quinta-feira, 22 de julho de 2004

dezasseis rosas

Amanha vou comprar um ramo de dezasseis rosas e vou mandar entregar a determinado sitio, pedindo, nervoso, sempre nervoso, que seja depositado nas mãos de uma mulher .
Amanha o ramo de rosas vermelhas, carregadas de paixão e carinho e respeito e admiração, vai ser recebido com amor. E depois eu chego a casa, ao fim do dia, e ele já estará numa jarra, resplandecente.
E os meus filhos dirão “parabéns pai” e eu ficarei ali, enternecido, a olhar para nós.

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