segunda-feira, 1 de novembro de 2004

Naquele café cheio de gente, da mais variada gente, saboreei o meu momento básico, primário e filho da mãe como o caraças: o Benfica acabara de marcar o golo redentor.
Aquele golo saído dos pés do Simãozinho, nado e criado em Alvalade, a fazer vinte e cinco anos, foi uma prenda para mim. Um grito, desta vez cheio de vida, de energia, brotando das minhas entranhas, de incontida alegria estonteante: “chupa”.
E para comprovar que sei ser bem agradecido, que sei apreciar quem nos faz bem, no próximo dia oito de Novembro serei sportinguista desde pequenino.

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