quarta-feira, 31 de dezembro de 2003
DIA ULTIMO
Acordar tarde, ensonado, e zarpar para o trabalho. Momento repetido e gasto por de entre o desmoronar próprio de um ano de crise. Mas isso não importa nada, de todo. Neste dia ultimo afogarei todas as mágoas e frustrações e retomarei a aurora de um novo ano, convencido ainda que é mais belo o nascer do dia.
terça-feira, 30 de dezembro de 2003
BOAVISTÃO
Daqui a poucas horas estarei no Estádio do Bessa a assistir à inauguração oficial do novo estádio do Boavista Futebol Clube. Estou em crer que será uma festa bonita feita por um clube da cidade do Porto e que, por ser pequeno, mostra que é diferente. E a diferença está na forma conciliadora e respeitadora de todo o universo desportivo do Grande Porto. È que este clube de bairro não se esqueceu de convidar todas as agremiações desportivas da metrópole em que está inserido. Para além dos grandes nomes do desporto e dos clubes de Portugal, este Boavista não se esqueceu dos grupos desportivos mais humildes, como é o caso do Centro Cultural e Desportivo Arca de Noé com sede em Canidelo, Vila Nova de Gaia que para o evento foi convidado e muito se orgulha em estar presente nesta data festiva. Um bem-haja pois ao Boavista que até em casos de aparente megalomania soube ser BOAVISTÃO.
segunda-feira, 22 de dezembro de 2003
Benfica
O Benfica está a ganhar. Ou muito me engano ou esta sequência de vitórias está directamente ligada com a data em que os meus amigos optimistas sobre o Benfica deixaram de dissertar sobre a Águia Altaneira.
sexta-feira, 19 de dezembro de 2003
Ressentimento (parte ll)
Francisco José Viegas enviou-me um e-mail por via do comentário que eu aqui fiz sobre o seu "Ressentimento". Obviamente, não vou expressar aqui o teor do dito e-mail, que aliás agradeci. A saber que o prestigiado autor, escritor e apresentador perdeu algum tempo com o meu comentário, fica aqui este texto que encontrei na web cujo tema é, obviamente, o Ressentimento.
Luis Fernando Veríssimo
... em 3 versões, escreveu para elas:
Para as que deram!!!
Ainda bem que eu dei
Sem fazer tipo, sem fazer jogo
Assim é muito mais gostoso
Tava tudo mesmo pegando fogo
Dei querendo dar
Dei sem enganar
Dei sem me preocupar
Se amanhã você vai ligar
Pode sumir, pode espalhar, pode desaparecer
Foi mesmo uma delícia dar pra você
Se quiser de novo, fica a vontade
Não tenho medo de saudade
Dei na maior fé, na paz
Foi SIM, e não TALVEZ
E se você ainda quiser mais
Pega a senha, entra na fila e espera sua vez
Ainda bem que eu dei
Tudo lindo, tudo zen
Só uma perguntinha:
Foi bom pra você também?
Para as que não deram!!
Ainda bem que eu não dei
Ainda bem que não rolou
Ainda não foi dessa vez
Que teu jogo funcionou
Imagina se ontem eu tivesse dado
Acreditado no seu tipo de apaixonado
E hoje você mal falou comigo
Mandou um oi meio de amigo
Como se nada tivesse rolado
Imagina se eu tivesse liberado...
Não adiantou seu jeito meloso
Implorando prá eu ir te ver
Teatro de primeira, se achando o gostoso
Crente que eu ia dar prá você
E você ia sumir de qualquer jeito, sem motivo
E eu ia achar que o problema era comigo
Que bom que você sumiu antes de se revelar
É ótimo não ficar esperando o telefone tocar
Agora, você que fique na vontade
Nem adianta insistir
E quando seus amigos perguntarem
Encara e diz: Não, não comi!
Ainda bem que eu não dei
Ainda bem que não rolou
Se situa, meu bem
Joga limpo que eu dou
Para as que deram, mas se arrependeram!!!
QUE MERDA, EU DEI
Que lixo, que desperdício
Que triste, que meretrício
Que sóio, que papelão
Que merda, que situação...
O que parecia ser tão bom
Foi sem cor, sem gosto, sem som
Quero esquecer que aconteceu
Não, acho que não era eu
Não sei como eu fui cair na sua
Nesse seu papo de ir ver a lua
Devia estar a fim de ser enganada
Bêbada, carente, triste, surtada
E você se aproveitou desse momento
Fingiu-se de amigo, solidário no sentimento
Mas no fundo sabia bem o que queria
Como é que eu fui cair nessa baixaria?
Chega, vê se me esquece, desaparece
Finge que não me conhece
Foi ruim, ridículo, sem sal
Vazio, patético, foi mal
Que merda que eu dei
Já esqueci, apaguei
Tchau, querido, tenho mais o que fazer
Melhor comer sorvete na frente da TV.
(Luis Fernando Veríssimo)
Para as que deram!!!
Ainda bem que eu dei
Sem fazer tipo, sem fazer jogo
Assim é muito mais gostoso
Tava tudo mesmo pegando fogo
Dei querendo dar
Dei sem enganar
Dei sem me preocupar
Se amanhã você vai ligar
Pode sumir, pode espalhar, pode desaparecer
Foi mesmo uma delícia dar pra você
Se quiser de novo, fica a vontade
Não tenho medo de saudade
Dei na maior fé, na paz
Foi SIM, e não TALVEZ
E se você ainda quiser mais
Pega a senha, entra na fila e espera sua vez
Ainda bem que eu dei
Tudo lindo, tudo zen
Só uma perguntinha:
Foi bom pra você também?
Para as que não deram!!
Ainda bem que eu não dei
Ainda bem que não rolou
Ainda não foi dessa vez
Que teu jogo funcionou
Imagina se ontem eu tivesse dado
Acreditado no seu tipo de apaixonado
E hoje você mal falou comigo
Mandou um oi meio de amigo
Como se nada tivesse rolado
Imagina se eu tivesse liberado...
Não adiantou seu jeito meloso
Implorando prá eu ir te ver
Teatro de primeira, se achando o gostoso
Crente que eu ia dar prá você
E você ia sumir de qualquer jeito, sem motivo
E eu ia achar que o problema era comigo
Que bom que você sumiu antes de se revelar
É ótimo não ficar esperando o telefone tocar
Agora, você que fique na vontade
Nem adianta insistir
E quando seus amigos perguntarem
Encara e diz: Não, não comi!
Ainda bem que eu não dei
Ainda bem que não rolou
Se situa, meu bem
Joga limpo que eu dou
Para as que deram, mas se arrependeram!!!
QUE MERDA, EU DEI
Que lixo, que desperdício
Que triste, que meretrício
Que sóio, que papelão
Que merda, que situação...
O que parecia ser tão bom
Foi sem cor, sem gosto, sem som
Quero esquecer que aconteceu
Não, acho que não era eu
Não sei como eu fui cair na sua
Nesse seu papo de ir ver a lua
Devia estar a fim de ser enganada
Bêbada, carente, triste, surtada
E você se aproveitou desse momento
Fingiu-se de amigo, solidário no sentimento
Mas no fundo sabia bem o que queria
Como é que eu fui cair nessa baixaria?
Chega, vê se me esquece, desaparece
Finge que não me conhece
Foi ruim, ridículo, sem sal
Vazio, patético, foi mal
Que merda que eu dei
Já esqueci, apaguei
Tchau, querido, tenho mais o que fazer
Melhor comer sorvete na frente da TV.
(Luis Fernando Veríssimo)
quinta-feira, 18 de dezembro de 2003
Pinheirinho, Pinheirinho
Tempo de Natal. O "dido" enfeitou-se, como pôde, sem gastos e sem engenheiros recrutados numa Randstad qualquer. O "dido" volta um dia destes. Bom Natal.
sábado, 13 de dezembro de 2003
Ressentimento
O Viegas anda preocupado com a forma como, alegadamente, se debate na blogosfera. Está com ganas de moderar, de propor um tom, apressando-se a negar tais intentos. Ele que explique bem o significado de “uma espécie de norma bem-educada de dizer as coisas”. Ele que tratou o professor Carlos Queirós por Professor Pardal está, pois, habilitado a debater o dito “ressentimento”. A menos que ele também persista em considerar como debate apenas as trocas de galhardetes entre colegas de profissão ( jornalistas, maioritariamente), numa perspectiva de “blog-circuito-fechado-só-para-quem-tem-estatuto”. Ele sabe que a blogosfera é uma composição de manifestações várias e que muitos dos que por aqui andam apenas buscam um encosto de alma, um texto, um livro a ler e estão-se marimbando para as diatribes dos jornalistas, a armarem em políticos e dos políticos a armarem em jornalistas. Cada vez me cansa mais ler as crónicas das crónicas, as trocas de hilariantes salgadinhos jornalísticos. Cada vez me conforta mais encontrar, neste mesmo espaço, coisas escritas sem a cartilha do tabloide, desprendidas, soltas, profundas. Estou, em suma, ressentido com a ideia duma blogosfera elitista e fechada ao “vosso mundo”.
sexta-feira, 12 de dezembro de 2003
Yesterday morning
Este texto publicado no blog IranianGirl apresenta-nos, de uma forma simples, uma pincelada, uma sensação, num dia normal, lá no oriente onde as pessoas vestem diferente, rezam diferente, vivem diferente. Mas este texto mostra como tudo pode ser normal e menos diferente. A anormalidade existe pela simples novidade da neve nesta altura, a cair naquela cidade distante. A normalidade é que a neve pode ser um acontecimento belo e marcante desde que haja gente que o possa viver e partilhar em paz, sem diferenças, sem sofismos. Apenas a neve a cair e alguém contemplando, a partir daquela janela preferida.
quarta-feira, 10 de dezembro de 2003
Sem titulo
O sol voltou à minha cidade
O sol vai ficar por mais uns dias
O sol é o amigo que faltava.
O sol compreende-me
O sol vai embora um dia destes.
O sol
O sol vai ficar por mais uns dias
O sol é o amigo que faltava.
O sol compreende-me
O sol vai embora um dia destes.
O sol
terça-feira, 9 de dezembro de 2003
PERCURSOS
Neste mar de feriados onde se gasta o tempo a fingir que temos dinheiro e que vamos abraçar mais um Natal suculento, uma coisa ficou para a história: ontem, no canal 1 e em pleno telejornal, alguém entrevistou alguém, num desses centros comerciais de Lisboa – como é boa Lisboa em tempo de centros comerciais – e esse entrevistado, uma mulher bem vestida acompanhada por uma linda menina, conseguiu, num ápice, atingir o meu ponto “éfe”. Que não, que não sentia a crise “nem sequer há crise, essa coisa é apenas psicológica” e que até vai comprar mais prendas do que tem sido habitual em anos anteriores. De maneiras que fiquei assim para o optimista, até ao segundo imediato, onde surgiram outros “vox populis”, a fazerem-me despertar penosamente daquele êxtase momentâneo. E o feriado passou e cá estamos de volta à realidade, de novo à espera dum outro Natal.
sexta-feira, 5 de dezembro de 2003
Estrada perdida
É o filme escolhido para um serão no Café Perestroika em Perosinho. Um copo, outro ainda, e um excelente exercicio proposto por David Lynch. Alguém aqui desafia-me para mais um long drink. Qualquer coisa serve, porque aqui no hay banda. O silencio ficou lá fora, a guardar o frio. Aqui, no Perestroika, é tempo de deixar passar o tempo e beber.…
moblog
Tarde cinzenta, alguma chuva. O transito infernal nesta urbe, nesta cidade do Porto onde o Douro traz prata para o mar. Parado na 109, pego o telemovel e sigo directo para o Silencio, onde encontro mais um texto, mais um sabor. Encosto o carro e escrevo, publico. Sem pc, sem monitor. Graças a Deus é sexta feira e eu aqui a blogar, algures, bem perto do mar salgado e a ouvir o Overnite Sensation ( kiss my aura...Dora...MMM) de Zappa.
elogio
Aquela mulher, defronte a um espelho, em casa "estou tão velha e acabada, sinto-me feia e preciso de um elogio". O marido, fitando-a, "estás com uma excelente visão querida".
quinta-feira, 4 de dezembro de 2003
pensamento à solta
Na Blogosfera, pisando este espaço de aprendizagem, e recauchutagem da mente, apalpo sítios onde me deixo ficar encostado como se estivesse numa varanda, virada para uma horta, cheia de coisas boas. Apetece comer letra a letra e, por vezes, guarda-las muito bem fechadas num cofre meio a sério meio a brincar. No entretanto, (como escrevia Júlio Dinis que não é nenhum desses artistas da escrita de quem tanto se fala hoje - mas foi um artista da escrita, todavia); no entretanto, dizia eu, tenho encontrado um certo travo a vaidade, por de entre certos sítios onde encosto a minha, por assim dizer, bicicleta. Encontro esse sabor, ora amargo ora adocicado, à medida do freguês, à medida da sua capacidade em demonstrar que tem um blog às direitas ou de grande carga intelectual ou até de grande simbolismo literário. E essa vaidade cria um efeito de colégio e “cloniza-se “, reproduz-se de tal ordem que muitas das vezes, nem sabemos bem onde estamos e como fomos ali parar.
Depois tem sempre, nesses sítios, aquela estafada listagem colegial do género tu lincas-me a mim e eu, que nem sei se tu és carne ou peixe, linco-te a ti. Apenas porque é bem ter-te referenciado e, como tal, alguém vai notar que eu tenho estilo e pertenço a um restrito e finíssimo grupo de gente altamente qualificada.
Apóstolos há que veneram tudo o que o mestre diz. E o mestre, acoitado de misericordiosa percepção, devolve o carinho como quem afaga um gato, ou uma iguana.
E se pudéssemos falar em redenção, ela existe através do simples e singelo despertar para outros sítios, outros blogs que nos oferecem toda a genuinidade feita em palavra, em verbo e assim permanecemos circulando neste caminho (para bicicletas, insisto) apesar de certos Scanias em busca de um “Paradise” qualquer.
Depois tem sempre, nesses sítios, aquela estafada listagem colegial do género tu lincas-me a mim e eu, que nem sei se tu és carne ou peixe, linco-te a ti. Apenas porque é bem ter-te referenciado e, como tal, alguém vai notar que eu tenho estilo e pertenço a um restrito e finíssimo grupo de gente altamente qualificada.
Apóstolos há que veneram tudo o que o mestre diz. E o mestre, acoitado de misericordiosa percepção, devolve o carinho como quem afaga um gato, ou uma iguana.
E se pudéssemos falar em redenção, ela existe através do simples e singelo despertar para outros sítios, outros blogs que nos oferecem toda a genuinidade feita em palavra, em verbo e assim permanecemos circulando neste caminho (para bicicletas, insisto) apesar de certos Scanias em busca de um “Paradise” qualquer.
quarta-feira, 3 de dezembro de 2003
Dor. Foi este tema o principio de uma boa conversa nesta tarde fria. E apetece partilhar um poema do Mário, "Ultimo Soneto", porque apetece e nada mais.
"Que rosas fugitivas foste ali:
Requeriam-te os tapetes – e vieste...
– Se me dói hoje o bem que me fizeste,
É justo, porque muito te devi.
Em que seda de afagos me envolvi
Quando entraste, nas tardes que apareceste –
Como fui de percal quando me deste
Tua boca a beijar, que remordi...
Pensei que fosse o meu o teu cansaço –
Que seria entre nós um longo abraço
O tédio que, tão esbelta, te curvava...
E fugiste... Que importa ? Se deixaste
A lembrança violeta que animaste
Onde a minha saudade a Cor se trava?... "
"Que rosas fugitivas foste ali:
Requeriam-te os tapetes – e vieste...
– Se me dói hoje o bem que me fizeste,
É justo, porque muito te devi.
Em que seda de afagos me envolvi
Quando entraste, nas tardes que apareceste –
Como fui de percal quando me deste
Tua boca a beijar, que remordi...
Pensei que fosse o meu o teu cansaço –
Que seria entre nós um longo abraço
O tédio que, tão esbelta, te curvava...
E fugiste... Que importa ? Se deixaste
A lembrança violeta que animaste
Onde a minha saudade a Cor se trava?... "
Novos Estádios. Para quem anda por aí, aos quatro ventos, a esgrimir a beleza do novo estádio do seu clube e mesmo para aqueles que acham uma obra de arte os nossos novos estádios de futebol, vejam as propostas para o Estádio Olimpico de Pequim que irá receber os Jogos em 2008.
Os nossos já parecem ter mais de 20 anos!
Os nossos já parecem ter mais de 20 anos!
The Ocean Doesn't Want Me
The ocean doesn't want me today
But I'll be back tomorrow to play
And the strangles will take me
Down deep in their brine
The mischievous braingels
Down into the endless blue wine
I'll open my head and let out
All of my time.
I'd love to go drowning
And to stay and to stay
But the ocean doesn't want me today
I'll go in up to here
It can't possibly hurt
All they will find is my beer
And my shirt
A rip tide is raging
And the life guard is away
But the ocean doesn't want me today
The ocean doesn't want me today.
(Tom Waits)
The ocean doesn't want me today
But I'll be back tomorrow to play
And the strangles will take me
Down deep in their brine
The mischievous braingels
Down into the endless blue wine
I'll open my head and let out
All of my time.
I'd love to go drowning
And to stay and to stay
But the ocean doesn't want me today
I'll go in up to here
It can't possibly hurt
All they will find is my beer
And my shirt
A rip tide is raging
And the life guard is away
But the ocean doesn't want me today
The ocean doesn't want me today.
(Tom Waits)
terça-feira, 2 de dezembro de 2003
UMA IDEIA. Pelo que leio nos jornais, este ano haverá cadeirinhas vazias ao lado daqueles cavalheiros que fazem de Pai Natal, nas ruas e nos centros comerciais de Mogiel — uma cidadezinha sensata da Nova Zelândia —, para que as crianças não se sentem nos joelhos do velhinho. Comentando este post do FJV, devo dizer que não concordo nada com estas atitudes altamente mesquinhas e parolas das autoridades políticas, estejam elas em Portugal ou numa Patagónia qualquer. O Pai Natal não deve dar colo às criancinhas? Qual é o mal? Bem sei que o FJV ironiza ao dizer "eu sempre desconfiei dele", mas na verdade eu nem sequer consigo achar piada àquilo. Sendo eu pai e tendo eu dado muito e bom colo aos meus filhos, espero um dia poder ter netos, muitos, a quem possa, um dia também, dar muito desse colinho. Espero, e anseio, não vir a assistir por cá a qualquer tipo de imitação pacóvia destas iniciativas dos antípodas (eu diria: sabe-se que a Nova Zelândia fica no outro lado do mundo mas a porcaria importa-se rapidamente). Espero que não andemos sempre a ver fantasmas onde não há e lembrem-se que o Pai Natal, não sendo uma referencia do meu imaginário Natalício (a minha é e será sempre o Menino Jesus), representa também um conjunto de valores que em nada poderá traumatizar as criancinhas que se acodem do colinho dele. No mais, quem pode ficar traumatizado são os pais devido à forte carga comercial que qualquer Pai Natal, digno desse nome, representa.
segunda-feira, 1 de dezembro de 2003
Weekend Ending. Em aqui chegado, a esta tarde meia ensolarada, adivinho nada para escrever ou simplesmente calcar (sim, calca-se muito). Por isso escrevo sobre este longo e terno fim de semana onde a luz do cinema se confunde com uma boa bebida, serpenteada em fumo e aromas. Descobri Uma Louise surpreendente e refrescante. De maneiras que nem me apeteceu passar pelos textos dos "Homens Bons" da blogosfera...nem me apeteceu.
sexta-feira, 28 de novembro de 2003
Sou leitor confesso, viciado até, das cronicas de Luis Fernando Veríssimo que todos os sabados me entram em casa via Expresso. Para quem não experimentou aqui fica um exemplar dessa maravilha do bem escrever:
"Mirtes não se agüentou e contou para a Lurdes:
- Viram teu marido entrando num motel.
A Lurdes abriu a boca e arregalou os olhos.
Ficou assim, uma estátua de espanto, durante um minuto, um minuto e meio.
Depois pediu detalhes.
- Quando? Onde? Com quem?
- Ontem. No Discretíssimu's.
- Com quem? Com quem?
- Isso eu não sei.
- Mas como? Era alta? Magra? Loira? Puxava de uma perna?
- Não sei, Lu.
- Carlos Alberto me paga. Ah, me paga.
Quando o Carlos Alberto chegou em casa a Lurdes anunciou que iria deixá-lo.
E contou por quê.
- Mas que história é essa, Lurdes? Você sabe quem era a mulher que estava comigo no motel. Era você!
- Pois é. Maldita hora em que eu aceitei ir. Discretíssimu's! Toda a cidade ficou sabendo. Ainda bem que não me identificaram.
- Pois então?
- Pois então que eu tenho que deixar você. Não vê? É o que todas as minhas amigas esperam que eu faça. Não sou mulher de ser enganada pelo marido e não reagir.
- Mas você não foi enganada. Quem estava comigo era você!
- Mas elas não sabem disso!
- Eu não acredito, Lurdes! Você vai desmanchar nosso casamento por isso?
Por uma convenção?
- Vou!
Mais tarde, quando a Lurdes estava saindo de casa, com as malas, o Carlos Alberto a interceptou. Estava sombrio.
- Acabo de receber um telefonema - disse. - Era o Dico.
- O que ele queria?
- Fez mil rodeios, mas acabou me contando. Disse que, como meu amigo, tinha que contar.
- O quê?
- Você foi vista saindo do motel Discretíssimu's ontem, com um homem.
- O homem era você!
- Eu sei, mas eu não fui identificado.
- Você não disse que era você?
- O que? Para que os meus amigos pensem que eu vou a motel com a minha própria mulher?
- E então?
- Desculpe, Lurdes, mas...
- O quê???
- Vou ter que te dar uma surra... "
(Luiz Fernando Veríssimo)
"Mirtes não se agüentou e contou para a Lurdes:
- Viram teu marido entrando num motel.
A Lurdes abriu a boca e arregalou os olhos.
Ficou assim, uma estátua de espanto, durante um minuto, um minuto e meio.
Depois pediu detalhes.
- Quando? Onde? Com quem?
- Ontem. No Discretíssimu's.
- Com quem? Com quem?
- Isso eu não sei.
- Mas como? Era alta? Magra? Loira? Puxava de uma perna?
- Não sei, Lu.
- Carlos Alberto me paga. Ah, me paga.
Quando o Carlos Alberto chegou em casa a Lurdes anunciou que iria deixá-lo.
E contou por quê.
- Mas que história é essa, Lurdes? Você sabe quem era a mulher que estava comigo no motel. Era você!
- Pois é. Maldita hora em que eu aceitei ir. Discretíssimu's! Toda a cidade ficou sabendo. Ainda bem que não me identificaram.
- Pois então?
- Pois então que eu tenho que deixar você. Não vê? É o que todas as minhas amigas esperam que eu faça. Não sou mulher de ser enganada pelo marido e não reagir.
- Mas você não foi enganada. Quem estava comigo era você!
- Mas elas não sabem disso!
- Eu não acredito, Lurdes! Você vai desmanchar nosso casamento por isso?
Por uma convenção?
- Vou!
Mais tarde, quando a Lurdes estava saindo de casa, com as malas, o Carlos Alberto a interceptou. Estava sombrio.
- Acabo de receber um telefonema - disse. - Era o Dico.
- O que ele queria?
- Fez mil rodeios, mas acabou me contando. Disse que, como meu amigo, tinha que contar.
- O quê?
- Você foi vista saindo do motel Discretíssimu's ontem, com um homem.
- O homem era você!
- Eu sei, mas eu não fui identificado.
- Você não disse que era você?
- O que? Para que os meus amigos pensem que eu vou a motel com a minha própria mulher?
- E então?
- Desculpe, Lurdes, mas...
- O quê???
- Vou ter que te dar uma surra... "
(Luiz Fernando Veríssimo)
terça-feira, 25 de novembro de 2003
Um caso real? Se tiver algum tempo disponivel (5 minutos apenas), navegue nesta página e faça o seu juizo sobre esta denuncia.
sábado, 22 de novembro de 2003
Estudantes. Aqui se publicam alguns exemplos de respostas dadas nas provas do 12º ano, deste ultimo ano, por alunos que, por certo, andam hoje na Universidade a lutar por propinas mais baixas. Haverá alguém disposto a lutar por respostas mais altas? Se calhar os do Barnabé sabem a resposta.
Biologia
"A respiração anaeróbia é a respiração sem ar que não deve
passar de três
minutos."
"As plantas distinguem-se dos animais por só respirarem à noite."
"Os crustáceos fora de água respiram como podem."
"Carácter sexual secundário são as modificações morfológicas
sofridas por
um indivíduo após manter relações sexuais."
"A insónia consiste em dormir ao contrário."
"Quando um animal irracional não tem água para beber, só
sobrevive se for
empalhado."
"O coração é o único órgão que não deixa de funcionar 24 horas
por dia."
"Os ruminantes distinguem-se dos outros animais porque o que
comem, comem
duas vezes."
"As aves têm na boca um dente chamado bico."
"O Sol dá-nos luz, calor e turistas."
"A principal função da raiz é enterrar-se."
"O vento é uma imensa quantidade de ar."
História
"O objectivo de uma Sociedade Anónima é ter muitas fabricas
desconhecidas."
"Na Grécia a democracia funcionava muito bem porque os que não
estavam de
acordo envenenavam-se."
"As múmias tinham um profundo conhecimento de anatomia."
"A arquitectura gótica notabilizou-se por fazer edifícios
verticais."
"A febre amarela foi trazida da China por Marco Polo."
"A harpa é uma asa que toca."
"Péricles foi o principal ditador da democracia Grega."
"Os Egípcios antigos desenvolveram a arte funerária para que os
mortos
pudessem viver melhor."
Geografia
"O petróleo apareceu há muitos séculos, numa época em que os
peixes
afogavam-se dentro de água."
"O problema fundamental do terceiro mundo é a superabundância de
necessidades."
Geologia
"Terramoto é um pequeno movimento de terras não cultivadas."
Química
"Lavoisier foi guilhotinado por ter inventado o oxigénio."
Biologia
"A respiração anaeróbia é a respiração sem ar que não deve
passar de três
minutos."
"As plantas distinguem-se dos animais por só respirarem à noite."
"Os crustáceos fora de água respiram como podem."
"Carácter sexual secundário são as modificações morfológicas
sofridas por
um indivíduo após manter relações sexuais."
"A insónia consiste em dormir ao contrário."
"Quando um animal irracional não tem água para beber, só
sobrevive se for
empalhado."
"O coração é o único órgão que não deixa de funcionar 24 horas
por dia."
"Os ruminantes distinguem-se dos outros animais porque o que
comem, comem
duas vezes."
"As aves têm na boca um dente chamado bico."
"O Sol dá-nos luz, calor e turistas."
"A principal função da raiz é enterrar-se."
"O vento é uma imensa quantidade de ar."
História
"O objectivo de uma Sociedade Anónima é ter muitas fabricas
desconhecidas."
"Na Grécia a democracia funcionava muito bem porque os que não
estavam de
acordo envenenavam-se."
"As múmias tinham um profundo conhecimento de anatomia."
"A arquitectura gótica notabilizou-se por fazer edifícios
verticais."
"A febre amarela foi trazida da China por Marco Polo."
"A harpa é uma asa que toca."
"Péricles foi o principal ditador da democracia Grega."
"Os Egípcios antigos desenvolveram a arte funerária para que os
mortos
pudessem viver melhor."
Geografia
"O petróleo apareceu há muitos séculos, numa época em que os
peixes
afogavam-se dentro de água."
"O problema fundamental do terceiro mundo é a superabundância de
necessidades."
Geologia
"Terramoto é um pequeno movimento de terras não cultivadas."
Química
"Lavoisier foi guilhotinado por ter inventado o oxigénio."
sexta-feira, 21 de novembro de 2003
Manuel Monteiro propõe sistema presidencialista em Portugal. Desta forma não mais votaremos em politicos na pré-reforma ou naqueles que, ainda no activo, andam a preparar-se para a maminha presidencial.
quinta-feira, 20 de novembro de 2003
Não vos entendo pah (a sério!!). "José Mourinho lamentou esta quinta-feira que o seleccionador português Luiz Felipe Scolari não tenha poupado ontem à noite os dois jogadores da sua equipa utilizados no encontro amistoso com o Kuwait (8-0)."
Isto realmente é demais. Fazem uma guerra com o Scolari por causa de não chamar o Baía e agora lamentam o facto de terem sido utilizados dois atletas só porque há um jogo no Sábado. Façam já um documento onde conste, em forma de decreto, que o Baía e todo o plantel portista estará presente no Euro2004 e ponham outros a gramar estes jogos a feijocas e arquive-se no cofre do Luis de Matos, a ver se estes tipo se calam duma vez por todas. Ah, e depois queixam-se quando o homem diz "graças a Deus que não são do Porto". Pudera!!!
Estou quase como o Miguel Sousa Tavares do Contra Informação " olha um coelhinho na estrada. Foge coelhinho....TUNGA!!! eu avisei-te coelhinho!!!"
Bailha-nos Deuse
Altino Torres
Isto realmente é demais. Fazem uma guerra com o Scolari por causa de não chamar o Baía e agora lamentam o facto de terem sido utilizados dois atletas só porque há um jogo no Sábado. Façam já um documento onde conste, em forma de decreto, que o Baía e todo o plantel portista estará presente no Euro2004 e ponham outros a gramar estes jogos a feijocas e arquive-se no cofre do Luis de Matos, a ver se estes tipo se calam duma vez por todas. Ah, e depois queixam-se quando o homem diz "graças a Deus que não são do Porto". Pudera!!!
Estou quase como o Miguel Sousa Tavares do Contra Informação " olha um coelhinho na estrada. Foge coelhinho....TUNGA!!! eu avisei-te coelhinho!!!"
Bailha-nos Deuse
Altino Torres
Descoberta. Que me perdoem aqueles (muito poucos) que aparecem aqui neste "sitio dum gaijo" mas hoje tenho que partilhar algo que me marcou de forma indelével: descobri este Blog que me encantou. Porque tem "Smiths" na alma (ah os Smiths dos meus velhos "anos oitenta" - saudade pah!!!), e consegue dizer isto e isto e mais isto. É pouco? É bom. Não sei de quem se trata (e isso importa?) mas gostei da garra e do humor negro. Já agora uma opinião sobre o Aviz também ia a calhar.
Altino Torres
Altino Torres
quarta-feira, 19 de novembro de 2003
Publicidade. Afinal a revista Time continua a publicar excelente publicidade sobre Portugal e o Euro 2004. Prova que aquela decisão maluca do nosso governo em retaliar a dita publicação, por via das meninas de Bragança, não passou de mera reacção de circunstancia do género: "falaste mal de mim agora vou por um processo em tribunal" - cola sempre e dá muito jeito esta espécie de borracha Pelikan.
Miudos. Os nossos Sub-21 arrumaram a França. E como não tivesse sido o bastante, e como só falam do Scolari e do Figo, em jogos a "feijões", eles trataram de "desbundar" a vitória dando cabo dos vestiários. Tá mal. Mas eles mereciam mais e melhor atenção.
O Viegas lá conseguiu escrever mais um texto sobre Futebol. Esteve bem, foi coerente com o que afirmou há dias sobre a inauguração do Estádio da Luz e mostrou, ainda assim, que gosta que o clube dele "ganhe e provoque invejas". Pensava que se gostava de ganhar apenas pelo prazer de ganhar.
Altino Torres
Miudos. Os nossos Sub-21 arrumaram a França. E como não tivesse sido o bastante, e como só falam do Scolari e do Figo, em jogos a "feijões", eles trataram de "desbundar" a vitória dando cabo dos vestiários. Tá mal. Mas eles mereciam mais e melhor atenção.
O Viegas lá conseguiu escrever mais um texto sobre Futebol. Esteve bem, foi coerente com o que afirmou há dias sobre a inauguração do Estádio da Luz e mostrou, ainda assim, que gosta que o clube dele "ganhe e provoque invejas". Pensava que se gostava de ganhar apenas pelo prazer de ganhar.
Altino Torres
segunda-feira, 17 de novembro de 2003
Já Passou. Ok, O estádio deles já foi inaugurado, não caiu e até tem um sistema de iluminação "topo de gama" que até deu para ver bem os torrões de erva a saltar com a areia e ajudou o Martins dos Santos naquilo que ele não precisa: ver um penalty a favor dos do Porto, o que até serve para arquétipo da coisa futebolística: o primeiro golo no novo estádio deles foi de penalty. Quanto à mega transmissão televisiva, destaco como verdadeiro serviço público a inauguração de uma Alameda (reparem na etimologia mourisca da palavra). A Alameda das Antas superou o Dragão em festa e arraial. Quanto ao estádio propriamente dito acho que é um estádio bonito, agradável à vista e muito arejado. Tem tudo para ser um belo anfitrião das gentes do Porto para receber o Euro 2004 (aqui temos que admitir que as gentes do Porto ou são por eles ou são contra eles). No mais estou a modos de recomendar "de leitura obrigatória" o texto do Barnabé sobre esta matéria e fico a aguardar qualquer coisinha mais ou menos optimista sobre o tema lá para os lados do Aviz , esse glorioso defensor das verdades absolutamente inquestionáveis sobre o Futebol enquanto coisa social.
Boa semana,
Altino Torres
PS Hoje é o dia dos não fumadores (ouvi isto numa emissora qualquer). Eu consegui deixar de fumar sem ter levado tratamentos, a raios laser, no lóbulo das orelhas. Foi uma questão de querer e isso, o querer, vale muito. Experimentem que não doi nada.
Boa semana,
Altino Torres
PS Hoje é o dia dos não fumadores (ouvi isto numa emissora qualquer). Eu consegui deixar de fumar sem ter levado tratamentos, a raios laser, no lóbulo das orelhas. Foi uma questão de querer e isso, o querer, vale muito. Experimentem que não doi nada.
quinta-feira, 13 de novembro de 2003
RED LIGHT DISTRICT (Bragança). Ainda o caso das meninas de Bragança publicado na "TIME" em 20 de Outubro.É curioso dar uma olhadela a umas poucas cartas dos leitores, publicadas na edição desta semana que recebi em casa.
Note-se a diferença de impacto entre os leitores portugueses e os de fora.
"...Why focus on the sex trade, wich exists in most big cities? What irritates me is that on the world stage, Portugal has a dearth of publicity. This story misrepresents us. Portugal is a great country with a rich history, a wonderful culture and delicious cuisine. The economy is vibrant (?!?) and the country is a must-visited for traveling golfers. Why do not speak of the plethora of charms rather than one small unatractive aspect that needs to be cleaned up? Your report was sensationalistic and worthy only of cheap tabloid."
JOSEPH F. JAKOB Cascais, Portugal (ganda radicado hein?)
"All of bragança's nightclubs would fit into a tiny part of Amsterdam's red quarter. There is more to our tomn than just prostitution."
LUIS COSTA Cascais, Portugal
"Congratulations to Amanda Ripley and Martha del Cal for their story on the meninas from brasil now plying their trade in Bragança. As a Portuguese female and journalist myself, i appreciate the fact that this Time cover story has done more expose the backwardness and hypocrisy of the male-dominated Portuguese society, than any coverage of a similar subject in Portugal itself. Thank you for your guts."
MARIA PONS, Joanesburg
"I am Portuguese, living in Canada, and i hope that with your article the Portuguese press learn more about journalism and regarding their own people.
VANDA MARTINS, Toronto
" The report on the Brasilian prostitutes who have moved into bragança was well written and researched, but despite the link to the border issue of globalisation, putting this on the cover of your magazine was in poor taste. To draw global conclusions about an issue as old as prostitution on the basis of what has happened in Bragança is like using a fallen tree in Central Park to say that forests are endangered across the U.S."
FERNANDO LOPES Lisbon
Note-se a diferença de impacto entre os leitores portugueses e os de fora.
"...Why focus on the sex trade, wich exists in most big cities? What irritates me is that on the world stage, Portugal has a dearth of publicity. This story misrepresents us. Portugal is a great country with a rich history, a wonderful culture and delicious cuisine. The economy is vibrant (?!?) and the country is a must-visited for traveling golfers. Why do not speak of the plethora of charms rather than one small unatractive aspect that needs to be cleaned up? Your report was sensationalistic and worthy only of cheap tabloid."
JOSEPH F. JAKOB Cascais, Portugal (ganda radicado hein?)
"All of bragança's nightclubs would fit into a tiny part of Amsterdam's red quarter. There is more to our tomn than just prostitution."
LUIS COSTA Cascais, Portugal
"Congratulations to Amanda Ripley and Martha del Cal for their story on the meninas from brasil now plying their trade in Bragança. As a Portuguese female and journalist myself, i appreciate the fact that this Time cover story has done more expose the backwardness and hypocrisy of the male-dominated Portuguese society, than any coverage of a similar subject in Portugal itself. Thank you for your guts."
MARIA PONS, Joanesburg
"I am Portuguese, living in Canada, and i hope that with your article the Portuguese press learn more about journalism and regarding their own people.
VANDA MARTINS, Toronto
" The report on the Brasilian prostitutes who have moved into bragança was well written and researched, but despite the link to the border issue of globalisation, putting this on the cover of your magazine was in poor taste. To draw global conclusions about an issue as old as prostitution on the basis of what has happened in Bragança is like using a fallen tree in Central Park to say that forests are endangered across the U.S."
FERNANDO LOPES Lisbon
terça-feira, 11 de novembro de 2003
S. Martinho. "Comem-se boas castanhas e prova-se o novo vinho"( Do povo). E eu, que felizmente não vejo bugigangas, nem prendas, nem comércio relacionado a invadir os centros comerciais, faço daqui um grande brinde a todos os bebedores do nosso tinto, seja ele Douro, Alentejo ou Dão. E brindo também a este Santo que homenageia, lá no fundo, o vendedor ambulante, a professora lá na escola que não se esquece do "magusto", enfim, é um Santo ainda mais popular porque vive a festa na sua ruralidade e afasta (até quando?) a perversão mercantilista de tudo o que é data festiva. Viva pois este Santo Bom.
Altino Torres
Altino Torres
sábado, 8 de novembro de 2003
Provincianismo. Finalmente um artigo de opinião no Expresso sobre a atitude saloia e pacóvia do Sr. Pinto da Costa em não convidar o presidente da Assembleia da Republica para a inauguração do novo estádio das Antas. É verdade!, estou banzado!. Mas ainda não vi nenhum artigo, texto ou referencia, aqui na blogosfera - a tal que se espantou com o artigo do Dr. Cunhal no Avante- sobre os convites para o Dragão. Os mesmos que criticaram o facto de uma televisão privada ter optado por uma mega cobertura à inauguração da Luz ainda nada disseram relativamente ao facto de, muito provavelmente, irmos assistir a uma mega cobertura da inauguração da Antas feita pela televisão do estado. E isso é serviço público., porque se o mercado não quer saber deles, dos que ganham, então a RTP que cumpra o servicinho da praxe, não vá por acaso sofrer vendetas desse grande líder moderno. E a questão é simples: se os próprios deputados e politicos nada dizem porque hei de eu estar aqui a exigir que um jornalista apenas, um homem culto e publico que fosse, se viesse a pronunciar sobre mais este acto déspota e siciliano do rei do fêquêpê? Por isso vejo com grande sentido de missão que tudo o que aqui se tem dito contra o Benfica só teria valor se a mesma medida critica fosse levada a cabo em casos vergonhosos como este que veste de azul e branco (ai que saudades da monarquia Deus meu).
Altino Torres
Altino Torres
sexta-feira, 7 de novembro de 2003
Fumaças. Parei mais uma vez neste sitio onde me habituei a encontrar coisas interessantes. Não propriamente saídas do talento do seu autor mas sim por ele encaminhadas. Foi ali que descobri alguns Blogs onde vou diariamente, sem grandes ondas, e me deleito, cresço com algo mais que apenas me enriquece. O Fumaças está diferente: mudou de "poiso" e foi ao cabeleireiro. Nem sei que lhe diga. Agora também ele se anda a gabar que tem muitos visitantes, é um “must”. E também reparei que retirou o meu Blog lá da barra dele. Lá terá as suas corporativas razões porque afinal aqui também se cultiva o "passou bem sua “celentíssima” pessoa". Eu nem sou de direita nem de esquerda nem do centro, sou um girassol que funciona em busca da luz. E a luz tem de ter alma, não basta luzir. Podes luzir Fumaças mas por favor não percas a alma, a tua alma.
Altino Torres
Altino Torres
Engarrafado. Na longa fila de carros, desta vez mais comprida na A3 até à Maia, o prazer de ouvir o Fórum TSF. Hoje vivi uma grande pincelada, em tons fortes, emotivos e por vezes dramáticos, sobre uma certa página da nossa História: a Guerra do Ultramar. Continuem a colocar a História recente de Portugal no rumo certo.
Altino Torres
PS Ouvi com curiosidade o comentário de Daniel Mexia, jornalista, sobre a India Portuguesa. Essa coisa fascina-me. Esse perfume do cravo e da canela... Há alguém que possa contribuir com textos e coisas sobre a "nossa" india?
Altino Torres
PS Ouvi com curiosidade o comentário de Daniel Mexia, jornalista, sobre a India Portuguesa. Essa coisa fascina-me. Esse perfume do cravo e da canela... Há alguém que possa contribuir com textos e coisas sobre a "nossa" india?
quinta-feira, 6 de novembro de 2003
Noite Europeia Hoje o meu Benfica vai viver uma "noite europeia". Quer se goste quer não é o maior e o mais querido clube que hoje vai jogar. Aliás devo dizer que não acho nada "de leitura obrigatória" aqueles textos cheios de retórica e frases alinhadas oriundos do Aviz. O.K., o Francisco é um homem da cultura, sabe escrever como poucos e, como poucos também, sabe enriquecer os seus textos com referencias várias, o que é muito bom. Agora não posso aplaudir um tipo de discurso (refiro-me ao do futebol) que apenas visa a implementação do portismo e a destruição do benfiquismo duma forma tão fundamentalista e sistematizada, programada até á exaustão. por isso, e como admiro o autor em muitas coisas também devo acrescentar que me repugnou aquela referência ao prof. Queiroz de "Professor Pardal" e repugna-me mais ainda esta ultima ao Seara "(«stete», murmura o prof. Seara)". Ora isto é inaceitável e só pretende ridicularizar o mundo benfiquista e eu não alinho nisso. Não estou nada disposto a aplaudir quem tudo faz para "derrubar a águia" como o disse um dia o Pinto da Costa. Isto não quer dizer que não seja capaz de apreciar e dar valor ao futebol que os do Porto, minha terra, andam a jogar. Não senhor, eles jogam bem e ganham bem (eu costumo dizer que os do Porto ganham sempre, seja de que forma for- neste caso andam a ganhar porque jogam bem).
Concluindo, logo joga o grande Benfica. Poderá jogar mal, poderá perder, poderá até golear mas será sempre o mais querido em Portugal a desfilar. E isso tem de ser respeitado, não pode ser utilizado como forma de terrorismo que é o que eu vejo nos textos do Francisco José Viegas quando aborda o Benfica.
Altino Torres
Concluindo, logo joga o grande Benfica. Poderá jogar mal, poderá perder, poderá até golear mas será sempre o mais querido em Portugal a desfilar. E isso tem de ser respeitado, não pode ser utilizado como forma de terrorismo que é o que eu vejo nos textos do Francisco José Viegas quando aborda o Benfica.
Altino Torres
quarta-feira, 5 de novembro de 2003
Influenza.Três dias de cama, três, alimentado apenas por líquidos, quentes e açucarados e atulhado em xaropes e Aspirina 1000. E como se não fosse muita coisa, esta gripe maldita atacou lá em casa três de quatro, o que significa uma autêntica catástrofe. Só o mais novo resistiu ao vírus mau, de maneiras que foi ele o líder lá em casa. Horas a jogar on-line no sítio do Cartoon Network e outras tantas a ver o respectivo canal, alternado a espaços pelo Panda, o latino dos cartoons. De modos que nem vi a derrota de SLB ("é o que temos" disse Camacho) mas vi o consistente jogo de futebol que o FCP apresentou frente aos de Marselha (confesso que aquela bola na trave, no ultimo minuto, foi um autentico arrepio a imaginar o arrepio que passou pelos portistas. Instantes que certamente os do setezero saberão encaixar numa bela frase tirada do seu vasto baú de memórias literárias). E ora bem, para mim a semana está a começar agora, quarta-feira, dia de feira nos Carvalhos e prenuncio de um fim de semana melhor que o ultimo.
Altino Torres
P.S. Devo também acrescentar que passei a tarde de ontem a visionar os nossos parlamentares a falarem sobre o Orçamento de Estado 2004. Parafraseando Gabriel Alves, o profeta dos aforismos futebolísticos, assisti a um confronto entre a força da técnica (Durão) contra a técnica da força (Ferro). Acrescentar apenas que adormeci entre alguns lances, sendo que nem dei pelo tempo útil jogado.
Altino Torres
P.S. Devo também acrescentar que passei a tarde de ontem a visionar os nossos parlamentares a falarem sobre o Orçamento de Estado 2004. Parafraseando Gabriel Alves, o profeta dos aforismos futebolísticos, assisti a um confronto entre a força da técnica (Durão) contra a técnica da força (Ferro). Acrescentar apenas que adormeci entre alguns lances, sendo que nem dei pelo tempo útil jogado.
sexta-feira, 31 de outubro de 2003
Voxx. Li no Publico que a rádio Voxx foi vendida. Espero que não venhamos a assistir a mais uma metamorfose radiofónica do género "best rock" e outras couves. A Voxx não é nada de especial, mas passa musica boa, sem chatear e tem até bons programas falados à moda antiga. Tive uma professora de inglês, nos idos de oitenta, que me dizia: "ouvir rádio é a melhor forma de crescer intelectualmente". A Odete Veludo não podia imaginar que hoje as rádios sobrevivem apenas graças à ditadura das play lists. A Voxx é, para mim, um caso único de qualidade e bom gosto. E nem sequer teve nunca a publicidade da defunta XFM. Não sei se sou uma imensa minoria que ouve Voxx, de modos que temo sinceramente pelo fim desta antena boa.
quarta-feira, 29 de outubro de 2003
terça-feira, 28 de outubro de 2003
Sim eu sei. Andei por aí, por esses blogs, a apreciar o que se diz, do que se fala e como de fala. Apercebo-me de duas coisas distintas: Os cultos e os cultos. Há os cultos que pura e simplesmente se recusam a falar de futebol e há os cultos que se deleitam a desdenhar do Benfica. Para os primeiros o meu simpático desprezo, para os segundos estou-me cagando, que é como quem diz o mesmo que para os primeiros.
Altino Torres
Altino Torres
sábado, 25 de outubro de 2003
DITOSA PÁTRIA. Cito aqui o Aviz: "...Vejam, oiçam: a «catedral», as toneladas de cimento, o estado da relva, as bifanas, a marcação do campo, a lama, os transportes alternativos, um vice-presidente a anunciar que toda a gente vai ser revistada (ele mencionou «armas», portugueses!, ele mencionou «armas», que vergonha), o glorioso trajecto da história do clube, os lugares sentados, a falta de estacionamento, os 65.000, o betão, as colunas, as vigas, os acessos, os uruguaios, os futuros lugares de estacionamento, a loja para as bandeiras, os taxistas, o controle UEFA, os vips, os vivas à Nação, a imprensa, os títulos vergonhosos de A Bola.." para dizer a esse homem culto que se chama Francisco José Viegas que o Benfica é mais do que qualquer vitória do Porto, seja ela em Marselha, em Tóquio ou até em Marte contra 22 marcianos. O Benfica é de facto uma imensidão de alma e paixão que nada nem ninguém conseguirá nunca diminuir. E apetece ser menos polido para com o Aviz e afirmar, sem rodeios que se acaso, e por absurdo, todos os benfiquistas rumassem ao estádio do dragão (o Burro inclusive) e dessem uma valente mijadela, certamente todos os portistas morriam afogados. Deixando a etiqueta de lado, usando da boa dialéctica pintocostiana, adaqui apelo ao Viegas: deixe de se meter com o Glorioso e aproveite a brilhante carreira que o FCP tem feito apesar de ninguém estar minimamente interessado se o portista comum anda de burro ou de ferrari.
Altino Torres
Altino Torres
sexta-feira, 24 de outubro de 2003
Voxx. Sou ouvinte quase cem por cento "Boxx". Aprecio o gosto e não desgosto do estilo. Muita musica alternativa e algumas experiências sonoras que são autenticas descobertas - para mim entenda-se. Mas hoje a sensação do inesperado foi bestialmente interessante. Já tinha ouvido falar duma lei qualquer que obriga as rádios a passar uma quota obrigatória de musica portuguesa (os jornalistas saberão dar mais pormenores) mas os da "BOXX" foram geniais. Foi um santo dia a ouvir musica portuguesa do melhor. Ouvi com gosto frases cantadas e que estavam na minha memória de infância, tais como: "a igreja estava toda iluminada...", "vamos brindar ao vinho verde que é do meu Portugal", "pulga pulga pulguinha....", Uma da manha hei" e até o sempre grande Serafim Saudade, a lembrar o Tal Canal e fazer lamentar aquilo em que ele, o Herman, se tornou nos dias que correm (o artista, falo apenas do artista). De maneiras que ao chegar a casa fui tentado em partilhar estas sensações.
Altino Torres
Altino Torres
quinta-feira, 23 de outubro de 2003
fequepe. Estes "gaijos" ganharam. Ganham sempre e, neste caso concreto, já enjoa. Mas para os franceses foi bem feito, muito bem feito. Aguardemos pela grande jornada intercontinental que o meu Benfica se encarregou de organizar e que vai ser uma loucura de gente. Esperemos um bom Benfica.
Altino Torres
P.S. Já enjoa porque eu não os gramo, ponto.
Altino Torres
P.S. Já enjoa porque eu não os gramo, ponto.
terça-feira, 21 de outubro de 2003
Fotografia. decidi criar um link onde vou tentar colocar uma foto por dia. Continuo a resistir aos sitios pagos e espero poder partilhar algumas fotos, menos pessoais é certo, mas de certo modo relacionadas comigo e com o mundo que me rodeia (todas elas serão geradas pelo meu telemovel). Esta experiencia não tem prazo de validade.
Altino Torres
Altino Torres
Luis Filipe. O caríssimo presidente da Camara Municipal de Vila Nova de Gaia anda em alta. Ele é falado e faz Gaia, essa cidade gaveto do Porto, evidenciar-se no mapa de Portugal como há muito não se via - e ouvia. De modos que já vai no segundo estádio/complexo desportivo por ele mesmo inaugurado e mandado construir. No caso concreto (e que a mim diz respeito) do Complexo Desportivo Jorge Sampaio, em Pedroso (que é como quem diz, nos Carvalhos), há um pormenorzito, muito pequenito, nada importante, (mal comparado com as parangonas acerca das negociações com o Benfica, esse glorioso, para treinar no dito complexo), que me afecta a mim e a muitos habitantes daquela localidade: O staff da Camara tratou, em tempo record, de colocar um tapete de alcatrão novinho em folha em todo o percurso que liga os Carvalhos, isto é, o final da auto estrada, ao Estádio Sampaio. Acontece porém que já lá vão uns valentes dias e nada de reposição das passadeiras para os peões. E acontece também que essa estrada serve o maior aglomerado de escolas por metro quadrado em Portugal. De modos que todas as manhas, eu, pai dedicado, levo o meu petiz à escola e nada de passadeiras. Conclui portanto que uma passadeira municipal, que serve os municipes, é bem menos importante que uma mega passadeira (alcatrão novinho em folha) que ajudou a catapultar mais uma façanha deste grande presidente de camara que é louvado por todo o Portugal.
Nem sei se isto deve ser lido ao jeito de Fernando Pessa ou em modo grande reportagem histórica de José Hermano Saraiva.
Altino Torres
Nem sei se isto deve ser lido ao jeito de Fernando Pessa ou em modo grande reportagem histórica de José Hermano Saraiva.
Altino Torres
Cobardia. Muito se fala do segredo de justiça e de escutas e, pasme-se, até foram transcritas na televisão algumas dessas alegadas escutas feitas a figuras publicas. O que me espanta é haver gente que se tenha escandalizado por saber ser o Ferro capaz de dizer "estou-me cagando". E indigna-me ter lido aqui na blogosfera e ouvido na outra imprensa tantas criticas a uma frase que só existe porque foi dita em esfera privada, da mesma maneira que qualquer um de nós diria a uma namorada "comia-te toda agora mesmo", sendo que tudo isto é, repito, da esfera privada tornada publica, devassada pelas escutas que não souberam preservar o mais nobre valor ético enquanto seres em comunidade: a privacidade. Por isso acho repugnante e de cobardia extrema todo aquele comentário que possa aproveitar este facto. Nem me vou permitir utilizar o hiper texto ou qualquer referência a quem o possa ter feito. Apenas reforço que vi, ouvi e li muita merda, ora porque se é de direita ora por que se é engraçadinho ora porque se é uma iminência parda da blogosfera.
Altino Torres
Altino Torres
domingo, 19 de outubro de 2003
Tromba Rija. Cito de memória as palavras que deixei naquele papel castanho onde me foi pedido uma opinião sobre o restaurante Tromba Rija de Gaia: "Devo dizer-vos, em abono da verdade, que nunca me tinha acontecido estar num restaurante e depois de ter jantado muito bem!, e me apetecer fumar um grande "tarolo", dar-se o caso de o empregado ter trazido, também, tabaco de enrolar e um pacote de mortalhas. É obra!!!"
Cumpre-me acrescentar, e por ser verdade também, que se fumou daquele tabaco e mais alguma substancia entretanto acrescentada. E que bem soube.
Altino Torres
Cumpre-me acrescentar, e por ser verdade também, que se fumou daquele tabaco e mais alguma substancia entretanto acrescentada. E que bem soube.
Altino Torres
sábado, 18 de outubro de 2003
Sábado. Hoje ainda não li o Expresso, nem vim à net e só agora acesso a alguns blogs para ver o andamento. E como, em andamento, apanhei o texto dos do setezero sobre as eleições do Benfica, cumpre-me comentar que estou de acordo com o que lá se diz e, já agora, adianto que o meu presidente ideal seria o senhor Humberto Coelho (comments?). No mais vou sair com amigos, jantar, beber e dançar e levo a cabeça arejada e não sei nada do que se passa no mundo e nos blogues e nas televisões. Hoje estou, a modos que, um ignorante feliz. Noutros dias estou apenas ignorantemente convencido que estou informado. É bem. Bom final de semana a todos e vrrrruuuuuuuummmmmmm que lá vou eu.
Altino Torres
Altino Torres
sexta-feira, 17 de outubro de 2003
Lunch time. Em hora cujo apetite desconstroi a vontade de fumar e o não fumar, não o fazendo nunca mais, empurra para um apetite imensamente maior, que fazer? Em hora cuja leitura de alguns textos neste espaço, onde todos abundam, me transporta para uma compulsiva vontade de fumar e, não o fazendo nunca mais, o apetite vomita-se-me por de entre as gustativas apuradas, que fazer? Em hora debatida pela mais expressiva fundamentação de abundantes temas, e não fumando nunca mais, a fome almoça-nos as ideias, que fazer pois? Talvez comer. É isso, boa ideia.
Altino Torres
Altino Torres
quarta-feira, 15 de outubro de 2003
Bessa. Intervalo. Aqui no estadio não ha golos nem futebol mas estamos ca na mesma, isto é, continuamos Benfica. Se os meus amigos do setezero estiverem a ver o jogo pela TV, o melhor a fazer é ir tomar um copo ou ler um livro (neste momento anunciam que o Benfica venceu ONZE ZERO em futsal...coisa estranha). Vamos ver o que nos aguarda na segunda parte.
Altino Torres
Altino Torres
Time. Já tudo se disse sobre o tal artigo que, apenas acompanhado pelo caso Casa Pia, inundou a revista Time. Desta vez merecedor de honras de “capa”, o país parou ontem defronte aos quiosques a comprar a tal revista oriunda do tal país que tudo sabe e tudo vê. Mas eu é que não fiquei nada contente, porquanto sou assinante do dito “pasquim” e, normalmente, todas as terças feiras lá estava ela, a “pasquina”, na minha caixa de correio (ela mesma – não confundir com correio electrónico). E eu a retirar o invólucro transparente e a ver as sempre mesmas capas com o sempre mesmo Bush e a SARS e o Iraque ou a dislexia (muito bom este trabalho ). De maneiras que lia aquilo num abrir e fechar de olhos e, por vezes, deitava-me a adivinhar qual seria o artigo que iria aparecer na revista do Expresso ( e digo-vos que são muitos os artigos do Expresso à boleia da revista Time). Nesta Terça feira porém, já cansado de ver e ouvir, durante o santo dia, tamanha referencia à revista Time, eis que abri a dita “mail box” (que não a electrónica) e nada de revista Time. O meu sagrado ritual dos finais de tarde das terças feiras estava pois comprometido. Ainda para mais num dia em que ela, a “pasquina” trazia Portugal na “la Une”. Fiquei food_i_do, para não dizer outra coisa. Devo reclamar? Que não, nada de enviar cartas para Amsterdam. Apenas deixar que chegue mais um ultimo aviso da fabulosa campanha de renovação da assinatura e pegar o RSF e escrever lá, de forma bem clara: Amuei.
Benfica. Hoje vou ao Bessa Ver o meu Benfica. Bem sei que se fala muito do tal jogo com os de Montevideu. Mas eu cá não posso perder o La Louviere. É coisa pouca mas é o que temos. E eu, como Mourito do Norte, caragu!!, tenho a obrigação de mostrar lucidez e garantir que o Benfica não é passado. É presente, e o presente, meus senhores, é hoje no Bessa para a taça Uefa.
Altino Torres
Benfica. Hoje vou ao Bessa Ver o meu Benfica. Bem sei que se fala muito do tal jogo com os de Montevideu. Mas eu cá não posso perder o La Louviere. É coisa pouca mas é o que temos. E eu, como Mourito do Norte, caragu!!, tenho a obrigação de mostrar lucidez e garantir que o Benfica não é passado. É presente, e o presente, meus senhores, é hoje no Bessa para a taça Uefa.
Altino Torres
domingo, 12 de outubro de 2003
Domingo. Estou a postar a partir do meu telemovel (Sony Ericsson P800). Nos Carvalhos, Gaia, continuamos a ter um tempo encoberto com ameaça de chuva. Vou almoçar uns rojões feitos pela minha sogra. Uma maravilha. E vou abrir duas Cave Real tinto, Alentejo de 2001 que recebi da Enoteca. Temo ser boa companhia para os ditos rojões.
Altino Torres.
Altino Torres.
sábado, 11 de outubro de 2003
Chuva. Para Sábados como este não há nada melhor do que uma boa "navegadela" pela web. Teimo em recomendar este poema (desta vez em texto) porque é um bom poema. Ponto. No mais, continuo sem fumar desde terça-feira, o que tem sido um grande sacrifício mas é por uma boa causa. Fiquei a saber que se anda a discutir a ausência do "Suave" no Português Suave e que se esgrimem variadíssimos pontos de vista sobre fumar ou não. Eu optei por deixar porque cansei de ser parvinho. Só isso. Quem quiser fumar que fume, isso é uma opção pessoal e mais não digo.
Ontem a selecção de sub-21 jogou no novel estádio Jorge Sampaio. Curioso ainda não ter lido ou ouvido qualquer comentário do PR sobre esta coisa de se atribuir nomes de pessoas, ainda vivas, a recém inaugurados equipamentos publicos. Dá a ideia que quanto mais populista a obra, mais altaneiro deve se o nome a dar. Isto tem qualquer coisa de caciquismo. Sabia de uma rua Pinto da Costa, lá para o Marco de Canavezes, e de uma rua Eusébio em Nogueira da Maia, mas desde a ponte de Salazar que não me ocorre tamanha semelhança com o que o Sulista q.b fez aqui nos Carvalhos, bem perto de minha casa. Sim porque, afinal, quem lê Pedroso (a freguesia) fica a saber o mesmo. Convém esclarecer que a tal freguesia fica nos Carvalhos.
Horinha de jantar a bendita sopinha e zarpar ao café do costume, sentar, beber a cerveja do costume (nada de fumo agora) e assistir a un bon match de la National.
Bom weekend
Altino Torres
PS- Quanto ao Prémio Nobel da Paz apenas para dizer que estou contente, muito contente. No mais, quem quiser pormenores que vá aos blogs de orientação jornalistica. Ou então vá aqui só para ver, dum modo diferente, o que sente esta gente.
Ontem a selecção de sub-21 jogou no novel estádio Jorge Sampaio. Curioso ainda não ter lido ou ouvido qualquer comentário do PR sobre esta coisa de se atribuir nomes de pessoas, ainda vivas, a recém inaugurados equipamentos publicos. Dá a ideia que quanto mais populista a obra, mais altaneiro deve se o nome a dar. Isto tem qualquer coisa de caciquismo. Sabia de uma rua Pinto da Costa, lá para o Marco de Canavezes, e de uma rua Eusébio em Nogueira da Maia, mas desde a ponte de Salazar que não me ocorre tamanha semelhança com o que o Sulista q.b fez aqui nos Carvalhos, bem perto de minha casa. Sim porque, afinal, quem lê Pedroso (a freguesia) fica a saber o mesmo. Convém esclarecer que a tal freguesia fica nos Carvalhos.
Horinha de jantar a bendita sopinha e zarpar ao café do costume, sentar, beber a cerveja do costume (nada de fumo agora) e assistir a un bon match de la National.
Bom weekend
Altino Torres
PS- Quanto ao Prémio Nobel da Paz apenas para dizer que estou contente, muito contente. No mais, quem quiser pormenores que vá aos blogs de orientação jornalistica. Ou então vá aqui só para ver, dum modo diferente, o que sente esta gente.
quinta-feira, 9 de outubro de 2003
quarta-feira, 8 de outubro de 2003
Fumo. A propósito do novo formato dos avisos nos maços de cigarros, normalizado via União Europeia, tenho a partilhar convosco um certo paradoxo que descobri em mim e que baptizei de "paradoxo do pacote". Passo a explicar: Como sempre fumei (Ventil), já há muito que gramava aqueles discretos avisos de que o tabaco faz mal e coisa e tal. Findo o Verão, eis que aparecem aqueles dizeres todos malucos (mas sérios hein?) sobre grávidas e espermas. Fiquei um tanto incomodado porque o meu "maisnovo", fino como um alho, desatou a ler todos os exemplares de Ventil que apareciam em casa e, claro, preocupou-se muito com o meu vício, a passar já a vintena diária. Mas eu fiquei relutante a assumi, daquela forma burguesa de assumir, que nada ou ninguém me iria impedir de fumar os meus cigarritos. Tal como o "Estrangeiro" de Camus, estava eu, de certa forma, a comandar a minha própria sentença de morte. Aconteceu porém que ontem vi na TV, à hora do almoço, aquela notícia magnífica sobre um tal invólucro que ia, por assim dizer, ocultar os nossos traumas repetidamente anunciados nos maços de cigarros. De maneiras que olhei para o meu cigarro a arder entre dedos. De repente, apercebo-me que o respectivo maço jazia na mesa amarrotado e, escondendo as tais frases lancinantes, parecia gritar: compra outro, anda lá, está na hora de te levantares e sacares dois Euros e dez. Fiz uma pausa enquanto apagava aquele cigarro, olhei a televisão e ouvia, ao longe, um sotaque francês a tentar explicar o óbvio daquele pacote, ou invólucro, ou imbróglio, nem sei. Sei apenas que pronunciei esta frase: Estou farto disto, não fumo mais.
domingo, 5 de outubro de 2003
Domingo. Mais uma vez fui confrontado com um texto no Expresso sobre Blogues. E mais uma vez o Abrupto foi referido. Mas também foi alvo de uma critica, a meu ver muito acertada e que eu remeto para o excelente texto que encontrei no Introito (mais uma vez este portista a dar-me excelentes apontamentos de autenticas referencias da blogosfera lusa). Efectivamente há referências para tudo nesta vida, neste planeta e neste país. E Felizmente há quem saiba reflectir, de mente sã, sobre essa problemática.
Benfica. O meu glorioso SLB jogou bem e ganhou. Isto é, jogou simples e não deu qualquer brinde ao adversário capaz de maior prejuizo. Mas deu brinde na mesma, e eu corri logo para os do Setezero a ver se o optimismo deles deixava de ser tão paradoxalmente pessimista. Para azar meu, eles continuam cepticos e já falam num Benfica frígido. Por mim, prefiro crer muito. Acreditar que um dia o Benfica melhore mesmo. Oremos.
Altino Torres
Benfica. O meu glorioso SLB jogou bem e ganhou. Isto é, jogou simples e não deu qualquer brinde ao adversário capaz de maior prejuizo. Mas deu brinde na mesma, e eu corri logo para os do Setezero a ver se o optimismo deles deixava de ser tão paradoxalmente pessimista. Para azar meu, eles continuam cepticos e já falam num Benfica frígido. Por mim, prefiro crer muito. Acreditar que um dia o Benfica melhore mesmo. Oremos.
Altino Torres
sexta-feira, 3 de outubro de 2003
Fim de semana. O Niilista Optimista diz que é criticado por prosar pouco e postar muitos cartoons. E é bem que poste cartoons porque a blogosfera portuguesa anda cheia de gente a postar "postas de pescada". Como já aqui afirmei , do Abrupto apenas me interessa as excelentes imagens lá postadas. São, por si só, agradável contradição estética em relação à coerencia ética de quem as posta. Do Aviz aprecio, e muito, a qualidade escrita do seu autor (acresce que dá excelentes dicas de bons e interessantes blogues - foi através dele que conheci os do setezero-). Entendo pois, que a pluralidade é preciosa e quem gosta vai, quem não gosta que vá na mesma.
De maneiras que é fim-de-semana e amanha sou bem capaz de ir ao Cais de Gaia experimentar a versão Douro do leiriense Tromba Rija . Comer bem e à portuguesa, por 25 € apenas, é uma grande postada meus senhores. Porque essa coisa de rodizios e picanhas e outras guaranices já me anda a dar voltas ao estômago faz tempo. E olhar o Douro dali, a magnifica Ribeira do Porto, é qualquer coisa que nem o melhor Pacheco Pereira, em campanha eleitoral, será capaz de descrever.
Altino Torres
De maneiras que é fim-de-semana e amanha sou bem capaz de ir ao Cais de Gaia experimentar a versão Douro do leiriense Tromba Rija . Comer bem e à portuguesa, por 25 € apenas, é uma grande postada meus senhores. Porque essa coisa de rodizios e picanhas e outras guaranices já me anda a dar voltas ao estômago faz tempo. E olhar o Douro dali, a magnifica Ribeira do Porto, é qualquer coisa que nem o melhor Pacheco Pereira, em campanha eleitoral, será capaz de descrever.
Altino Torres
quinta-feira, 2 de outubro de 2003
Chuvinha l Ao telefone com um cliente meu, alemão, perguntava-lhe em tom amigável se estava a chover muito no local onde ele se encontrava. Respondeu-me ele com um aforismo verdadeiramente fulminante: "Em Portugal tudo acontece da forma mais surpreendente, se está ON (sol) arde tudo, se está OF (chuva) fica tudo inundado". Fiquei sem palavras, pois.
Chuvinha ll O Viegas também escreve sobre futebol. Já sabia da sua dialéctica "pintocostiana", discurso muito típico dos portistas (mesmo dos inteligentes), mas fiquei surpreendido por ele ter chamado Professor Pardal a Carlos Queiróz. Espero bem não se tratar daquele estafado preconceito para com aqueles que, sendo formados na Universidade, ocupam os melhores lugares destinados tradicionalmente aos ex-futebolistas e mesmo ex- apanha bolas do Rio Ave. De modos que gostei do discurso claro, conciso e concreto do Professor Queiroz. " Dominámos o jogo todo". Quanto ao mister canário de papo emproado, limito-me a dizer que estou aliviado por o Porto não ter ganho porque, imaginem bem, no caso de uma vitória portista ( não era nada demais porque afinal o FCP já tinha ganho ao mesmo clube, na mesma competição e no mesmo estádio e por 3 a 1) lá tinha eu que me vergar aos mil discursos, e outras couves, dessa parda sumidade futebolística que, para mim, não passa de um aprendiz de feiticeiro. Mas o Viegas ainda não escorreu qualquer letra a propósito do jogo de ontem. Estarei atento à sua prosa. E aproveito para dizer que aprecio muito todas as outras qualidades do referido e, reforçando, não me esqueço daquele delicioso texto num guia do Expresso numa Primavera qualquer em que ele falava do Alto Alentejo e que me levou a pegar no carro e rumar ao Marvão, Avis, Etc e tentar, de forma inglória, encontrar aqueles espargos silvestres que ele tão bem homenageou. O que me valeu foi o restaurante Sever e as suas omeletes com o dito legume. A confirmar-se que vai aparecer na RTP1 com o programa que anda a dar na NTV, fico muito contente, e aliviado também porque ali não se fala de canários e outras aves canoras.
Altino Torres
Chuvinha ll O Viegas também escreve sobre futebol. Já sabia da sua dialéctica "pintocostiana", discurso muito típico dos portistas (mesmo dos inteligentes), mas fiquei surpreendido por ele ter chamado Professor Pardal a Carlos Queiróz. Espero bem não se tratar daquele estafado preconceito para com aqueles que, sendo formados na Universidade, ocupam os melhores lugares destinados tradicionalmente aos ex-futebolistas e mesmo ex- apanha bolas do Rio Ave. De modos que gostei do discurso claro, conciso e concreto do Professor Queiroz. " Dominámos o jogo todo". Quanto ao mister canário de papo emproado, limito-me a dizer que estou aliviado por o Porto não ter ganho porque, imaginem bem, no caso de uma vitória portista ( não era nada demais porque afinal o FCP já tinha ganho ao mesmo clube, na mesma competição e no mesmo estádio e por 3 a 1) lá tinha eu que me vergar aos mil discursos, e outras couves, dessa parda sumidade futebolística que, para mim, não passa de um aprendiz de feiticeiro. Mas o Viegas ainda não escorreu qualquer letra a propósito do jogo de ontem. Estarei atento à sua prosa. E aproveito para dizer que aprecio muito todas as outras qualidades do referido e, reforçando, não me esqueço daquele delicioso texto num guia do Expresso numa Primavera qualquer em que ele falava do Alto Alentejo e que me levou a pegar no carro e rumar ao Marvão, Avis, Etc e tentar, de forma inglória, encontrar aqueles espargos silvestres que ele tão bem homenageou. O que me valeu foi o restaurante Sever e as suas omeletes com o dito legume. A confirmar-se que vai aparecer na RTP1 com o programa que anda a dar na NTV, fico muito contente, e aliviado também porque ali não se fala de canários e outras aves canoras.
Altino Torres
segunda-feira, 29 de setembro de 2003
Niilista Optimista
Este gaijo parece ter aquela coisa gira a que eu chamo "PINTA". E por concordar com tudo o que diz nos ESTATUTOS, confesso, desde já, que quero estar na condição de Blogue linkado apenas e só por ter elogiado o Blogue dele. Tenho dito.
Altino Torres
Altino Torres
Segunda
Acidentalmente consultei a minha mail box do clix e encontrei la um simpático e-mail dos do"setezero" a dizerem que sim senhora, conhecem o meu Blogue. Fiquei contente. Para além daqueles "mass mails" dum Blogue qualquer (ainda por cima sem assunto, sendo que o assunto era sempre o mesmo -raios, que má educação mandar mails sem assunto-) a promover a esquerda e tal...- mas o que é isso de esquerda? Isso é tema para os Pachecos e para os Blocos- raramente recebi qualquer impressão de que estaria, porventura, a ser alvo de qualquer tipo de atenção cá da comunidade. Mas voltando aos optimistas "bermelhos", estava eu a dizer que apreciei a capacidade de não ignorar que estes dois obreiros-de-um-pensar-Benfica-diferente mostram cada dia que passa, seja nos comentá¡rios que fazem a outros blogues, seja, neste caso, na simpatia que tiveram para comigo.
Bom... e assim começa a semana, meio estafada e gasta por via de todos os problemas que existem e acrescida de mais um, também estafado, fórum na TSF sobre o desemprego e a economia e a má vida que por cá levamos. E assim lá tenho eu que aturar os Bancos e os credores e os clientes que não compram (e os que não pagam) e tudo adiam para melhores tempos. Consola-me o facto de ver a alegria da minha filha, diluída na ansiedade, à espera do dia 20 para rumar a Olíssipo e deleitar-se com o seu ainda grande ídolo da sua linda adolescência: Robbie Williams!!! Eu bem lhe mostro os meus Tom Waits e o velho Lou, mas ela ainda não lhe pega. Lá chegará o dia, se Deus quiser. De maneiras que vou comer uma bucha e fumar um "El Ventil Matador".
Altino Torres
Bom... e assim começa a semana, meio estafada e gasta por via de todos os problemas que existem e acrescida de mais um, também estafado, fórum na TSF sobre o desemprego e a economia e a má vida que por cá levamos. E assim lá tenho eu que aturar os Bancos e os credores e os clientes que não compram (e os que não pagam) e tudo adiam para melhores tempos. Consola-me o facto de ver a alegria da minha filha, diluída na ansiedade, à espera do dia 20 para rumar a Olíssipo e deleitar-se com o seu ainda grande ídolo da sua linda adolescência: Robbie Williams!!! Eu bem lhe mostro os meus Tom Waits e o velho Lou, mas ela ainda não lhe pega. Lá chegará o dia, se Deus quiser. De maneiras que vou comer uma bucha e fumar um "El Ventil Matador".
Altino Torres
sábado, 27 de setembro de 2003
Outono
Finalmente do Outono aparecem nuvens e um certo anoitecer que tardava em chegar, parecendo um Verão eternamente longo, a somar ao caso do helicóptero (que titulo mais giro para um caso) que associa a incendios, que associam a Verão...irra que o Estio não mais acaba, não deixando espaço para a chuva, o frio e as castanhas , meu Deus daqui a nada é Natal e a minha roupa de Inverno continua no armário (que nem aqueles gays que teimam em de lá não sairem). De modos que sendo hoje Sábado eu cá apareci a escrever algo, nada de muito substancial. Nem sequer de foro jornalistico (ai esse encontro de bloguistas a tecerem teorias universitárias sobre a blogosfera), nem de outro tipo qualquer. Apenas uma data de coisas sem nexo, mas que saem daqui de uma forma totalmente desbragada e desprovida de interesse qualquer. Enfim eu vou jantar uma sopinha e vou sentar-me ao pé dos meus amigos a torcer pela vitória do Vitória. Eles, os meus amigos, são os campeões. Por isso se o Vitória perder eu sempre posso beber uma cerveja junto de campeões, esses portistas de papo cheio que a todos ganham, seja de que jeito for.
segunda-feira, 22 de setembro de 2003
O Demo que o carregue...
Esta coisa de ser benfiquista e de ter sempre esperança e acreditar tem que acabar um dia. Estamos cansados - eu estou - de assistir sempre à mesma história: ou jogamos mal e somos cilindrados ou jogamos bem e somos roubados ou jogamos assim assim e acabamos sempre por dar, do verbo dar, isto é, definitivamente. Não me consolei ao ler os do "seteazero" porque nem tenho biblioteca nem me apeteceu sair do jogo antes do final. Limitei-me a encarar os portistas do meu café habitual e a tirar cigarros, compulsivamente, daquele maço com gordas letras pretas a pronunciar morte e desgraça e tal. Enfim, começo a semana como todas as semanas: Benfica a perder e o meu semblante de vitelo mal morto a denunciar isso tudo. Portanto tou Food_i_do.
domingo, 21 de setembro de 2003
Dia Benfica
Hoje o Benfica vai às Antas -falta cerca de hora e meia- e apetece desejar uma coisa diferente dos ultimos anos. Sim já passei pelo Nietzsche & Schopenhauer e já aquilatei do excelente optimismo deles. Aprecio muito a escrita deles (eles jamais saberão disso) e, seguindo a teoria deles, ainda não estou a perder dois a zero porque moro em Gaia -logo estou a Sul do Douro- . É óbvio que não estou nada optimista, mas espero sempre alguma surpresa. No mais, olhem: que seja "un bon match". Por mim, vou de cachecol encarnado para o café habitual, sentar-me ao pé dos portistas habituais a beber cervejola e mainada...
Altino Torres
Altino Torres
domingo, 14 de setembro de 2003
Sendo que
Domingo, calor, sossego. Nada para fazer, nada para escrever e cansado de andar a ler as sempre estafadas teorias, ora económicas ora politicas, dos mil e um bloguistas atarefados em escrever. Assumo que vou ao Abrupto não para ler o que diz Pacheco - não me interesa e não concordo nada com o que ele possa escrever- mas sim para apreciar as excelentes imagens que ele aposta naquele sitio. É um caso muito raro em que me permito apreciar tal estética, apesar de ser algo que vem de alguém de quem a ética me afasta, me apela a ignorar. De maneiras que está tudo bem, desde que não consideremos os males do dia a dia, aqueles males originados pelo trabalho, as contas a pagar e os filhos a regressarem à escola com todos os custos que isso importa. Enfim, são maleitas boas porque fazem a vida girar, mas são maleitas na mesma, ainda por cima numa época em que nunca sabemos se iremos ter o dinheiro necessário para pagar as prestações da casa. Trata-se pois de um tempo sem previsão optimista possivel. A menos que se tratem de funcionários publicos que esses recebem sempre a horas boas. Nós os que temos que produzir para receber, os que temos que facturar e cobrar bem cobradinho, andamos num desespero tal, porque enfrentar um banco credor, aturar um fornecedor ainda mais desesparado que nós é obra dura. Tentar sobreviver nesta época, nós os pequenos empresários que tudo investimos no nosso próprio posto de trabalho, que tudo fizemos para dar o tal grito de independencia, temos agora o desconforto e a nostalgia de não termos um patrão, um chefe de departamento ou coisa que o valha, que nos conforte e diga que mesmo estando tudo mal, no fim do mes, o dinheirinho vai ser depositado na continha da Caixa Geral de Depósitos. E assim tudo gira bem, tudo funciona. As contas pagam-se e o sorriso anda sempre de orelha a orelha. Mas nós os que apostaram em empreender, em criar, em produzir, nós dependemos sempre do mercado e das suas nuances. E agora o desabafo só pode ser este: esperar por uma luz, um negóciozito, ou emfrentar o colapso, a falencia e a indispensável mudança. O começar de novo, o renascer das cinzas e tentar esquecer a nossa cria, a nossa empresa que falhou porque há guerras e há bolsas e há finaças e não há nada.
Que dizeis a isto, vós que muito bem falais dos Bushs e dos Talibans? Que se vos afigura dizer em relação a este autentico colapso que se aproxima?
Altino Torres
Que dizeis a isto, vós que muito bem falais dos Bushs e dos Talibans? Que se vos afigura dizer em relação a este autentico colapso que se aproxima?
Altino Torres
quinta-feira, 11 de setembro de 2003
Já me esquecia
...Pois. Como eu sou um gaijo food_i_do, tenho uma proposta decente a fazer-vos. É que eu sou angariador de contratos de Voz Novis, isto é, querem poupar ao telefone? Então vá: Se tens uma empresa ou és um ENI contacta-me. Não consigo mostrar-te como podes emagrecer mas garanto-te que poupas uns trocos em chamadas telefónicas. Vá lá não telefones, escreve. TUNGA.
Altino Torres
Altino Torres
De volta em valsa lenta
Pos é pois é, finalmente estou de volta (finalmente para mim ). Isto de manutenção de blog, embora dum gaijo, tem o que se lhe diga. Não há ninguém para meter textos aqui e também não quero. Este Blog está em mudança de conceito. Deixa de ser uma coisa assim assim, passando a coisa dum gaijo. E portanto a partir de hoje o blog passa a ser ainda mais reles.
De maneiras que vou almoçar. Passem bem e escrevam (afinal 75% dos que andam a ler blogs têm um blog). Ai o caragu.
Altino Torres
De maneiras que vou almoçar. Passem bem e escrevam (afinal 75% dos que andam a ler blogs têm um blog). Ai o caragu.
Altino Torres
quinta-feira, 28 de agosto de 2003
quarta-feira, 27 de agosto de 2003
Partilhar
Gostaria de partilhar com quem aqui vem o poema que mais me impressionou até hoje:
Sous le pont Mirabeau coule la Seine
Et nos amours
Faut-il qu'il m'en souvienne
La joie venait toujours après la peine
Vienne la nuit sonne l'heure
Les jours s'en vont je demeure
Les mains dans les mains restons face à face
Tandis que sous
Le pont de nos bras passe
Des éternels regards l'onde si lasse
Vienne la nuit sonne l'heure
Les jours s'en vont je demeure
L'amour s'en va comme cette eau courante
L'amour s'en va
Comme la vie est lente
Et comme l'Espérance est violente
Vienne la nuit sonne l'heure
Les jours s'en vont je demeure
Passent les jours et passent les semaines
Ni temps passait
Ni les amours reviennent
Sous le pont Mirabeau coule la Seine
Vienne la nuit sonne l'heure
Les jours s'en vont je demeure
"Le Pont Mirabeau"
Apollinaire, Alcools (1912)
Sous le pont Mirabeau coule la Seine
Et nos amours
Faut-il qu'il m'en souvienne
La joie venait toujours après la peine
Vienne la nuit sonne l'heure
Les jours s'en vont je demeure
Les mains dans les mains restons face à face
Tandis que sous
Le pont de nos bras passe
Des éternels regards l'onde si lasse
Vienne la nuit sonne l'heure
Les jours s'en vont je demeure
L'amour s'en va comme cette eau courante
L'amour s'en va
Comme la vie est lente
Et comme l'Espérance est violente
Vienne la nuit sonne l'heure
Les jours s'en vont je demeure
Passent les jours et passent les semaines
Ni temps passait
Ni les amours reviennent
Sous le pont Mirabeau coule la Seine
Vienne la nuit sonne l'heure
Les jours s'en vont je demeure
"Le Pont Mirabeau"
Apollinaire, Alcools (1912)
Um dia que marca
Brouas d'Avintes
Hoje joga o meu Benfica. Sim, o meu sempre adorado clube, o meu Benfica lá de Lisboa, da capital. O meu clube das noites europeias teima em aparecer. Será que hoje vamos ter esses momentos, ironia do destino, revividos na cidade do Porto? Oxalá.
De maneiras que não me apetece falar de nada mais, a não ser deste caso que marca a minha agenda. Bem sei que é, para muitos, um caso menor. Mas a paixão não olha a esses pormenores intelectuais. Gostar do Benfica é mesmo um caso serio nos dias de hoje.
Vou fumar
Hoje joga o meu Benfica. Sim, o meu sempre adorado clube, o meu Benfica lá de Lisboa, da capital. O meu clube das noites europeias teima em aparecer. Será que hoje vamos ter esses momentos, ironia do destino, revividos na cidade do Porto? Oxalá.
De maneiras que não me apetece falar de nada mais, a não ser deste caso que marca a minha agenda. Bem sei que é, para muitos, um caso menor. Mas a paixão não olha a esses pormenores intelectuais. Gostar do Benfica é mesmo um caso serio nos dias de hoje.
Vou fumar
terça-feira, 26 de agosto de 2003
Sabedoria
Desde que tudo me cansa,
Comecei eu a viver.
Comecei a viver sem esperança...
E venha a morte quando
Deus quiser.
Dantes, ou muito ou pouco,
Sempre esperara:
Às vezes, tanto, que o meu sonho louco
Voava das estrelas à mais rara;
Outras, tão pouco,
Que ninguém mais com tal se conformara.
Hoje, é que nada espero.
Para quê, esperar?
Sei que já nada é meu senão se o não tiver;
Se quero, é só enquanto apenas quero;
Só de longe, e secreto, é que inda posso amar. . .
E venha a morte quando Deus quiser.
Mas, com isto, que têm as estrelas?
Continuam brilhando, altas e belas.
José Régio
Comecei eu a viver.
Comecei a viver sem esperança...
E venha a morte quando
Deus quiser.
Dantes, ou muito ou pouco,
Sempre esperara:
Às vezes, tanto, que o meu sonho louco
Voava das estrelas à mais rara;
Outras, tão pouco,
Que ninguém mais com tal se conformara.
Hoje, é que nada espero.
Para quê, esperar?
Sei que já nada é meu senão se o não tiver;
Se quero, é só enquanto apenas quero;
Só de longe, e secreto, é que inda posso amar. . .
E venha a morte quando Deus quiser.
Mas, com isto, que têm as estrelas?
Continuam brilhando, altas e belas.
José Régio
Rapsódias intelectuais
Passo aqui uma transcrição de uma frase escrita por semelhante intelectual (coelhinhobranco). Aviso que qualquer semelhança com os mil e um "copy/paste" que aprimoram o intelecto de seus autores é pura coincidencia:
"E já que falei no Intermitente vale a pena referir este artigo que ele resumiu à uns tempos"
Ora bem. Só pa referir que essa treta de "eu até sou um grande intelectual e dou mostras disso" é como a velha história do gato escondido com o rabo de fora. Não é?
É.
Vou fumar ( e estou muito contente porque ouvi hoje mais uma noticia que me estimula, cada vez mais, a beber tinto )
"E já que falei no Intermitente vale a pena referir este artigo que ele resumiu à uns tempos"
Ora bem. Só pa referir que essa treta de "eu até sou um grande intelectual e dou mostras disso" é como a velha história do gato escondido com o rabo de fora. Não é?
É.
Vou fumar ( e estou muito contente porque ouvi hoje mais uma noticia que me estimula, cada vez mais, a beber tinto )
segunda-feira, 25 de agosto de 2003
Sabedorias
...Neste fim de tarde e após ter lido muitos doutos, e outros nem tanto, apeteceu-me escrever esta citação:
Há mais de uma sabedoria, e todas são necessárias no mundo, não é mau que alternem.
Marguerite Yourcenar - " Memórias de Adriano "
Há mais de uma sabedoria, e todas são necessárias no mundo, não é mau que alternem.
Marguerite Yourcenar - " Memórias de Adriano "
Romarias
Ontem na minha terra, Carvalhos, celebrou-se a romaria em honra de S. Bartolomeu. De maneiras que recebemos a família lá em casa, onde foi servido um excelente bacalhau com natas, magnificamente preparado pela minha mulher. Na minha terra há algumas festas e romarias. A maior é a da Nossa Senhora da Saúde que teve o seu ponto alto no dia 15 de Agosto, o feriado de excelência de todos os Verões. E todos os anos estas romarias sucedem-se, onde impera a “feira” naquilo que mais empobrece essa tão antiga forma de mercar. Todo o perímetro da festa fica inundado por vendedores de roupas, quinquilharias e comes e bebes verdadeiramente inimigos da saúde humana. Ele é altifalantes apregoando o melhor preço, ele é cassetes estridentes anunciando os melhores êxitos pimba, enfim, ele é um tal regabofe que dá dor. Depois também temos o lado sacro da coisa, onde se misturam os serviços religiosos da praxe com os pagadores de promessas a oferecerem um sem número de réplicas do corpo humano à padroeira. Vem isto a propósito na medida em que eu tive o distinto prazer de visitar uma outra romaria, em honra a Nossa Senhora da Graça, mas que se realizou no primeiro fim-de-semana de Agosto em plena serra de Montemuro, numa aldeia que já aqui referi e que se chama Gralheira.
A Gralheira é uma aldeia da Beira Alta instalada lá bem no alto da serra de Montemuro, Cinfães, mas que bem podia pertencer a Castro D’Aire. Nessa aldeia há tudo um pouco daquilo que guardamos no nosso imaginário, quando se trata de pensar uma aldeia portuguesa. Também tem progresso e, nestas alturas, está cheiinha de emigrantes, sendo muito notória a presença dos filhos da terra que partiram ora para o Porto ora para Lisboa. Mas o valor daquilo é a teimosia de quem lá fica, de quem lá tem o seu bocado de terra e umas cabeças de gado, em manter o espírito da festa e os seus rituais sacros e também pagãos (porque não?). “ O Durão Barroso pode ter a certeza que não come melhor do que eu. Tomara ele comer destas batatas e destas tronchudas que não sabem o que é adubo ou coisa assim “, dizia-me o “Cinco Estrelinhas” já feliz por tudo e por me ver feliz também. Aqui a feira não existe, o barulho das cassetes piratas não ecoa nos montes e nem sequer há sinais de “carros de choque” e outros divertimentos do género. Na Gralheira ouve-se a banda filarmónica logo pela manhãzinha a passear a aldeia, vai-se à missa matinal e, de seguida, cada família “resgata” um ou dois músicos a quem se dá de comer daquilo que a mesa tem. E os gralheirenses sabem receber como poucos. O cabrito e os enchidos parecem qualquer coisa de exótico, que não existe, por tão mal representados andarem na industrializada urbe deste país. Logo terminado o repasto apetece mesmo ir até ao coreto ver a banda. E que bem se ouve essas modas e marchas que espalham perfume nos montes, alegram as caras coradas daquela gente e embebedam os visitantes, como eu, num certo estado de alma que relaxa, que amorna o espírito e estimula a alma.
Muito mais haveria para contar sobre esta gente. A alma hospitaleira deste povo e o sentido de tradição aliado aos valores da vida e da comunidade. Por mim adianto que recebi muito. E devo dizer que não há nada melhor do que tais romarias sem a mania das grandezas e sempre dotada da melhor das tradições: as pessoas.
A Gralheira é uma aldeia da Beira Alta instalada lá bem no alto da serra de Montemuro, Cinfães, mas que bem podia pertencer a Castro D’Aire. Nessa aldeia há tudo um pouco daquilo que guardamos no nosso imaginário, quando se trata de pensar uma aldeia portuguesa. Também tem progresso e, nestas alturas, está cheiinha de emigrantes, sendo muito notória a presença dos filhos da terra que partiram ora para o Porto ora para Lisboa. Mas o valor daquilo é a teimosia de quem lá fica, de quem lá tem o seu bocado de terra e umas cabeças de gado, em manter o espírito da festa e os seus rituais sacros e também pagãos (porque não?). “ O Durão Barroso pode ter a certeza que não come melhor do que eu. Tomara ele comer destas batatas e destas tronchudas que não sabem o que é adubo ou coisa assim “, dizia-me o “Cinco Estrelinhas” já feliz por tudo e por me ver feliz também. Aqui a feira não existe, o barulho das cassetes piratas não ecoa nos montes e nem sequer há sinais de “carros de choque” e outros divertimentos do género. Na Gralheira ouve-se a banda filarmónica logo pela manhãzinha a passear a aldeia, vai-se à missa matinal e, de seguida, cada família “resgata” um ou dois músicos a quem se dá de comer daquilo que a mesa tem. E os gralheirenses sabem receber como poucos. O cabrito e os enchidos parecem qualquer coisa de exótico, que não existe, por tão mal representados andarem na industrializada urbe deste país. Logo terminado o repasto apetece mesmo ir até ao coreto ver a banda. E que bem se ouve essas modas e marchas que espalham perfume nos montes, alegram as caras coradas daquela gente e embebedam os visitantes, como eu, num certo estado de alma que relaxa, que amorna o espírito e estimula a alma.
Muito mais haveria para contar sobre esta gente. A alma hospitaleira deste povo e o sentido de tradição aliado aos valores da vida e da comunidade. Por mim adianto que recebi muito. E devo dizer que não há nada melhor do que tais romarias sem a mania das grandezas e sempre dotada da melhor das tradições: as pessoas.
quarta-feira, 20 de agosto de 2003
Comentando Pacheco
Já sabia que durante o dia de hoje 99% dos blogues iriam falar sobre o atentado de ontem que vitimou S. V. de Melo. De modos que fui ler o que diz Pacheco. E lá está um texto que me fez rir e, ao mesmo tempo me deu ganas de lhe responder. Mas quem sou eu para responder a tal Pacheco? Eu nem ganho nada com essa teta dos “opinion makers”. Apenas me apetece sugerir a esse pensador da coisa politica que uma morte é uma morte, seja ela no hemisfério Sul ou Norte, ou até mesmo na Cascalheira. Apetece-me dizer que na morte não há maus mortos e bons assassinos. Ele parece pensar diferente. Um dia, lá por volta do 11 de Setembro, andava eu a ouvir um Fórum matinal na rádio Voxx, onde muito se falou sobre esse fenómeno. Hoje apetece-me recordar uma carta lida por um participante onde dizia: “duas torres foi pouco”. Sem mais. E parece que sim. Parece que ninguém aprende com a história recente. Continuam os poderosos a matar sem piedade e depois mandam para lá os seus patrocinados em missões de paz. Quer dizer, feriram de morte uma alcateia de lobos e mandaram para lá uns veterinários quaisquer, convencidos que as artes deles seriam bastante para tratar das feridas da fera, sem que esta mordesse ao menos. Mas ela morde e há de morder até que a deixem em paz. Enquanto houver gente a persistir no sofisma do anti-armas-de-destruição-maciça, certamente que a hipocrisia, aliada ao poder bélico, sairá sempre vencedora. Mas nesta coisa de dominar sem dó nem piedade sobra sempre o ódio. E quem odeia não olha a meios. Quem odeia só tem uma visão: a vingança. Por isso Pacheco, a tua questão fica sem sequer meia resposta. Essa questão não existe.
Ferias gozadas forças renovadas?
Brouas d'Avintes
As minhas férias acabaram, de modo que voltei ao trabalho de sempre, com os mesmos problemas de sempre e com muita vontade em me convencer que estou mais fresco e com mais energia para retomar a minha triste sina de ter que trabalhar para viver. De maneiras que cá estou a retomar o meu humilde cantinho onde me atrevo a escrever, esperando que, dada a publicidade que se faz aos blogues, alguém por aqui passe e partilhe os meus dizeres e outros arrazoados.
No entretanto tenho uma outra impressão acerca das praias de cá, do Norte, da Grande Invicta, por muitos sustentada em atributos de humildade e trabalho. As praias são bonitas, o mar estava caldinho e nem havia a tradicional nortada. Mas o lixo meus senhores, o lixo é a matança dum povo, é a chancela que demarca o ser humano dos outros animais. Não consigo perceber por que raio de carga genética este povo do norte é tão porquinho, meu Deus. Esta gente ainda não percebeu que é mesmo porca. Ele é latas de refrigerantes, papeis às resmas, beatas, cascas de fruta, tudo depositado, assim sem mais, em pleno areal. As autoridades esforçaram-se, bem sei. Colocaram contentores e outros depósitos para o lixo, autênticos ecopontos em pleno areal. Mas o povo do Norte, que se arvora em gente muito boa e muito capaz, teima em ser porco, cerdo de pata negra. De modos que me irritou ter confirmado esta tão nobre característica das gentes do Norte. Nesse ponto desejei muito ter ido ao Sul. E desejei também propor ao Portas, o ministro das tropas, obrigar todos os portugueses a fazer uma semana de tropa cívica num país nórdico. Só para percebermos a doca que somos, o chiqueiro em que vivemos e que não custa nada investir no ecocivismo, se é que se pode chamar isto à coisa que abordo aqui.
Para fechar devo dizer que li algumas coisas, com destaque para Borges e para esse sempre prazenteiro Miguel Torga, que Deus o tenha, já que por cá anda muito desprezado por quem de direito. Torga vale a pena. Ensina-nos a ver o mundo como um jardim de coisas e gentes lindas e simples. Torga ensina. Não parece mas é.
Vou fumar.
ATF
As minhas férias acabaram, de modo que voltei ao trabalho de sempre, com os mesmos problemas de sempre e com muita vontade em me convencer que estou mais fresco e com mais energia para retomar a minha triste sina de ter que trabalhar para viver. De maneiras que cá estou a retomar o meu humilde cantinho onde me atrevo a escrever, esperando que, dada a publicidade que se faz aos blogues, alguém por aqui passe e partilhe os meus dizeres e outros arrazoados.
No entretanto tenho uma outra impressão acerca das praias de cá, do Norte, da Grande Invicta, por muitos sustentada em atributos de humildade e trabalho. As praias são bonitas, o mar estava caldinho e nem havia a tradicional nortada. Mas o lixo meus senhores, o lixo é a matança dum povo, é a chancela que demarca o ser humano dos outros animais. Não consigo perceber por que raio de carga genética este povo do norte é tão porquinho, meu Deus. Esta gente ainda não percebeu que é mesmo porca. Ele é latas de refrigerantes, papeis às resmas, beatas, cascas de fruta, tudo depositado, assim sem mais, em pleno areal. As autoridades esforçaram-se, bem sei. Colocaram contentores e outros depósitos para o lixo, autênticos ecopontos em pleno areal. Mas o povo do Norte, que se arvora em gente muito boa e muito capaz, teima em ser porco, cerdo de pata negra. De modos que me irritou ter confirmado esta tão nobre característica das gentes do Norte. Nesse ponto desejei muito ter ido ao Sul. E desejei também propor ao Portas, o ministro das tropas, obrigar todos os portugueses a fazer uma semana de tropa cívica num país nórdico. Só para percebermos a doca que somos, o chiqueiro em que vivemos e que não custa nada investir no ecocivismo, se é que se pode chamar isto à coisa que abordo aqui.
Para fechar devo dizer que li algumas coisas, com destaque para Borges e para esse sempre prazenteiro Miguel Torga, que Deus o tenha, já que por cá anda muito desprezado por quem de direito. Torga vale a pena. Ensina-nos a ver o mundo como um jardim de coisas e gentes lindas e simples. Torga ensina. Não parece mas é.
Vou fumar.
ATF
sexta-feira, 8 de agosto de 2003
Blogférias
Brouas D'Avintes,
Muito calor, muito sol, muita sede. Férias enfim. E eu que este ano decidi não ir para o Algarve ( a crise, a falta de dinheiro, bla, bla, bla), ando a fazer praia em Espinho e estou admirado. Muita gente, muito sol e pouco vento, muito asseio, animação...enfim....estou a gostar. Claro que há os avecs" esses novos suevos e visigodos que nos invadem o quotidiano, mas esses tamb+em andam pelo Algarve e por todo o lado. Não queria deixar de referir que já li um livro ( O Estrangeiro" de Albert Camus) e vou ver se leio um de Luis Sepulveda. E para reafirmar de novo que tenho visto muita gente (novos e seniores) a ler na praia de Espinho. E pronto. Vou para a prai tomar banhos de sol e mar e beber água fresquinha que trouxe da Gralheira ( uma aldeia fantástica sobre a qual vou escrever algo em breve.
Boas férias
Muito calor, muito sol, muita sede. Férias enfim. E eu que este ano decidi não ir para o Algarve ( a crise, a falta de dinheiro, bla, bla, bla), ando a fazer praia em Espinho e estou admirado. Muita gente, muito sol e pouco vento, muito asseio, animação...enfim....estou a gostar. Claro que há os avecs" esses novos suevos e visigodos que nos invadem o quotidiano, mas esses tamb+em andam pelo Algarve e por todo o lado. Não queria deixar de referir que já li um livro ( O Estrangeiro" de Albert Camus) e vou ver se leio um de Luis Sepulveda. E para reafirmar de novo que tenho visto muita gente (novos e seniores) a ler na praia de Espinho. E pronto. Vou para a prai tomar banhos de sol e mar e beber água fresquinha que trouxe da Gralheira ( uma aldeia fantástica sobre a qual vou escrever algo em breve.
Boas férias
terça-feira, 29 de julho de 2003
a propósito da reportagem na RTP
Brouas d'Abintes
Qual não foi a minha surpresa quando ontem, ao passar pelo canal 1 da RTP apanho com uma reportagem sobre os Blogues portugueses.Fiquei espantado e, por outro lado, algo decepcionado. Lá vinha a enésima referencia ao Blogue do Pacheco Pereira (sinceramente estou-me borrifando para aqueles textos cheios de retórica e falsos amores ao Porto de alguém que, sendo de cá, não fez mais do que muitos fizeram: zarpar para Olíssipo, ganhar dinheiro e poder em Olíssipo e, de quando em vez, lembrar-se que afinal há uma cidade feia e suja e torta e cheia de problemas que se chama Porto e que se ama muito e cuja pesada herança episcopal inspira odes cada vez mais repetidas e nauseabundas...enfim) e a outros tais, para além de umas tantas breves entrevistas -bom marketing?- a bloguistas como eu mas algo mais experientes no ramo. Mas afinal toda a gente desata a escrever sobre a blogosfera, suas origens e tendencias. Afinal somos um povo virado para isto e, às tantas, atropelamo-nos todos neste imenso horizonte de textos e outros caracteres que inundam os servidores da web.
Fiquei muito contente por ter recebido um e-mail de alguém que sentiu motivação para se me dirigir, o que é lindo. E é lindo pq aqui o que "manda" é o verbo, a palavra. Ninguém vem ver o meu Blogue por eu me chamar Altino Torres mas sim por um mero acaso. E é o acaso, o encontro fortuito que marca a diferença. O que eu quero mesmo é que se fale pouco ou nada deste mundo no "outro" mundo (leia-se os media). Sei ben que isto é uma utopia mas prefiro acreditar. Por muita porcaria que por cá ande, nada se compara à estupidez e arrogancia que impera nos fazedores de opinião. Só me falta agora ver o professor Rebelo de Sousa a fazer um Blogue com fotos do seu querido neto para concluir que isto é mesmo capaz de me atingir o ponto "éfe". Aliás neste momento apetece-me citar José Régio, mas escuso-me a tal ,na medida em que seria muito fácil fazer "copy paste" do "Cantico Negro" para dar a ideia que sou muito culto. Enfim, fico-me por aqui.
Vou fumar
ATF
Qual não foi a minha surpresa quando ontem, ao passar pelo canal 1 da RTP apanho com uma reportagem sobre os Blogues portugueses.Fiquei espantado e, por outro lado, algo decepcionado. Lá vinha a enésima referencia ao Blogue do Pacheco Pereira (sinceramente estou-me borrifando para aqueles textos cheios de retórica e falsos amores ao Porto de alguém que, sendo de cá, não fez mais do que muitos fizeram: zarpar para Olíssipo, ganhar dinheiro e poder em Olíssipo e, de quando em vez, lembrar-se que afinal há uma cidade feia e suja e torta e cheia de problemas que se chama Porto e que se ama muito e cuja pesada herança episcopal inspira odes cada vez mais repetidas e nauseabundas...enfim) e a outros tais, para além de umas tantas breves entrevistas -bom marketing?- a bloguistas como eu mas algo mais experientes no ramo. Mas afinal toda a gente desata a escrever sobre a blogosfera, suas origens e tendencias. Afinal somos um povo virado para isto e, às tantas, atropelamo-nos todos neste imenso horizonte de textos e outros caracteres que inundam os servidores da web.
Fiquei muito contente por ter recebido um e-mail de alguém que sentiu motivação para se me dirigir, o que é lindo. E é lindo pq aqui o que "manda" é o verbo, a palavra. Ninguém vem ver o meu Blogue por eu me chamar Altino Torres mas sim por um mero acaso. E é o acaso, o encontro fortuito que marca a diferença. O que eu quero mesmo é que se fale pouco ou nada deste mundo no "outro" mundo (leia-se os media). Sei ben que isto é uma utopia mas prefiro acreditar. Por muita porcaria que por cá ande, nada se compara à estupidez e arrogancia que impera nos fazedores de opinião. Só me falta agora ver o professor Rebelo de Sousa a fazer um Blogue com fotos do seu querido neto para concluir que isto é mesmo capaz de me atingir o ponto "éfe". Aliás neste momento apetece-me citar José Régio, mas escuso-me a tal ,na medida em que seria muito fácil fazer "copy paste" do "Cantico Negro" para dar a ideia que sou muito culto. Enfim, fico-me por aqui.
Vou fumar
ATF
domingo, 27 de julho de 2003
Domingo: Blogosfera revisitada
Não há nada melhor que um Domingo destes, sem visitas aos parentes, sem idas ao cinema ou mesmo à praia (a minha malta foi mas eu não tenho culpa de ainda ir a despedidas de solteiro e chegar a casa já de dia e embotijado de Dão Sogrape Reserva ). Ora bem, passada a sesta que tão bem me soube, e dada a ultima dentada numa sandocha de queijo eis-me aqui, frente ao computador tentando aprrender algo na blogosfera da nossa lingua. Apreciei o texto muito interessante de nuno goios sobre Vilar de Mouros e outros festivais. De facto eu já vinha visitando esse festival a um ritmo identico a lance Armstrong, mas decidi não ir lá este ano e penso não ter perdido grande coisa. O que não perdi mesmo foi o excelente concerto de Lou Reed em Coimbra, esse sim, capaz de me ter levado a pensar "Vilar de Mouros já era". Pelo menos este ano.
O mesmo Domingo pasmacento já não me permite voar por entre O Lado Negro das Palavras , isto porque estou mesmo muito mal, muito sem paciencia para me deixar tentar pela revisitação desse cada vez mais fascinante mundo de Nietzsche . mas voltarei ali lá mais para a noitinha.
Devo dizer, antes que me esqueça, que apetece ignorar esses blogues dos tais famosos e colunáveis. Não porque não sejam interessantes . Apenas porque me cheira a um certo tique de blogue-recomendado. Dá ideia que quem os cita, ou é citado por essa respeitável gente, adquire certa aurea, certo estatuto. Por mim prometo não esquecer algo muito importante: a partilha nesta esfera é, também, uma busca de mais valias para a alma. Quem ousa pensar que pode criar uma classe social de blogonautas, engane-se. Jamais deixarei de denunciar isso.
Vou fumar.
ATF
O mesmo Domingo pasmacento já não me permite voar por entre O Lado Negro das Palavras , isto porque estou mesmo muito mal, muito sem paciencia para me deixar tentar pela revisitação desse cada vez mais fascinante mundo de Nietzsche . mas voltarei ali lá mais para a noitinha.
Devo dizer, antes que me esqueça, que apetece ignorar esses blogues dos tais famosos e colunáveis. Não porque não sejam interessantes . Apenas porque me cheira a um certo tique de blogue-recomendado. Dá ideia que quem os cita, ou é citado por essa respeitável gente, adquire certa aurea, certo estatuto. Por mim prometo não esquecer algo muito importante: a partilha nesta esfera é, também, uma busca de mais valias para a alma. Quem ousa pensar que pode criar uma classe social de blogonautas, engane-se. Jamais deixarei de denunciar isso.
Vou fumar.
ATF
sábado, 26 de julho de 2003
A propósito de ler...
Voltando ao tema exposto pela Clara Ferreira Alves no Expresso de semana passada (ok, podia colocar aqui o link do dito mas não vejo porquê - raios eu proponho-me falar aqui das coisas que vejo, apalpo, e leio/compro o Expresso desde sempre por isso leiam o jornal, o de papel), a tal denúncia de que os portugueses não investem um centimo em livros, fiquei muito surpreso ao ler hoje, no mesmo jornal, a crónica de Inês Pedrosa onde ela refere precisamente que há muita gente a ler livros,"e gordos", nas praias portuguesas (no caso a praia da Altura também no Algarve). Afinal em que ficamos? Vale mais aquela longa dissertação da Clara ou aquele simples parágrafo onde é apenas referido um mail duma amiga da Inês? para mim vale o que vejo, o que apalpo. E como dizia Confucio " aquilo que oiço, esqueço, aquilo que vejo recordo, aquilo que faço compreendo" (mais ou menos isto), aquilo que compreendo é que há gente que consegue ler, que procura o Livro apesar das consolas e dos computadores e dos cinemas e dos carros e dos restaurantes e das discotecas e da gente gira e endinheirada. Por isso voltei a este tema. para mim é bom saber que eu leio, os meus filhos também ( o meu "maisnovo" -8 anos- está a ler o 2º livro do Potter: sim essa magnifica obra escrita - na Time um certo leitor considerou que foi uma autentica revolução nos hábitos de leitura em todo o mundo hein?, mesmo no dito mundo bom dos bons, dos sempre anglo saxónicos bestiais). Ora bem, está dito, fica a provocação e a minha convicção que os portugueses não são assim uns bestas por aí além. Veja-se o sucesso da PT no Brasil e a brilhante performance desse actor português de nome bem português - Nuno Lopes-, também no Brasil. Bem, vou ouvir Compay Segundo e amigos que é um regalo apesar da falecida Celia Cruz ter afirmado nem os conhecer. Quem diria...
sexta-feira, 25 de julho de 2003
Variações Do ponto "éfe"
Acabada esta semana de trabalho (pelo menos para mim), eis mais um "weekend marabilhoso". Mas e eles? Já deram por eles? Os "Avecs"? Já andam por aí, de Peugeots 406 , infestando tudo o que é matéria com os seus Euros, os seus "voilás" , entupindo tudo o que, já há muito, entupido anda. A estrada, as filas, as praias, tudo. Ora bem, mas este fim de semana promete. Por cá, "Bila NOba de Gaia", o sol esconde-se, o Expresso de amanha promete mais andamentos sobre os socilistas e suas pedras filosofais, e o futebol ameaça vir para ficar. Eu, por mim, aposto numa cerveja acompanhada de conversas sobre África, Luanda e a criação de fábricas que é o que está a dar neste momento (perguntem ao Carlos). O Guito anda muito escasso e faz lembrar aquela propaganda do Guterres antes de ser governo onde se via o pessoal a dizer que sobrava muitos dias para o salário que tinham em cada mês. Isto sim, isto atinge o meu ponto "éfe" sobremaneira. Os cardos andam raros sim. E de que maneira. Mas enfim temos sempre um fim de semanna para desbundar.
E temos um bom remédio para o ponto "éfe":
Francesinha: tosta de pão de forma guarnecida com charcutarias várias, bife, e envolvida por queijo levemente gratinado. Por sobre isto deve acrescentar-se um molho quente e de sabor picante. Deve ser regada com boa cerveja.
Bom FdS
E temos um bom remédio para o ponto "éfe":
Francesinha: tosta de pão de forma guarnecida com charcutarias várias, bife, e envolvida por queijo levemente gratinado. Por sobre isto deve acrescentar-se um molho quente e de sabor picante. Deve ser regada com boa cerveja.
Bom FdS
quinta-feira, 24 de julho de 2003
A palavra "food_i_do" apareceu no meu léxico durante a minha aventura pelas salas de chat, particularmente na moribunda rede de servidores "DAL NET"(dia destes falaremos sobre esta problemática das salas de chat). Ela aparece na justa medida em que os operadores (moderadores) expulsavam os nicknames ditos insultuosos. Vai daí este nick. Ora bem. mas esta palavra significa realmente muito mais que uma simples brincadeira. Estar fodido é o quê? Pode ser tudo aquilo que nos atingir o ponto F (de fodido leia-se). E uma das cenas que me atingiu o ponto F foi precisamente a ultima crónica da Clara Ferreira Alves no Expresso do ultimo sábado. Então não é que aquela eminência parda da cultura lusitana decide ir a uma praia qualquer (parece que de um certo gabarito) e ao olhar para a vizinhança em redor e ao dar-se conta de que nenhum daqueles bem aventurados veraneantes estava a ler um livrito que fosse, há que escrever um texto insinuando que os portugueses não investem um centimo sequer em livros. Fiquei fodido. Tá parva ela ou quê? Eu tava a ler aquilo na praia ( em Bila Noba de Gaia do meneses ) e de imediato olhei em redor e vi muita boa gente a ler livros. LIVROS sim senhora. Apeteceu logo mandar uma carta electronica para a senhoreca mas desisti porque sei bem que ela recebe imensas cartas de cu-lambistas e não teria tempo para ler o meu manifesto ponto efe. Adiante. No mais, e em genero de apresentação, rogo aos meus queridos blognautas façam o favor de escreverem coisas sobre o ponto efe. Esse tal pontinho que sempre que é atingido nos dá semelhante clímax logo seguido daquele desabafo: TOU FODIDO!!!
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