terça-feira, 30 de novembro de 2004

ontem e hoje

Isto dá que pensar.
Há cinco meses atrás ninguém queria Santana no governo porque tal coisa era a catástrofe, aliás como se viu. Há cinco meses atrás o PS era liderado por Ferro Rodrigues que, apesar de estar em baixa, pedia eleições antecipadas. Por outro lado o PCP continuava a lidar com os seus complexos e via-se em Carlos Carvalhas muita lisura mas pouca postura.
Hoje o país está diferente. Tem um PS forte, com um novo e legitimo líder e, mesmo assim, não foram audazes ao ponto de pedirem a cabeça do primeiro-ministro – nem de longe nem de perto. O PCP mudou na continuidade, significando isto que os comunistas querem continuar a lutar da mesma maneira que sempre lutaram e ponto. O PSD também mudou, e muito. Teve um congresso que legitimou o governante sem que os opositores internos tenham sido capazes de dar um murro na mesa (para que conste refiro-me à mesa do congresso) e foram banidos dos órgãos mais importantes os poucos que ainda resistiam lá dentro (os partidos são todos democráticos, até este).
Hoje, dizia eu, o país está diferente e vai eleger Sócrates para governar.
Hoje sinto pena dos militantes do PSD, ao vê-los em romaria pelo labirinto da sua orfandade, a clamar por um pai. Metem dó!
E o Bloco, bem, o Bloco não existe. Não passa de uma loja de “Sopas e Volta”.

1 comentário:

Anónimo disse...

O bébé de Santana morreu! será que desligaram a ficha da incubadora? Aleluia! Luis Villas

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