quarta-feira, 30 de junho de 2004

final...mente

Estamos na final.
Não havia necessidade de tanto sofrimento, tal a nossa superioridade.

Pauleta anda "morto". Scolari tem de ver o óbvio: mobilidade, eficácia, isto é, Nuno Gomes e Helder Postiga.

Vou beber um copo. Portugal ruleeeeeeeeezz.

em boa verdade...

Este artigo de Clara Ferreira Alves diz-me qualquer coisa:

1) Também ela se sente burlada.
1) Não há condições para sermos governados por Santana ou por Ferro.
3) É necessária uma terceira via.

Pergunto: e onde está essa terceira via? Eu, que votei em Barroso, já não sei o que fazer com o meu humilde voto. Compete-me dizer, por honestidade, que se Rui Rio se apresentasse a votos eu não hesitava (a votos, repito). Será desta?

portugal ruleeeeeeez


(Risos)... ainda duas notas antes de me agarrar à cerveja e me colar à televisão:

1) O Rui Rio agora já é qualquer coisa.

2) Pensava que o terceiro relógio do Frisk era aquele "swatch" do Euro2004 (afinal ele não abriu conta ordenado no BPI).

the show must go one

"suponho que Santana prefere eleições".
Eu também. De espantar é o ar comprometido com a caldeirada que ele fez com Portas e Durão. Todos sabem que Santana está "como peixe na água" quando anda em campanhas eleitorais. Se ele vier agora clamar por eleições, já vem tarde. Porque todos sabem que essa é a sua ultima e mais preciosa arma. Compete-me dizer que apenas a esquerda está a ser honesta. Fraca esquerda mas decentemente honesta (não estou certo se há alguém na esquerda capaz de subir ao palco e enfrentar Santana).
Ah!, e quando vemos homens como Pinto da Costa e alguns presidentes de Câmara a apoiar Santana é porque cheira a subsídios, despesas e mais despesas.
Isto não é um jogo de futebol, senhores.

notas sobre o pudim

Santana: pudim flan, instantâneo. À venda em qualquer grande superfície.
Sampaio: o "avozinho" do pudim Alsa. Tapam-lhe os olhos e ele consente.
Ferro: pudim fora de prazo. A abater do stock.
Bloco de Esquerda: pudim molotof. Pouca consistência, substância nenhuma.
Pudim da minha sogra: simply the best.

esta está muito boa, muito terrena

“a prova do pudim está em comê-lo”. Vai ficar caro, o pudim…

in Abrupto

terça-feira, 29 de junho de 2004

vou ali à manif e volto já...

para dizer umas boas aos socialistas que parecem aqueles meninos na comunhão solene: "a minha fé é melhor que a tua".

extra! extra!

Durão Barroso vai assistir ao Portugal Holanda com uma gravata de fundo azul salpicada de estrelinhas amarelo vivo. Só não se sabe se vai manter a desastrada combinação com a camisa, como aquando do Portugal Espanha.

uma coisa é certa

O PSD e o PS têm, de repente, o mesmo denominador comum: arranjar um lider de facto.

politica versus futebol

Scolari ouviu o povo e actuou em conformidade. Ninguém tem duvidas disso. Jorge Sampaio que lhe siga o exemplo.

GRANDE LATA

"quero comunicar a minha decisão em primeira mão aos portugueses" - MENTIRA!!

Hoje mesmo deixei de estar com "ACÉDIA": vamos todos dizer ao PR que há POVO em Portugal: TODOS Á MANIF DO PORTO COIMBRA E LISBOA.

hoje estou doente

... e fui ao centro de saúde da minha freguesia. o Sr. doutor mal me deixou sentar: "Acédia. O Sr. está com uma crise de acédia. Vá ao cinema, beba uma cerveja e amanhã já estará em forma novamente".

emotional weather report


segunda-feira, 28 de junho de 2004

diário

A minha mulher saiu de casa. Não, não me deixou. Foi para Linda a Pastora, para uma formação sobre violência e maus tratos. Volta sexta-feira, pela noitinha. Espero que me possa ajudar a conter a vontade que tenho em dar uma galheta a alguém.

Adenda: pronto, pronto, nada de violencia. A violencia é pior que o tabaco, porque o segundo mata e a primeira deixa marcas...e as psicológicas são as piores. Adiante...

muito curioso

Não recebi uma unica mensagem contra Santana Lopes e obviamente também não enviei nenhuma. Os operadores GSM já têm o Natal e o Ano Novo para encherem a mula.

- eu vou (anda também)

Manif no Porto (frente à câmara municipal) terça-feira, dia 29 às 19 horas.

burlado, pois

Luis Delgado, na sua coluna do DN de hoje, procura colar a atitude do Presidente da Republica perante a fuga de Barroso à anterior atitude que terá tomado perante a desistência de Guterres. Nada mais falso. Guterres saiu por não se achar capaz de governar, por ter verificado, perante os resultados das eleições autárquicas, que não tinha condições para tal. Podemos dizer que Guterres não terá os “cojones” do Postiga, mas nunca poderemos atirar-lhe qualquer sombra de pecado em matéria de seriedade e noção do compromisso para com os seus eleitores. Guterres deve ter dito aos do seu partido que era hora de mudar o rumo governamental, era hora de deixar o povo decidir, nunca por nunca fazer arranjinhos para que o PS continuasse no poder. Ora isto é muito diferente do que está a acontecer agora. Eu que jamais votara PSD vi em Barroso um homem diferente. Vi essa diferença quando ele trabalhou para o brilho de Deus Pinheiro. Vi essa diferença na forma como ele soube resistir ao PSD pós Cavaco. Vi essa diferença no modo como ele apoiou Rui Rio, contra tudo e contra todos. Vi essa diferença no seu programa de governo e decidi votar nele. Pela primeira vez em toda a minha vida votei no PSD e não votei no PSD, ou seja, votei em Durão Barroso. E também continuei a ver a sua capacidade de trabalho quando ele soube engolir o sapo Portas, mediante os resultados eleitorais – era o agora ou nunca de Barroso. Continuei a ver mais de Barroso quando ele disse, há bem pouco tempo, que tinha de prosseguir o seu trabalho em defesa de um projecto, não de uma imagem. Por isso eu também me sinto burlado. Sou mais uma voz que se junta à de Francisco Sarsfield Cabral: sinto-me burlado, pois. E ainda mais traído por ver que a governação do meu país está em risco de ser entregue aos dois maiores populistas de toda a história do PSD: Santana e Menezes.

manif em Belém terça-feira, dia 29 às 19 horas

E o Porto não se manifesta?

também tu...

Rádio renascença: "Luís Filipe Menezes, presidente da Câmara de Gaia, dado como certo nos Assuntos Parlamentares, por troca com Marques Mendes que abandona o Governo."

visões

(Dedico este post ao amigo Alex)

Coimbra sempre foi uma cidade mítica para mim. Desde miúdo que via aquela cidade com olhos de quem sonhava um dia habita-la, porque sabia-a de grandes homens como Torga, por exemplo. Em passeios escolares, daqueles passeios em que andamos com um olho nas miúdas e o outro nos monumentos, ficava ali a olhar para aquela torre, tão pequena mas tão eloquente… Com o passar dos anos e frustrado o desejo de “tirar um curso” (a vida, meus caros, ai a vida, não deixou) passei a olhar Coimbra com uma certa nostalgia daquilo que poderia ter vivido e não vivi. Aquela cidade linda passou a ser apenas uma etapa das minhas viagens a Lisboa. Passava a correr, almoçava no Rui dos Leitões ou no Manel Júlio (penso que é assim o nome da tasca) e olhava a “alta” com gosto. Já o mesmo não acontecia quando passava na baixa coimbrã. Aqueles prédios velhos, feios e desgastados davam-me uma sensação de abandono, de cidade sazonal.
No passado ano fui a Coimbra ver Lou Reed, numa praça bonita, quase gótica, e com uma plateia atenta e conhecedora da boa arte do velho Lou. Saímos tarde de Gaia e decidimos rumar directos ao local do concerto, comprar bilhetes e depois comer alguma coisa. Que desalento. Naquela Praça enorme só via bancos e portas fechadas. Nenhum local aprazível para uma bucha. Havia uma Pizza Hut e um MacDonalds, só isso. Cheios de gente. O staff do cantor estava todo na casa dos hamburguers. Foi o pasto possível, enfim. Depois do concerto ainda vagueámos pela cidade; nós os portuenses somos assim: gostamos de conhecer, de “desbundar”. Foi então que vi uma cidade defunta, morta de tudo, uma tristeza. Nem por isso deixei de gostar de Coimbra, nem tão pouco das pessoas. Não vi ares de violência, porque não vi ninguém. Um pasto. Viemos para o Porto, para o nosso canto sujo e negro e acabámos a noite nos nossos sítios.

plataformas de ser

Pela primeira vez um blog foi incontestavelmente a grande plataforma de alerta e apelo a uma certa forma de fazer política. Pela primeira vez alguém que tem acesso a todos os meios de comunicação social para opinar utilizou um blog para, em poucas palavras e através de imagens que valem muito mais do que qualquer coluna no "Público", lançar um grito de inconformismo. O “food-i-do”, não sendo, nem de longe nem de perto, um blog politico, e não sendo também militante de qualquer força política, está em condições insuspeitíssimas de se congratular com a honestidade, sentido de missão e coerência de um senhor que se chama José Pacheco Pereira. Obrigado.

domingo, 27 de junho de 2004

futebol versus política

A avaliar pelo lixo, propaganda estadonovista, intoxicação, confusão propositada, descrédito, cinismo descarado, hipocrisia velada, santanismos provincianos, gurus emproados, tanta merda junta, tenho que dizer bem alto: prefiro o futebol.

eu não quero lagosta fingida

Pobre país este que é de sardinhas mas exporta chernes e leva com lagosta fingida.

mas é isso mesmo que eu quero!!!

"Um bom argumento a favor da convocação de eleições...
...consiste em sublinhar que a formação de outro governo do PSD sem novas eleições significaria premiar indevidamente um partido cujo líder abandonou o cargo, desrespeitando o compromisso político com os eleitores, em troco de um lugar externo (tendo sido o único dos 4 primeiros-ministros mencionados para o cargo de presidente da Comissão Europeia que o não o recusou...) e dar-lhe a imerecida possibilidade de refrescar a legitimidade de um governo manifestamente desgastado, justamente depois de ter sofrido uma pesada derrota eleitoral demonstrativa do divórcio entre ele e a enorme maioria dos eleitores, permitindo-lhe enjeitar indevidamente o insucesso do governo cessante e formar um novo governo essencialmente votado a preparar as eleições dos próximo dois anos, fugindo assim à merecida punição eleitoral."

Vital Moreira in Causa Nossa

sábado, 26 de junho de 2004

a ver se leva

O Santana pode ser bom a vender jornais desportivos e a mandar construir passadiços para se pavonear neles com a porcaria do “jet set” nacional. Ele pode ser charmoso ( já tem o Mourinho e o Frisk a fazer sombra). Pode até ter sido presidente de um grande clube e ter confundido um “mailing” com uma ameaça nortista. Mas se ele quer governar o meu país, se ele acha que tem atributos para tanto, se ele ganha sempre eleições, então que tenha a coragem de ir a votos. A ver se leva o meu voto. O tanas é que leva.

eu quero escolher o primeiro ministro

ler isto sem demora.
visão do Abrupto: honestidade.
aos ultimos posts do João Miranda: vómito.
a este post do rui a.: aplauso.

sexta-feira, 25 de junho de 2004

ai estes nossos irmãos

Não há nenhuma seleção mais brasileira disputando a Eurocopa do que Portugal. Mesma língua, técnico verde-e-amarelo, jogador que nasceu em São Bernardo do Campo (Deco)... Essas e outras particularidades deixam os portugueses bem parecidos com brasileiros em qualquer partida de futebol. No folclore nacional, nossos antigos colonizadores são burros e sem criatividade. Mas, na verdade, eles têm as mesmas manias e costumes que os torcedores pentacampeões mundiais.

primeiro ministro

O "food-i-do" não tem dúvidas quanto a esta matéria: se Durão Barroso abandonar o cargo de primeiro ministro que se façam eleições. Mau ou bom governante, ele foi eleito democraticamente. Quem quiser ir para lá que se submeta a sufrágio. Chega de "Nunos Cardosos".

buy you a pint

Aviz

Caro Francisco José Viegas, eu também gosto muito de ler o seu "mau carácter" contra os ingleses. Imagino como seria esse seu carácter se Portugal perdesse.
Ontem fiquei a ver o "jornal das deiz", no GNT, só para cheirar um pouquinho da forma como o Brasil viu esta vitória. Nada demais. O facto do jogo, para a redacção, foi a bola ter mexido antes do Beckam ter batido o penalty. Também gostei do mau carácter do relvado da Luz.

má onda

Tinha descoberto esta malta neste dia e soube que o Carlos, um dos músicos com quem falei depois do concerto, partiu para o outro lado. Má onda malta. A minha homenagem.

os deuses

Nem sei por onde começar. Se foi bom? Se estava à espera? Se sofri? Se fui para a Ribeira com a mulher e os putos? Se encontrei um escocês que nos abordou e disse que estava absolutamente contente? Se fiquei rouco? Se acabei bebendo mais umas tantas cervejas? A resposta é um sim global, absolutamente positivo.

E tenho muito para dizer, obviamente. Dentro daquela perfeição transcendental, como equipa, tenho muito para falar. De como Rui Costa me encheu de orgulho, de como o treinador mostrou sagacidade e tudo o mais, para além da sorte. De como o Simão soube, só como ele sabe, colocar a bola no sítio certo para o golo. De como o Hélder mostrou a sua raça. De como o Deco, esse luso-brasileiro, humildemente deixou o Rui brilhar e trabalhou tanto lá atrás. Tanta coisa para dizer. De como foi hilariante estar a ouvir o Carlos Magno, naquele programa tardio que lhe deram, e os contribuintes o pagam, para dizer mal do Scolari e fazer a apologia dos “seus” jogadores. De como ele entrava em conflito com ele próprio e de como Carlos Amaral Dias o sossegava profilaticamente, sem magoar.

E uma coisa me salta da mente, indelével, abrupta: Staline conseguia apagar da história, das fotos oficiais, todos aqueles que ele considerava proscritos. Lembrei-me disto, assim revoltadamente. Os estalinistas da nossa praça nunca conseguirão retirar da fotografia esse proscrito que dá pelo nome de Ricardo Pereira. Os deuses tudo fizeram para que fosse ele a brilhar. Deixaram Rui Costa marcar, mas disseram: “Hoje tem de ser o outro a brilhar mais alto”. E assim foi. Glória aos melhores. Curvem-se em reverência, se fazem favor.

Uma palavra final para os nossos compatriotas na Inglaterra, os que embalam carne e apanham morangos lá bem longe de casa, os que não estão acomodados em magnificos cargos institucionais, os que mostraram o coração lusitano, os que sofreram momentos de terror. Esses merecem todas as comendas. Porque é deles a gesta heroica de serem portugueses.

quinta-feira, 24 de junho de 2004

19.35

Acordei. Ontem apanhei uma valente. Portugal vai jogar e tenho ouras. Não vou ao café ver o jogo. O blog fica para depois.

quarta-feira, 23 de junho de 2004

urbanismo

Dê uma olhadela à melhor casa de banho pública de todos os tempos.

viva ele

Hoje é S. João. O S. João é um santo muito popular. Gosto muito do S. João e também gosto dos outros santos, principalmente o S. Pedro de Afurada que é da minha cidade de Gaia. No S. João comem-se sardinhas assadas e pimentos e caminha-se muito pelas ruas e as pessoas batem com martelinhos de plástico nas cabeças. No S. João é normal aparecer o Presidente da Republica e levar umas marteladas também. O que eu gosto mais no S. João é do fogo de artifício, lançado lá em casa, e dos balões que ardem quase sempre. Viva o S. João. Ainda para mais, este ano, não vamos ser eliminados do Euro na véspera do S. João. O S. João era mais bonito se eu me chamasse João, mas o meu padrinho não quis.

Cerveja à borla

Este homem está mesmo disposto a pagar.

tragédia


Thanks to Simpelmail.com

ainda a bandeira

Encontrei aqui a melhor explicação da nossa bandeira.

terça-feira, 22 de junho de 2004

pois

Caro Rui, ainda bem que tu estás aí, sempre atento e disposto a contribuir com o teu bom senso. Sempre de olhar arregalado, apontando a injustiça, e de mão aberta, indicando caminhos.
O país está em crise sim. Eu estou em crise. Nunca passei por momentos tão complicados na minha vida profissional (esta coisa de ser empresário não é bem o mesmo que ser funcionário público). Mas Rui, sabe-me tão bem esta alavanca do futebol...

Tu sabes que a religião é, antes de tudo, uma alavanca que sustenta a vida das pessoas, as faz acreditar. O futebol não é, obviamente, uma religião, mas tem sabido tão bem a tanta gente que passa mal. Porque uma coisa é tu saberes que o país está mal, outra, bem pior, é tu estares directamente e inapelavelmente afectado por isso. E sonhar é muito bom, é um momento que sai, que deixa de estar no outro momento, o da inquietação.
É um paliativo, dirás. Mas faz o seu papel, alivia a dor e pode catapultar a vida de muita gente.

Quantos portugueses que passam mal hoje, ao terem o futebol, essa coisa menor, ao viverem esta euforia frívola, passaram a beber menos, deixaram de se drogar? Quantos portugueses, na falta do pão, da confiança, da serenidade deixaram de ser ainda mais violentos em casa, por viverem estas alegrias? Quantos portugueses passaram a amar mais, a entregar-se mais, a sorrir, só porque uma selecção os faz sonhar? era bom que alguém pudesse contabilizar isto, sabes Rui?

E fico-me por aqui, amigo, porque estou com ganas de me atirar contra todos aqueles que falam da crise mas vivem como "lordes". E obviamente tu irias ficar a pensar se eu te tenho assim em tão má conta. E tu sabes que não( e nem sei se retire este parágrafo, tão certo estou de que esses, os tais "lordes", se estão borrifando para esta treta franciscana).

san francisco

CNN.com - Rocket fuel chemical in California cow milk - Jun 22, 2004

No Speeka Da Englis

A bus stops and two Italian men get on. They sit down and engage in an animated conversation. The lady sitting behind them ignores them at first, but her attention is galvanized when she hears one of the men say the following:

"Emma come first. Den I come. Den two asses come together. I come once-a-more. Two asses, they come together again. I come again and pee twice. Then I come one lasta time."

"You foul-mouthed sex obsessed swine," retorted the lady indignantly.

"Inthis country....we don't speak aloud in public places about our sex lives.........

"Hey, coola down lady," said the man. "Who talkin' abouta sexa? I'm a justa tellin' my frienda how to spella 'Mississippi'."

I BET YOU READ THIS AGAIN!!!

[thanks to Virtual_me (link à direita)]

livre directo

aqui e veja estes grandes malucos da bola.

a quem interessar ll

aqui e veja um comparativo entre as duas mais populares mulheres insufláveis do mercado.

a quem interessar

aqui e saiba como se diz "Eu sou lésbica" em várias linguas (quase todas).

poesia

aqui e leia um poema realmente "food-i-do".

se ainda não reparaste

O Nelson fez uma referência a uma posta do Alex (isto está a ficar bonito), onde este tenta justificar aquilo que já se sabe. Que é um solitário, como poderia e pode ser muitas outras coisas. Só quem lê meia dúzia de posts do Alex e outra meia dúzia de comentários, e se tiver 1% apenas de perspicácia, facilmente conclui que este rapaz não anda bem. Apesar dos teatros, das exposições e dos cinemas este amigo tem um problema. Ele vive um problema de solidão e não o esconde (não sei se voluntária ou involuntariamente).

Depois o Alex cita este texto. Fui lá ver e só faço um comentário: eu tenho uma vagina e não tenho inveja de quem tenha duas. Ponto final (este comentário, perdoem-me a vaidade, é mesmo muito subtil).

E mais adianta o Alex uma data de disparates e lugares comuns acerca do Porto e das pessoas do Porto. Não me ofendo porque sou de vistas largas. Vivo demais esta cidade e amo-a de tal maneira que até consigo ver nela coisas menos boas. Mas o que ele ali atira não é nada mais, nada menos do que meia dúzia de clichés que poderiam ser ditos a propósito de qualquer outra grande metrópole. Indigentes, muitos. Betinhos, bastantes. Velhos, cada vez mais. E depois? É isso que nos faz solitários? Não creio. A solidão é uma estrutura criada pelo indivíduo, muitas vezes rodeado das mais variadas amizades. Por isso não me espanta que haja muita gente a viver em solidão, no Porto ou na Conxixina.

Alex, se ainda não reparaste, o Porto, nos dias que correm, está mais jovem do que nunca. Ainda sexta-feira fui à minha Ribeira e quase não cabia lá. Ainda hoje fui à baixa e era só malta nova, bonita e, certamente, interessante.
Penso, sem malícia, que a nossa maior virtude terá que ser a de saber cultivar o virtual sem deixar de experimentar o real. E o real é que é bom, nem que seja na Rua Escura (conheces?). Toma lá um abraço.

quanto vale uma bandeira

Por uma bandeira tudo pode acontecer. Tinha acabado de colocar uma daquelas bandeiras de Portugal, com suporte e tudo, no vidro de trás do meu carro quando, em plena auto-estrada, o raio do engenho, mal colocado suponho, dá um pinote e vai parar à escapatória. Isto aconteceu hoje de manhã, mesmo depois de passar o nó de Vilar de Andorinho, em Gaia. Não tive outro remédio senão continuar a marcha até bem junto da ponte do Freixo e, só ali, tomar a saída para Gaia, invertendo o curso. Contava que, em chegando de novo ao nó de Vilar de Andorinho, retomaria o sentido para o Porto e encostava à berma para apanhar a “minha” bandeira. Mesmo a chegar ao local, ainda no sentido Porto- Lisboa, olho para a minha esquerda e vejo um mariolas a colocar a minha bandeira no sua camioneta tipo Mitsubishi Canter, de caixa aberta, e carregado com tábuas. Buzinei estridentemente enquanto fazia o nó para virar a Norte. O raio do manganão fez orelhas moucas. Tramado. Acelerei, e, mesmo antes da ponte do freixo encostei à camioneta e sinalizei convenientemente o meu fito. Não é que o espertalhão me ignorou compulsivamente? Ó raio dum caneco. Já a subir o “estádio do Dragão” insisto com o ladrãozeco, mas ele nada. Fiquei possesso. Decidi ali mesmo tomar o encalço daquele filho da mãe até onde fosse preciso ir. Entrámos na Via Norte e ele, sempre indiferente, nada. Eu sempre a insistir. Ao passar pela Efacec a camioneta faz-me uma finta. Sai, abruptamente, em direcção a S. Mamede Infesta. Não o dei por perdido. Mais à frente, agora junto à Super Bock, saio também e vou esperar que ele me apareça, em sentido contrário, para retomar a “Via Norte”. Assim foi. Ele a passar, com a bandeirinha, a minha bandeirinha a esvoaçar ao vento e eu a dar máximos, ali numa transversal.Parecia um filme. O que se passaria na cabeça daquele ladrãozito de ocasião? Teria pensado: “o gajo é food-i-do”. E lá entrámos na Via Norte, eu sempre atrás e a sinalizar constantemente, ora com os máximos, ora com a mão. Ele sempre impávido. Eu tinha ainda alguns quilómetros a meu favor, já que o meu escritório é na Maia, de modo que segui o seu encalço, tranquilo – marcação Homem a homem, como convém. Passámos a Maia e eu já deveria ter saído da “Via Norte”. Optei por seguir na peugada do malandro, numa jogada de autentico Póquer: “ tu deves estar próximo do teu destino e, estou certo, não vais querer levar comigo a reclamar o que é meu”. Estávamos já no Castelo da Maia, eu a desesperar porque tinha que virar na rotunda do “ISMAI” e ele parecia mais decidido do que eu. Até que surge um dado novo, o trânsito naquela zona abranda bastante. Eu pressionava-o constantemente. De súbito vejo o braço do meliante muito esticado. Olho para a bandeira e ela deixa de estar hirta.Pensei: "estás a chegar ao teu destino. tem de ser agora. Se passas a rotunda eu vou ter que desviar". Mesmo ali na rotunda do “ISMAI” a bandeira cai. Eu abrando. Apanho a minha bandeira e faço-lhe um estridente manguito. O homem seguiu a sua marcha. O que terá ele pensado? O que vale uma bandeira.
E foi assim que eu vivi uma história sobre a bandeira de Portugal. Conto-a com um sorriso nos lábios. Este final feliz só me dá mais força para continuar a lutar por um objectivo. Nem que seja uma simples bandeirinha de Portugal.

domingo, 20 de junho de 2004

força, muita força, portugal


pão de forma

Ao ler este texto e os respectivos comentários (cada vez me mete mais impressão esta coisa de comentários – eles são úteis para os “blogs chats”, o que não é o caso do “food-i-do”, enfim) lembrei-me de como podemos ser injustos para os nossos patrícios que andam por essa Europa fora. Evidentemente que há pessoas e pessoas. Penso que na generalidade, os portugueses são amigos d ajudar e quando se tratam de outros portugueses a vontade de ajudar é ainda maior. Estou a lembrar-me de uma experiência que tive em 1985, quando estava eu de regresso a Londres, depois de uma viagem frustrante, à boleia, para o sul de Inglaterra, a ver se apanhava boleia para a Portugal. Chegara a Londres cansado e com fome. Estava farto de dormir na Victória Station e deu-me para vaguear um pouco por um jardim próximo da estação (não me lembra agora o nome). De repente ouvi um vozeirão vindo de uma rádio. Era um relato de um jogo europeu do Porto . Só ouvia “Celso para Juary”, etc. Ora bem, estava ali um português com um grande “Sanyo” a ouvir um relato e eu meti-me á conversa com ele. Era do Norte, Gondomar, e trabalhava nas limpezas de alguns snacks londrinos ( tipo Wimpyes, etc). De modos que o patrício me acolheu bem e fez-me acompanha-lo enquanto limpava alguns bares ( só pelo prazer de conversar, de saber como andavam as coisas), fornecendo-me a comida que eu quisesse. Fui muito bem tratado e só não fiquei mais tempo com ele porque tinha mesmo que regressar a Portugal. Já em Paris, ainda tinha a mochila cheia de sandochas, aqueles sandochas em pão de forma triangular (hoje já uma moda em Portugal).
Por isso não estou nada de acordo com aquele texto da Catarina. Nada mesmo. Há portugueses tão bons como qualquer pessoa. E se eu me pusesse para aqui a contar as vicissitudes de um português na Europa, quantas vezes mal tratado por essa gente tosca e de pele mais branca que o “tide”...bom dava pano para mangas.

há algum mal nisso?

Há muita gente que não liga mesmo nada a futebol.
Nos dias que correm, Portugal tem sido varrido por uma onda de cores internacionais e, obviamente, nacionais, mas há ainda quem não ligue nada a futebol.

Há muita gente que gosta mesmo muito de política.
Nos dias que correm, portugal não tem vivido uma onda de acontecimentos políticos internacionais e, obviamente, nacionais, mas há ainda quem ligue muito à politica.

Há muita gente que gosta muito, mesmo muito, de dar opinião.
Nos dias que correm, Portugal tem sido varrido por uma onda de futebol, mas há muita gente que, obviamente não gostando nada de futebol, não resiste em dar a sua opinião.

E eu pergunto: há algum mal nisso? Parece que sim. Dá ideia que são de hoje esses "serrões" e outras couves, sempre de pontaria afinada e dispostos a disparar a torto e a direito. Quem anda distraído pode bem ficar com a ideia de que há "desemprego" nos outros sectores da vida portuguesa. Nada disso: o que aconte é simples. a vida portuguesa está-se nas tintas para tudo o que não seja futebol.

sábado, 19 de junho de 2004

pecado

Acabei de devorar uma tablete de chocolate “Milka”, com avelãs. Tenho repentes destes e as tabletes de chocolate andam na minha vida desde muito pequeno. A minha mãe está em França e sempre que cá vinha, no Verão, trazia imensas guloseimas. Eu fartava-me de comer chocolate, às postas, daquelas tabletes enormes, com avelãs “abogalhdas”. De modo que, por vezes, dou comigo nestas ondas “freudianas”.
A minha mãe vem para cá, definitivamente, neste Verão. Talvez me traga a ultima tablete de chocolate. E eu, agora “homem”, finjo que é para os meus filhos, mas acabo, fatal e deliciosamente, por ser eu a devora-la. Pecado.

ainda e sempre nina simone

possuir esta preciosidade não é uma obrigação, é um conceito.

ribeira

Ontem fui à Ribeira beber uma cerveja. A "Ribeira Negra" de outros Verões tinha dado lugar a uma tela gigante de tons amarelos e azuis. Os adeptos da Suécia e da Itália inundaram a praça. Os bares tocavam musicas suecas e os nórdicos esbracejavam com os copos meio cheios de cerveja. De vez em quando, por de entre a multidão, ouvia-se um sonoro "Arriva Itália".Também se deram vivas à nossa selecção. E ouve até um momento de alguma intensidade quando, todos virados para o S. João (de Cutileiro) que mora naquela fachada virada para o rio, se cantava "Portugal Allez"

sexta-feira, 18 de junho de 2004

adopte (bom fim de semana)


meus favoritos

A minha lista de favoritos foi actualizada. Podem utiliza-la à vontade.
Para acrescentar mais blogs, por favor, notifique-me por e-mail.

blo.gs favorites for Altino Torres

coisas de nada

P estava particularmente falador. Tinha de se ausentar mas ainda arranjou tempo para mais uma cerveja. Falava-se de homossexualidade, de como vemos a coisa quando a plateia é composta por gente de trabalho, simples e sem aqueles tabus próprios de quem se preocupa muito com a imagem.
P é um daqueles tipos sem papas na língua, capaz de se desprender de qualquer moral, tendo como código de conduta a franqueza e a simplicidade da vida que leva. Por isso P ficou mais um bocado. Acendeu um cigarro e falou da sua experiência com homossexuais. Não os homossexuais giros e saídos do armário, cidadãos alinhados, que têm os seus namorados. P desafiou-nos a ouvirmos a sua história e de como aviou um “panilas” apenas e só pelo “ bago”.

Anos oitenta. A pasta era pouca

P trabalhava numa fábrica, em Gaia, e normalmente vinha de boleia. Certo dia, a boleia faltou e ele, sem delongas, atirou o dedo em riste para o meio da estrada, braço esticado, à espera de uma alma bondosa, disposta a ajudar. Um carro abranda e, em marcha quase fúnebre, pára uns metros adiante. P corre para a viatura e pergunta:
- Vai para os Carvalhos?
O homem demora um pouco a responder. Podia ir apenas para Espinho, ou para o Porto, pela ponte da Arrábida. Que sim, que passava lá.
P entrou no carro e, dada a pouca distância do percurso, trocaram conversas de ocasião. Em chegando aos Carvalhos, P informou, tranquilo:
- Olhe, eu saio já aqui.
O homem, solicito, inquiriu:
- Deixe estar. Eu tenho tempo e posso leva-lo a casa.
P já tinha percebido qualquer coisa naquele homem. P sempre foi um tipo perspicaz e concluiu em pensamento que estava perante um “rabicha”.
O homem desceu a estrada para a aldeia vizinha e P fez sinal para sair. Dirigiu-se para o lado contrário da estrada, simulando morar noutra banda da aldeia, evitando assim ser assediado, um dia destes, mesmo à porta de casa. O homem ficara ali, à coca por breves momentos, acabando por reiniciar a marcha, frustrado.
No dia seguinte, em faltando a habitual boleia, P volta a estender a mão e a mesma alma caridosa volta a parar o carro.
- Então? Por aqui? Entre. Atirou confiante.
P entrou e, a partir desse momento a conversa foi mais franca.
- E se fossemos tomar uma cerveja?
- Olhe, eu vou ser muito directo, atirou P, se tiver aí dez contos eu faço-lhe o serviço, mas primeiro passe para cá o dinheiro.
-Eu dez contos não tenho, mas tenho dois e quinhentos.
- Pode ser.
Lá foram os dois para a Senhora da Saúde, um parque situado no alto de um antigo castro onde mora uma igreja, rodeada de jardins difusos e arvoredo abundante.


P contou-nos isto com tamanha naturalidade, ênfase que só visto, e depois contou outras histórias que se lhe seguiram (“a pasta era pouca”). Eu ouvia e ria, em afinada orquestra com o resto do grupo. Pensei na espontaneidade com que P contava as suas experiências. Fumei o último cigarro, estava frio, e fui para casa. Pensei no blog, no raio do blog, e atirei-me a este texto.
P, se algum dia ler isto, que me perdoe por estar a servir-me da sua generosa autenticidade.

quinta-feira, 17 de junho de 2004

nina

A Patricia "botou" Nina Simone a tocar. Um dia destes roubo-lhe a "mukiza". Agora a sério: soube muito bem ouvir uma musiquinha gostosa neste fim de tarde quente e ...fresco. uauuuu.

malícia

Uma mulher que ouve a bancada central, o lazaro, o costa e o sousa, tem mesmo de ser grande mulher. Uma mulher que ouve a bancada central não precisa de "Joyces" para nada. Mostra que já saiu dessa fase da lua e predispõe-se a descer à terra dos "Ulysses".

nota desencorajada de um homem novo

Acendo um cigarro e afronto-me de fumo branco e espesso. Imagino o que vai lá por dentro. Pior do que aquela fornalha é o inferno que arde lá encima, no pensamento. Chamas invisíveis que se consomem deste fumo que inspiro. Um corpo atolado assim, quase sem munições, já gasto pelo “ardume” de estar vivo.

seu maroto

A civilização romana no seu melhor.

ser pobre

A Comissão Europeia considera um cidadão pobre quando ganha apenas 60% do salário médio do país onde vive.

Assim temos:

Países............Salário médio................Limiar da pobreza

Portugal..........129.311$00 (645EUR)........77.586$00 (384EUR)

Grécia............234.103$00 (1.167EUR).......140.462$00 (700EUR)

Espanha...........242.182$00 (1.208EUR).......145.309$00 (725EUR)

Alemanha..........536.089$00 (2.674EUR).......321.653$00 (1.604EUR)

Reino Unido.......545.912$00 (2.723EUR).......327.547$00 (1.634EUR)

Dinamarca.........610.869$00 (3.043EUR).......366.521$00 (1.828EUR)

Luxemburgo........644.149$00 (3.213EUR).......386.489$00 (1.928EUR)

Conclusão: É bom ser-se pobre no Luxemburgo...

elas resistem

As bandeiras portuguesas continuam nas janelas. Não padecem de mácula, embora muitas vezes desprezadas. São estas bandeiras os mesmos sinais que, outrora, marcavam, de forma indelével, a nossa raça, o nosso povo. Sim, nós somos uma raça, a mais pintada com todas as cores. Somos uma raça universal (não há que temer represálias dos arautos da nova moral: o politicamente correcto). E, povo que somos, devemos gostar de nós, melhorando-nos, aprendendo, mas com o gosto saboroso do amor próprio.

Desfraldem as bandeiras, vivam a portugalidade. Ela existe e continuará viva por longos séculos.

Não interessa se és católico, judeu ou muçulmano. Não interessa se és caucasiano, africano ou hispânico . És português, tens uma bandeira, um orgulho. Desfruta.

quarta-feira, 16 de junho de 2004

portugal-russia (duas coisinhas)

Aquele abraço do Deco ao Rui Costa foi um enorme chapadão a todos os pacóvios da nacional clubite.

E já agora uma nota, direitinha, para esse apátrida do Aviz: se no estádio do dragão ganham sempre as equipas de azul e branco, no estádio da Luz, a catedral, a equipa nacional ganha sempre, independentemente do onze escalado.

seja feita a vossa vontade

Scolari fez aquilo que querieis: colocou o Deco no lugar do Rui Costa e baniu o Fernando Couto. Oxalá tudo corra bem. Fico mais contente, muito mais, por verificar que o que ele mudou mesmo foi o sistema táctico. Com mais ou menos "art deco", o novo sistema táctico oferece-me melhores expectativas.

celebrando o euro 2004


aqui e veja a celebração de uma selecção

virtual replay

Aqui pode ver "repetições virtuais" dos principais lances do Euro 2004. É só escolher.

descontraia-se

Enquanto não começa o "nosso" desafio vá aqui e descontraia um pouco.

ver claramente

Logo mais Portugal viverá uma hora e meia de angústia, esperança e, por ventura, alguma glória efémera. Não adianta muito dar a receita para o jogo. Não me interessa muito divagar sobre quem deverá jogar. Por mim basta ver a bandeira portuguesa num atleta para lhe dar todo o meu apoio. Torço por eles, pois.

Abordando o tema pela via do que se ouve e do que se lê, é notório que há uma divisão absolutamente tolhida pelo daltonismo pacóvio dos portugueses em geral. Do mais anónimo cidadão até ao mais mediático, todos eles alvitram putativas soluções para que Portugal ganhe e, em uníssono, pedem que rolem as cabeças dos alegados culpados. Má sina, ser português. Já não basta sermos pequenos: temos mesmo que parecer pequenos.

O “food-i-do” está muito atento ao que se vai escrevendo sobre o Euro 2004. Consegue ver, claramente, as sombras dos carrascos. Eles andam aí, escondidos e cheios de baba, à espera de entrar em cena. Hoje talvez seja o momento deles.
O “food-i-do” garante que os confrontará, num grito de guerra aos anáforas, aos anões cabeçudos e a todos os “atiradores de pedras”.

terça-feira, 15 de junho de 2004

adopte, sim?

Cara Inês Alva, eu tenho o hábito de visitar o seu "Azimutes". Confesso que gosto de como escreve e do que escreve. Por vezes fico confuso, páro um instante, releio um parágrafo ou outro e, juro que não é por mal, ás tantas penso que lhe vai fazer muito bem adoptar.

duas coisas

Ainda tenho duas coisas para dizer. Há dias estava eu a ler mais um relambório no “Aviz” e dei conta de uns parênteses onde o F.J.V afirmava (e cito de cor por via da “prop intel”) que até nem gostava muito da bandeira portuguesa. Comentei isto com a minha mulher ( “esse gajo só percebe de cervejas que não bebe”) e os meus filhos e, às tantas, o meu Alexandre atira-me: “Pai, mas as cores da bandeira significam a esperança e o sangue derramado nas guerras”. Claro, com maior ou menor acerto, algum significado hão de ter. Depois falámos sobre os escudos e os sete castelos (não os sete pagodes da Fundação Luis Figo e do Eng. Belmiro de Azevedo) e a esfera armilar. Daí que me tenha ocorrido fazer um apelo ao Alex: elaborar um texto sobre a Bandeira de Portugal. Estou seguro que vai ser útil a muito boa gente. E vai complementar a excelente ideia do Nelson que postou todas as bandeiras de Portugal. O meu Alexandre agradece e eu também.

propriedades

O “food-i-do” saúda o ressurgimento do "100nada". Para visitar com prazer.

A "Bomba Inteligente" anda preocupada com a propriedade intelectual e defende-a com unhas e dentes. No que me diz respeito acho que tudo aquilo que se escreve num blog fica depositado no chamado "domínio público", logo, deixa de ser propriedade de alguém, muito menos intelectual. Quando se linca uma frase, não sendo simples "copy past", o que ali fica representado é a cortesia e a "netiqueta", o que é, de certa forma, a mais genuína maneira de conceder-se alguma propriedade ao autor da mesma.

Pior do que lincar uma frase é colocar fotos. Principalmente de pinturas. E faço saber que no início o “Abrupto" nem sequer mencionava os autores das excelentes imagens ali postadas. Ou seja, eu coloco imagens no meu blog que já estão no domínio público e quem as quiser proteger sempre pode assinar as mesmas (veja-se o caso do "Barnabé" que, normalmente, lhes coloca um carimbo do tipo "A Sementeira de Alípio Dias".

segunda-feira, 14 de junho de 2004

“Scotch Brit”

Boa noite. Deixemos a política, e as eleições europeias, para os “políticos” (eles estão a sair-se muito bem, aqui na blogosfera) e falemos de futebol. Se tanta gente se absteve de votar e atendendo ao facto de que as audiências mostram um grande interesse pelo Euro 2004, e se a adesão dos portugueses é aquilo que se sabe, então, falemos de futebol.

Eu vi Portugal a jogar mal. Vi os jogadores abaixo daquilo que lhes é normal. Também acho que o Scolari falhou, principalmente por se ter preocupado com a sua imagem, em prejuízo da qualidade futebolística da “Nacional”, enquanto equipa de futebol no seu todo. Estou desalentado, obviamente, e também considero que “A vitória seguinte é tão possível como a derrota pretérita” (brilhante esta frase, não acham?). Aguardemos. Sejamos positivos.

O meu querido amigo Orlando atira-se à nação benfiquista como sendo estes os verdadeiros pais da derrota portuguesa de sábado. Eu bem sei que para ele, e para tantos outros portistas, é difícil o paradoxo que a seguir explico: no tempo de um Benfica Europeu ( note-se que venceu duas taças dos campeões consecutivas, sendo que, só nessa década, foi a 5 finais da mesma prova) a base da selecção nacional era toda ela constituída pela equipa do Campeão Europeu – o Sport Lisboa e Benfica. E custa muito aos portistas verem a base da sua equipa campeã europeia ser ignorada por quem decide. É frustrante, percebo. Mas eu também sou capaz de ver o problema deles. Não me custava nada ver na “Nacional” alinharem o Baía, o Ferreira, o Carvalho e o Valente. Depois o meio campo com o Mendes, o Costinha, o Maniche, e o “Mário Coluna” deles, o Deco. E, por absurdo, até admitia a naturalização do Derlei, e a destituição do Scolari em favor do Mourinho e até mesmo a impugnação do Madaíl em favor do Pinto da Costa. Mas, face a todas estas mudanças, e tendo como base aquilo que tenho visto da França, da Inglaterra, mesmo da Suécia e da Dinamarca, tenho sérias duvidas que conseguissem fazer melhor que a “Nacional” do mouro Humberto Coelho que, apesar de perseguido foi só capaz de descobrir o Costinha e encostar à box as vacas sagradas de então.

Deixando o mundo do absurdo, agora muito sinceramente, o que não sou capaz de admitir é que, após um jogo da selecção, o azul aponte o vermelho e o vermelho aponte o verde, para a seguir o verde apontar o azul, numa “pescadinha de rabo na boca” , acusando-se mutuamente, flagelando-se sem perceberem que devemos ser os únicos europeus a ter essa prática parola, saloia, mesquinha e perfeitamente provinciana. Alguém vai dizer em Inglaterra que o “Scotch Brit” lá do sitio é melhor que o Beckham só porque este falhou um penalty? Vai?

nada mais a conversar (obrigado.)

domingo, 13 de junho de 2004

falharam

Não interessa muito escalpelizar as razões pelas quais Portugal perdeu o jogo com a Grécia. Já ouvi muito especialista e encarreirado e só me deram vontade de rir. Já ouvi muito treinador de bancada e só senti pena. O facto é que todos os jogadores estiveram mal. Uns piores que outros, mas, no essencial, todos mal. Quando se ganha há também a ideia de que todos estiveram bem, embora uns tenham estado melhores que outros. Então porquê andarmos a alvitrar as teorias mais absurdas, consoante a latitude clubista de cada um? Eu bem que poderia estar aqui a bater em atletas de outras latitudes. Escuso-me a tal. E estou um tanto espantado com as reacções de alguns bloggers sobre este tema. Os blogs de referencia que visito, eles sabem quem são, não alinharam pela arte de descascar pessegueiro. Preferiram alguma contenção porque devem estar, como eu, muito desiludidos. Sem armar em sociólogo acho que em primeiro lugar está o sentimento e só depois vem o ressentimento. Ainda não vi muito ressentimento, salvo um ou outro caso. Sinal de que ninguém pode sacudir a água do capote. Sinal de que, mais azul ou mais vermelho, eles falharam no colectivo. Esperemos que recuperem bem e depressa.

sexta-feira, 11 de junho de 2004

portugueses ou nem por isso

O Perestroika publica um excerto da "antene 2", onde Luis figo insiste na ideia de que Deco é um indesejável na selecção.

inevitável

Internaram João Mendes Cruz. Mais tarde ou mais cedo, isso era inevitável. Que recupere bem e depressa.

Silêncio

Engraçado. Fui ao Aviz, um blog que já não debate nada, e não vi lá nenhuma frase curta, fazendo referencia ao grande futebol clube do porto. Passei no Blasfémias e não dei conta de qualquer longo texto, homilia, apelando a reverencias para com o dragão. Fui ver a "imprensa desportiva" e deslindei o caso: ontem, no estádio Dr. Filipe Menezes, no Olival, mais de cinco mil pessoas , Pinto da Costa incluído, assistiram à conquista de mais um campeonato de Juniores. Assistiram porque quem festejou foram os benfiquistas. Por isso este sabático silencio.

a frase

"no preciso momento em que tu vês um barata, já estás a ser observado por 100".

(esta frase foi-me dita, há muito tempo, por um amigo, Carlos Reis, ao sabor de um copo e de uma boa conversa. O Carlos está em Angola. Um abraço Carlos)

quinta-feira, 10 de junho de 2004

Quinta-feira

Boa tarde. Estou espantado. O Sr. Pacheco Pereira escreveu no "Público" qualquer coisa sobre as campanhas eleitorais. Ficou provado aquilo que eu disse há uns tempos atrás: frete. Tem sido um frete terrível sempre que ele aparece em campanhas. Não sei se ele está a ser franco. Sei que afirma aquilo que eu conheço dele: ficar à espera, lá no alto do seu pedestal, que a malta vote nele. Não querias mais nada.

Lérias, meus caros. Estes tipos são uma cambada de "filhos da mãe". Queriam o tacho sem trabalho algum. Servem-se de um caso clínico, utilizam-no como uma bandeira para reivindicarem o que sempre desejaram: fazer nenhum. Ainda por cima este senhor tem o desplante de dizer que andou "xis" kms de carro. Olhem para ele, coitado. Mete pena.

Ao passar os olhos pelo “Bloga-me Mucho” , hoje por hoje, o melhor blog português ( o mais honesto, pelo menos), fico cada vez mais convencido de que a “chulice burguesa” anda por esta blogosfera como baratas em doca pestilenta. Um dia destes, de vencido, desando daqui para fora.


Morreu Lino de Carvalho. Um dos meus. Um dos que sempre trabalhou pela causa pública e jamais se queixou. Um verdadeiro comunista. Um bravo. Até sempre camarada.

quarta-feira, 9 de junho de 2004

Para que se perceba bem o alcance que pretendi dar com o post anterior vou colar aqui, com a devida vénia, um comentário que o Jumento fez a um "post" publicado no Fumaças, a propósito da abrupta morte de Sousa Franco:

Post do Fumaças:

De lamentar a morte do candidato do PS, principalmente nas circuntâncias em que ocorreu: por desacatos na lota de Matosinhos entre membros de facções do PS local! A política à portuguesa, no seu pior!


Comentário do Jumento:

Meu Caro Carvalho Fernandes,

Pelo amizade que lhe tenho aqui vai uma crítica minha a este post.

Que houve peixeirada em Matosinho não é nada de novo, e até foi no seu ambiente próprio. Que Sousa Franco faleceu pouco depois também é verdade.
Mas estabelecer uma relação entre os dois factos é um pequeno abuso que preferia não ter lido neste blogue que é um dos que mais aprecio; e principalmente porque está acabando por juntar a sua voz, uma das vozes honestas que se por aí se ouve, ao que de pior há por aí, como veremos...
Isso não quer dizer que hoje como todos os dias não seja nosso dever criticar e condenar o que vai na política à portuguesa, onde se comem uns aos outros com tal violência que teremos que pensar se é na causa pública que estão a lutar.
Esse debate é de hoje é de ontem e vai ser de amanhã.

Mas pelo que eu conheci do Prof. Sousa Franco não estou em crer que mesmo sabendo do risco ele teria receio em ir dar a cara junto do povo que serviu com a integridade que vemos em poucos. Sousa Franco não temia o seu povo, os seus vivas ou seus apupos como outros que optaram por fazer da campanha eleitoral um passeio gastronómico, longe, muito longe, dos que os vão eleger.

Um abraço


Conclusão:
1- O Fumaças escreveu o que escreveu mas vi ali alguma franqueza e generosidade.
2- Quanto aos blogs políticos, mantenho que houve um lapso de espera sim. Um conveniente lapso de espera a fim de se confirmar qual o rumo politiqueiro que deveria ser ser seguido. Uns homenageiam, outros suspendem as campnhas. No fundo a política "cá dentro" é um reflexo daquilo que se diz e faz nos bastiões dos partidos. E eu quero que se lixem os partidos e as suas cartilhas. Morreu um homem. Não façam disso uma colagem aos vossos interesses.

a morte, estupida e abrupta

Bom dia. Morreu Sousa Franco, um político, um homem. Os jornais falam em desacatos e alguns blogs referem-se a isso. Pouco mais se sabe. Morreu um homem da política. Da mesma política que alimenta este blog, e este e mais este. Eles ainda nada escreveram sobre a notícia do dia. Devem andar a fazer o trabalho de casa. para eles a morte não é, em si, uma forma de política. Eles precisam de estar na posse de todos os ingredientes para, só assim, com margem mínima de erro, darem o seu contributo para a transformação de um facto normal das nossas vidas, num facto exponencialmente político.

O "food-i-do" está, “apoliticamente” de luto e envia as sinceras condolências à família de Sousa Franco.

terça-feira, 8 de junho de 2004

ainda por outro lado

Volto ao tema do anterior post, certo de que aproveitaram a oportunidade para conhecerem um pouco de Richard Zimler (os que já conheciam façam o favor de ignorar esta observação). Ontem foi um daqueles momentos televisivos em que fiquei completamente grudado no écran. Eu sei que estou a ser um tanto "snobe" ao reforçar que vi uma entrevista cultural. Aceito até que me chamem pseudo intelectual. Numa época em que anda tudo virado para o futebol e para as eleições, ninguém quer saber se o Altino Torres viu determinado programa. Concordo. Humildemente, dou o braço a torcer. Dou o braço a torcer porque, de facto, vejo ser dado cada vez mais relevo aos escritos superficiais. Qualquer um pega em meia dúzia de caracteres, alinha-os, dá-lhes uma certa pontuação e, entre duas ou três frases, atira um "fode-me", ou um "quero que me comas". E o povo adora, vai atrás. O povo está a ficar pipi, juro que está. E por isso eu peço que me deixem falar de um escritor. Nem que seja para dizer que ouvi o que ele tinha para contar. Nem que seja para dizer que ele demorou três anos para que uma editora pegasse no trabalho dele. Por isso peço que me deixem desabafar.
Agora podeis ir. Podeis correr atrás dos idiotas que , em nunca tomando um livro nos braços, se julgam autênticos pais da escrita, astros do teclado. Ide, tendes um blog à beira de um simples clique. Corram. Eu tenho a minha ignorância e , por isso, sou um homem feliz.

por outro lado


Foi muito bom ter conhecido um pouco mais deste gajo. Ah! se todos os judeus fossem como ele, se todos os escritores tivessem a humildade dele. Ah! se todas as entrevistas fossem "daquele lado".

Bom dia

Terça-feira. Tomando um tranquilíssimo “cimbalino”, olho a televisão que mostra as primeiras páginas dos jornais de hoje. Parece que alguém viu um “ovni”, dizem. Puxei de um cigarro, acendi-o e, ainda com o cabelo meio molhado, por força do gel, levantei-me, paguei o café e desandei apressado. Entrei no carro e liguei a “voxx” que me ajudou a perceber que ainda há sítios onde não me fodem a cabeça com imbecilidades.

segunda-feira, 7 de junho de 2004

noite

Jantei bem. Na televisão só se fala de futebol. É o começo de uma verdadeira masturbação de bola. Entretanto consta-se que alguém vai votar para o Parlamento Europeu. Eu não precisei de ler o "Ensaio Sobre a Lucidez". Eu já me estou a cagar, há muito tempo, para os deputados europeus ( não sou de cagar para frasquinhos). Eles querem é saber dos cinco mil continhos mensais, mais nada.

o amor


Num mundo cada vez mais globalizado, com tendencia para o individualismo cego, esta mulher mostra alguma coisa. Mostra algo que nos escapa diariamente quando pretendemos fingir que nada temos para dar.

Vai um joguinho?

Bom dia.Pandaf Golf é o sitio ideal para uma pausa. Divirta-se

domingo, 6 de junho de 2004

serralves, o museu






o Alex em grande pose

serralves, o parque
















uma certa saudade

Domingo. O padre da minha freguesia é um daqueles sacerdotes extremamente possuídos de carga espiritual. As suas palavras encerram melopeias terrivelmente sonolentas e, quando estamos perante uma plateia de miúdos, transformam-se em autenticas panaceias nauseabundas. Ao ouvir este cura digo sempre para comigo: "preferia mil vezes o anterior pároco", o espalhafatoso Padre Marçal, antigo missionário em África e, por conseguinte, herdeiro das mais pimbas práticas festivas na tarefa de dirigir o seu rebanho.
Honestamente, nunca gostei de Ronald Reagan, que agora nos deixou e, comparado com o actual presidente dos estados Unidos da América, tenho que afirmar que me deixa uma certa saudade, tal como o Padre Marçal.

Hoje sempre vou a Serralves. Daqui a nada estarei no parque, passeando, contemplando o belo jardim e sorvendo o que por lá houver. Levo máquina fotográfica e prometo publicar algumas fotos.

sábado, 5 de junho de 2004

a bandeira


O semanário "Expresso" anuncia que vai oferecer uma bandeira em cada exemplar da sua próxima edição (dia 10 de junho). Já hoje vi, no estádio do Bonfim, bastantes bandeiras nacionais, o escudo nacional, a fazer contracapa com um reclamo à ceveja Sagres. A avaliar pelo parceiro do "Expresso" naquela iniciativa, suponho que a contracapa da bandeira portuguesa será preenchida por publicidade ao BPI. Não será isto um abuso para com a pátria, os nossos simbolos? Quem manda na bandeira nacional? Ela está patenteada? A Microsoft patenteou o "duplo clique". As autoridades portuguesas deveriam, pelo menos, exigir algum respeito pela bandeira.

sábado

Sábado, 22.30. Boa noite.
Não vou a Serralves ver os “Television”. Não me apetece nada, pronto. Vou ficar por aqui, a vaguear num serão caseiro. Trago alguma pressa porque a minha “maisvelha” está deserta por vir para aqui, para os “chats”. Ainda tenho tempo para dizer duas coisas: hoje fui ao Gaiashoping e comprei uns sapatos de vela para o Alexandre. Também comprei o “Euro2004” Playsation2. Vamos jogar, eu e o Alexandre; ambos com a mesma certeza: o Vítor Baía estará no banco de suplentes. Virtualidades.

sexta-feira, 4 de junho de 2004

aviso

THIS WAY UP
á
altino torres has fragile contents which may break!

Username:

From Go-Quiz.com

9/11 coincidences

aqui e veja o video sobre as coincidencias do malogrado 11 de Setembro.

reconsiderando

A pedido de várias famílias repus o sistema de comentários. Desbundem aí.

viva portugal


Veja outras beldades aqui

Mcdonalds rulllez (god save usa)


isto é lindo

Uma boa imagem vale muito mais do que trinta tretas sobre sexo. Aprecie.

Termómetro rectal

Caríssimo autor do blog "doi-me",

Já por algumas vezes o "amigo" me honrou com uma referência ao meu "food-i-do". Numa dessas vezes escreveu a palavra "porco", lincando-a ao meu blog, e mais recentemente voltou a fazer o mesmo, agora relacionando-me com o cheiro das suas fezes que escrupulosa e diariamente analisa. Sei que já retirou essas referências (não sei se a conselho da "Tia" ou da Bomba Inteligente - o que vai dar no mesmo). Como prova de boa vontade, aqui lhe envio uma palavra de consolação e solidariedade para que continue a analisar as suas defecações, sabendo de antemão, que o caríssimo não está sozinho nessa tão árdua tarefa.

Quando tiver um desses dias de: "Odeio o meu trabalho", experimente isto: a caminho de casa pare numa farmácia e peça um termómetro rectal da marca " Johnson e Johnson". Assegure-se de que é desta marca. Ao chegar a casa feche todas as portas, corra os cortinados e desligue o telefone de forma a não ser incomodado durante a sua terapia. Mude para uma roupa confortável, por exemplo um fato de treino e deite-se na cama. Abra a embalagem e retire o termómetro. Coloque-o cuidadosamente na mesa-de-cabeceira evitando que fique estalado ou partido. Retire o papel que vem com o termómetro e leia-o. Verá que em letras pequenas há uma declaração que diz: " Todos os termómetros rectais feitos pela Johnson e Johnson são pessoalmente testados"

Agora feche os olhos e repita cinco vezes:

Estou tão infeliz porque não trabalho para o controle de qualidade da Johnson e Johnson.

mexia no pipi

Bom dia. O “ideias-soltas” lançou uma interessante questão a propósito das diferentes reacções sobre a publicação de blogs em livro. Ora ele pergunta “porque é que o Pipi (que eu não lia) foi acusado de vendilhão do templo e o Pedro Mexia (que lia) é parabenizado pelo mesmo motivo?”. No que me diz respeito devo dizer que só li um post do “o meu pipi” (sobre as dobragens dos canais porno da Tv Cabo) e, por outro lado, leio o Mexia na imprensa e consulto, amiúde, o seu blog (entretanto parado, ao que parece). Também devo dizer que não sei quem é o autor de “o meu pipi” e dizem-me que ele escreve muito bem e deve ser uma figura conhecida do meio literário português. Não acho, pois, que ele tenha sido “vendilhão do templo” – publicou apenas um livro que se vendeu e vende bem, graças à forma como trata as coisas do sexo, sendo, obviamente, um caso salutar de sucesso. No caso do Pedro Mexia, entendo que ele apenas lançou mais um livro porque tem mercado e, naturalmente, aproveita-o. Para responder em concreto à questão do “ideias-soltas” entendo que criticam o "pipi" porque não sabem quem é e devem roer-se de inveja, obviamente, e aplaudem o Mexia porque gostam dele, e ele é aquilo que é, sem falsas modéstias nem capas “encobrideiras”. Pessoalmente nem vou muito com o rapaz (manias), mas reconheço que faz um bom trabalho, alinha, participa e debate (ainda há dias esteve na Maia, a participar num debate sobre cultura). Tratam-se pois de dois casos diferentes e só o mercado é que está em condições de os aplaudir ou apupar.

dali





Faça você também Que
gênio-louco é você?
Uma criação de O Mundo Insano da Abyssinia



quinta-feira, 3 de junho de 2004

o trailer

fahrenheit 9/11

out of order

Decidi acabar com o sistema de comentários.

doenças da pele


Pela sua saude, não se arme em bacon. A sua pele agradeçe.

como usar


aqui e aprenda como usar uma vagina.

estranho

Alguém me sabe dizer o que é que se passa aqui?

a frase

"O post anterior é o que vem a seguir."

in Silvia Sem Filtro

Que desporto preferes praticar?


linguagem sms

Um blog que prima pela nova forma de expressão escrita da lingua portuguesa. Curioso.

fragmentos


Respira. Respira fundo. Distribui todos os fragmentos destrutivos da tua carne e da tua alma. Mata-te aos poucos, aniquila-te. Dinheiro e cigarros. Estes destroem-te, aquele consome-te.

quarta-feira, 2 de junho de 2004

A cerimónia

A cerimónia da tomada de posse do novo director da policia judiciária do Porto foi uma coisa anedótica. Tanta emoção, sonetos à mistura e muitos abraços, foram a imagem de marca de mais uma vendeta à moda de Adelino Salvado. O Apito Dourado está, assim, feito em lingote e fielmente depositado no mais profundo cofre da promiscuidade entre o poder politico e o futebol. todos vencem. No desporto - Ó glórias inigualáveis!- e na política. E assim caminha o meu país para mais um novo ciclo. E assim a minha cidade, que eu amo, continua suja de tão virulenta gente.

cenas

Quem aqui vem regularmente, deve lembrar-se da cena do elevador encravado que deixou a minha mulher, e mais quatro amigas, uma hora à espera do técnico. Madrugada fora, já cansadas, a mais "stressada" teve um daqueles tiques nervosos, ajustando a carteira e dirigindo-se para a porta. Logo uma delas lhe disse em irónico suplicio: "Ó alexandra não vás embora ainda. Viemos todas juntas, vamos todas juntas".

é assim

O negócio está por hora da morte. Não há retoma coisa nenhuma. Há é uma desgraça vigente, uma ditadura imposta pelos directores financeiros das grandes empresas. Ontem, por exemplo, para fechar um negócio tive que ceder ao jugo destes gajos que se escondem atrás de uma secretária, lá bem longe. O gerente de uma grande empresa multinacional (só não escarrapacho aqui o nome dela por simples decoro) adjudicou-me uma solução de comunicações mas só pode fazer pequenas compras. Resultado: vou andar a emitir facturas mensais, de baixo valor, tudo a 60 dias, aos “bochechos”. É assim que um "empresário falido" leva a vidinha nos dias que correm: ou aceitas ou estás food-i-do.

terça-feira, 1 de junho de 2004

xiu xiu


Os Norte-Americanos Xiu Xiu formaram-se em 2001, tendo como influencias os Cure e Joy Division. Depois sua estreia em album com "Knife Pray"(2002) e do memorável "A Promise"(2003), "Fabulous Muscles" chega para reforçar a estética dos Xiu Xiu, através de uma linguagem mais directa e refinada, constituindo o melhor trabalho da banda até à data.

No O meu Mercedes... Porto 03 JUN 2004 23.30H.

Preço bilhete: 6,00 € / jo jo´s / o meu mercedes





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