segunda-feira, 29 de novembro de 2004

eu há coisas

Eu há merdas que não leio. Paulo Coelho, por exemplo, é uma delas. Também nunca li qualquer livro saído de um blog, o que não quer dizer que seja mau (o putativo livro).
Impressiona-me é a hipocrisia que grassa nas editoras, o lucro fácil. Tanto escritor jovem e com ideias, tanta capacidade artística para escrever e as editoras apostam sempre nos mesmos cavalos, tipo Trapatoni. E os cavalos arreganham as fuças de contentes e mandam-se para a pista convencidos disso mesmo, do lucro.

Eu há merdas que me fazem ir aos arames. Como a merda de gente que anda por aí, aos poucos, a insinuar que vai haver um encontro no dia 5 de Dezembro. Eu há merdas que não sei. Estarei com ciúmes, podem dizer, mas a verdade é que me irrita haver merdas destas. Se os gajos querem ser a elite não há necessidade de insinuações esquivas, referências marotas. Para mim sois como putas de estrada que mostram a zona púbica a quem passa. Ninguém quer saber disso para nada, a menos que goste. E eu não gosto de putas.

Eu há merdas que me cansam. Saber que há gente que não quer eleições. Esses partidos de merda que, fartos de saberem que o governo tem de cair, não o reclamam porque ainda não é a melhor maré para o ataque ao poder.
Eu há merdas que nem rosas!

1 comentário:

ATF disse...

Se calhar deveria ter terminado a frase com a palavra "dessas". De toda a maneira, sendo foleiro ou não, eu não gosto mesmo de putas.que foleiro!!!

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