sábado, 27 de novembro de 2004

vagens

Faço um enorme esforço para perceber a orientação dogmática que paira na cabeça dos bloquistas quando toca a reflectir o PCP.
Os bloquistas sim, uns tipos assim ao estilo do Daniel Oliveira, essa vedeta que eu nem conhecia de lado nenhum e que agora é, a par do Castelo Branco e da Cinha Jardim, mais um subproduto da cultura dos “media-dependentes”, uma raça de gente que começou a invadir o nosso sossego intelectual, desde o tempo da Noite da Má-língua. Foi ali que nasceu o Serrão, o Zink, a Júlia Pinheiro e outros feijões verdes. E é assim, nos dias de hoje, que temos que gramar outras vagens da mesma semente: a futilidade programática.
E são bloquistas como este que escrevem coisas tão barbaras que só são ultrapassadas por aforismos sem igual desse presunto sem sal que dá pelo nome de Paulo Coelho e que falam de melros, pão e outros pássaros novos e, claro, uma serpente, que me fazem afirmar: “isso dizes tu, ó maior!”.

4 comentários:

Mar disse...

A serpente que hipnotisa os pássaros e depois os come? Ai, Santo Deus, bem me parecia que aquele louçã tinha um olhar estranho...

Anónimo disse...

Há uma coisa que os "meninos" do bloco não sabem nem nunca irão saber: o que foi viver e lutar politicamente em ditadura; não sabem o que custou aos paizinhos pôr-lhes a brôa na mesa, comprar-lhe os livros que faltavam e os estudos interrompidos. Não sendo comunista, admiro alguns dos velhos combatentes comunistas que lutaram por convicção e com muito sofrimento e até degredo. Por aquele post e por outros, prefiro não visitar o tal blogue.

Nelson Reprezas disse...

Já agora, subscrevo JPT. Alguma coisa contra um alimento natural, cheio de fibra, vitaminas e sais minerais como o feijão verde? Além de que que não provocam azia e já existiam muuuuuuuito antes do Zink, da J. Pinheiro e do Serrão... em defesa do feijão verde, portanto, e aqui fica o meu protesto.
Saúdo-o pelo seu texto. :))

ATF disse...

caríssimos, devo confessar que gosto muito de feijão verde, na sopa ou a acompanhar um belo prato de bacalhau, tanto faz. Obviamene que esse feijão verde não tem nada a ver com aquelas vagens que ali refiro.

Web Analytics