sábado, 30 de dezembro de 2006
quarta-feira, 27 de dezembro de 2006
2006, um balançozito
segunda-feira, 25 de dezembro de 2006
Coisas de Natal
sábado, 23 de dezembro de 2006
terça-feira, 19 de dezembro de 2006
sábado, 16 de dezembro de 2006
ah!
eu, segundo eles, fui:
Your brief psychological profile in your past life:
Inquisitive, inventive, you liked to get to the very bottom of things and to rummage in books. Talent for drama, natural born actor.
Lembro-me perfeitamente (tirando o facto de nessa vida ter sido "female")!
quinta-feira, 14 de dezembro de 2006
quarta-feira, 13 de dezembro de 2006
frio
segunda-feira, 11 de dezembro de 2006
thanks: the perm and the skullet
Orphans: Brawlers, Bawlers & Bastards
Orphans is a far cry from a coffin for Tom Waits—for his career or otherwise. Its contents are the outpourings of a sprawling, creative mind and a full, complex heart, both of which are brilliantly alive. Expansive and prolific, it is a powerful midlife testament from one of the world's greatest geniuses, and it heralds a strange and beautiful future for us all.
domingo, 10 de dezembro de 2006
no Calor da Noite II
Orfeu Rebelde
Canto como um possesso
Que na casca do tempo, a canivete,
Gravasse a fúria de cada momento;
Canto, a ver se o meu canto compromete
A eternidade do meu sofrimento.
Outros, felizes, sejam os rouxinóis...
Eu ergo a voz assim, num desafio:
Que o céu e a terra, pedras conjugadas
Do moinho cruel que me tritura,
Saibam que há gritos como há nortadas,
Violências famintas de ternura.
Bicho instintivo que adivinha a morte
No corpo dum poeta que a recusa,
Canto como quem usa
Os versos em legítima defesa.
Canto, sem perguntar à Musa
Se o canto é de terror ou de beleza."
Miguel Torga (1958)
imagem retirada daqui
sábado, 9 de dezembro de 2006
sexta-feira, 8 de dezembro de 2006
no Calor da Noite
Por outro lado, eu cá não me indigno com o jornal “O Jogo” porque sei bem quais os critérios editoriais daquele órgão de informação. E como não gosto, não compro. Nem leio.
2006 (um balanço food-i-do e só isso)
Blogger do ano: Luis Novaes Tito do blog Tugir
Frase do ano: "Preciso de me desenvencilhar do cinismo da escrita, que enfeita a verdade e a dissimula, impondo-nos sentidos contrários." in Um Amor Atrevido
Revelação do ano: Estes Momentos
quinta-feira, 7 de dezembro de 2006
para quem tolera posts longos e não tem nada para fazer...
Neste fim-de-semana longo há boas propostas para o Norte: Florbela Espanca em Matosinhos "protagonizando" dois belos dias de poesia, bons DJ's um pouco por todo o lado da noite portuense e um atractivo encontro com o reggae jamaicano a cheirar a Massive Attack (Horace Handy) no Hard Club de Gaia, sábado à noite. E chuva, muita, e nevoeiro e musiquinha da boa para ouvir em casa ("death cab for cutie" fazem os meus dias de Outono) e dVD's também, que ainda não vi o "Chocolate" nem revi o "Piano", filmes que adquiri no breve interlúdio de ter deixado de comprar o Expresso.
Depois também há futebol para os extremamente aficionados, que eu passei para o WWE desde que vi o Batista levantando a bandeira da Lusitana Pátria (bem sei que ele deve ter feito o mesmo com a bandeira de Castela em Madrid e estou curioso para saber que bandeira será levantada em Barcelona). Mas gostei, levantou-me o ego e senti-me quase um habitante da Roma antiga, a da Age of The Empires, a aplaudir aqueles gladiadores hiper-simpáticos. Ah, e se vissem o meu garoto...o tipinho sabia tudo, de tudo, gritava "hasole", "you sucks" e contava estridentes "one, two, three" e eu ali sentadinho a deleitar-me com tanto entusiasmo.
Este fim-de-semana também nos propõe uma ida à Exponor onde terá lugar um "Stockmarket" para quem quiser comprar roupas de marca a preços a fingir de baratos. É de ir, penso eu.
E Domingo há horas para dormir, e bem.
Depois é a recta final para as "festas", as gloriosas movidas do consumo, a merda das prendas e o enfado dos anúncios da quadra, as mensagens de natal (poupem-me sim?)... Por mim dispensava bem as "festas" mas como não tenho outro remédio sempre recomendo o queijo da serra e o bolo-rei da Dec Mel, uma confeitaria que fica na Rua Marquês Sá da Bandeira, em Gaia, que a do Porto chama-se só Rua Sá da Bandeira e tem a pastelaria Cunha com sua fama a segurar tão fraca qualidade. Recomendo também uma visita à Garrafeira do Tio Pepe na zona industrial do Porto, ali bem ao pé das discotecas chiques, e onde se pode comprar vinho autêntico e bons charutos de fumar apreciada e demoradamente.
E se entretanto muitos jantares acontecerem, sejam eles de amigos, da empresa, da escola ou do sindicato, e se de muito se beber, recomendo o KGB, essa maravilha soviética que ainda não consta no espólio anti-comunista de Pacheco Pereira.
segunda-feira, 4 de dezembro de 2006
está quase- wrestling no Pav. Atlântico
quinta-feira, 30 de novembro de 2006
apeteceres
1 discutir sobre o aborto.
2 votar em blogs e bloggers
3 armar a árvore de natal cá de casa.
4 enviar cartões de boas-festas
5 enviar mensagens de natal
cinco coisas que me apetece e vou fazer:
1 comer uma feijoada.
2 dançar a noite toda.
3 ver o Wrestling Europe Tour no pav. Atlântico.
4 comprar uns jeans.
5 ouvir o Coney Island Baby de Lou Reed.
vertigem
sábado, 25 de novembro de 2006
coisas de nada
adjectivo 2 géneros
1. que desperta o riso;
2. ridículo; irrisório; digno de escárnio;
(Do lat. risibìle-, «id.»)
fonte: infopédia
Um tipo como eu, vendedor antes e depois de todas as coisas, tem sempre histórias engraçadas para contar. E hoje aconteceu-me uma cena gira, embora nada transcendente, haveis de ver, de modos que a vou partilhar com os meus estimados leitores para que saibam que nem tudo são maus ossos do ofício.
Ora aconteceu então que eu tinha uma reunião marcada para hoje de manha cedo, nove, nove e um quarto, porque a agenda estava forte. E como entretanto me espalhei em copos na santa véspera, deitando-me tarde, muito tarde, não esqueci, contudo, de programar o despertador do meu telemóvel para as oito e trinta da manhã, sabendo eu que daria perfeitamente para tomar um duche regenerador e tomar um café antes de fazer os cinco minutos de carro que me levariam ao escritório. E assim foi. Pouco passava das nove e quinze e já eu me encontrava no “meeting point”, e enquanto fumava o segundo cigarro do dia resolvi telefonar ao meu cliente num gesto de marcado profissionalismo que é uma coisa adorável nestas primeiras reuniões de negócios. Ora, o meu cliente atende a chamada com ar de alívio e desata a proclamar senhores Altinos por todo o lado com voz de enternecida satisfação. Espantado, perguntei-lhe o que se passava. Disse-me então que tinha tido um problema na véspera e não ia poder estar presente na reunião. E mais me informou que me telefonou por volta das oito horas para que eu não viesse a correr esperando com isso obter a minha penhorada atenção e tolerância. E naquela catadupa exclamativa foi-me informando que ficou muito assustado porque eu atendi a chamada de pronto, às oito horas da matina, desatando a arfar, proclamando suspiros sem pronunciar uma única palavra desta nossa camoniana língua. Terá insistido em vários “alôs” e eu sempre a arfar por meio de longas manobras nasais. Pensou que eu estava agoniando dentro do carro, vítima de um acidente qualquer que iria ser confirmado nos jornais da tarde logo a seguir aos directos da Lourinhã, e onde seriam passados testemunhos da minha prestigiadíssima pessoa. Mas não, afinal o senhor Altino está bem e a reunião vai ter que ser adiada devido às substantivas explicações que, entretanto, delas me deu conhecimento.
No entretanto, eu, ainda meio morto e quase acordado, tentei explicar que se calhar atendi o telefone dormindo, num acto de curiosa raridade e acabei por lhe confidenciar que fui de copos para os bares de Leiria e caí na cama que nem vinha madura. Porém, o meu querido cliente tinha outra versão e jurou a pés juntos que aquilo não fora mais do que um gesto mecânico de um profissional de vendas que mesmo a dormir atende o telefone. E eu rendi-me a tal teoria e nem sequer o contrariei porque o cliente tem sempre razão e, neste caso, aquela razão era-me satisfatoriamente favorável. Com redondos salamaleques nos despedimos, que somos uns queridos, e eu fiquei a olhar para aquelas oito horas da manhã a tentar perceber porque será que eu atendi o telefone a dormir. Num primeiro instante pensei que só podia ser devido ao “ Tónic” desmedido que tomara poucas horas antes. Subitamente, iluminei-me de inspiração e percebi o móbil do crime, a substância de tão inusitado comportamento. É que o homem telefonou-me num dos intervalos de nove minutos que intercalam os repetitivos toques de despertar do meu humilde telemóvel sofisticado, e que me levam sempre a dar um delicioso “OK” no telefone com a esperança de dormir em nove minutos umas boas dez horas mais. Mas pronto, fiquei bem na fotografia, já se vê. Para este meu cliente eu sou um exemplo de profissional perfeito, que até atende o telefone a dormir. Atendo sim senhor. Telefone-me e comprove se é ou não verdade.
quinta-feira, 23 de novembro de 2006
Porto de Mós, Vila Forte, assim chamada por Luís Vaz de Camões num dos 10 cantos dos Lusíadas (Canto VIII:"Vês este que, saindo da cilada,/Dá sobre o Rei que cerca a vila forte?”), é uma vila arejada e muito bem ordenada em redor do seu belo castelo altaneiro que se avista ao descr a serra quando se vem de Santarém. O velho casario que circunda o castelo vive bem com as modernas vivendas que preenchem as margens do rio Lena, e assim, podemos dar honesto testemunho de que é possível progredir sem destruir.
O caro leitor sabe que eu resido na área metropolitana do Porto, a grande e sempre orgulhosa urbe nortenha, de boas gentes e bla bla bla. Mas porque será que ali, em cada vila ou cidade, em cada lugar onde há uma autoridade, há sempre um assassino urbanístico, um açougueiro do passado histórico, um construtor civil desesperado por ser recompensado pelas ajudas prestadas aos novos regedores da maculada autoridade local? Complexo, digo eu. Só pode ser uma questão de complexo-de-obra-feita.
transatlanticism- death cab for cutie
The Atlantic was born today and I'll tell you how...
The clouds above opened up and let it out.
I was standing on the surface of a perforated sphere
When the water filled every hole.
And thousands upon thousands made an ocean,
Making islands where no island should go.
Oh no.
Those people were overjoyed; they took to their boats.
I thought it less like a lake and more like a moat.
The rhythm of my footsteps crossing flatlands to your door have been silenced forever more.
The distance is quite simply much too far for me to row
It seems farther than ever before
Oh no.
I need you so much closer
I need you so much closer
So come on, come on
terça-feira, 21 de novembro de 2006
dou-me a esse luxo
Hoje deixo-me levar. Hoje posso bem deixar-me levar. Não me apetece nada dirigir, dar ideias, palpites ou conselhos. Hoje sou um seguidista. Quem vier e me disser: “Faz isto” ou “Opta por aquilo”, eu juro que responderei afirmativamente como se fosse um cão de companhia, disciplinado e muito bem treinado.
Hoje deixo-me levar e sempre quero ver onde é que vou, afinal.
domingo, 19 de novembro de 2006
saudade
amor ainda não foi embora, mas o amado já...
Saudade é amar um passado que ainda não passou, é
recusar um presente que nos machuca, é não ver o
futuro que nos convida...
Saudade é sentir que existe o que não existe mais...
Saudade é o inferno dos que perderam, é a dor dos
que ficaram para trás, é o gosto de morte na boca
dos que continuam...
Só uma pessoa no mundo deseja sentir saudade: "aquela
que nunca amou."
E esse é o maior dos sofrimentos: não ter por quem
sentir saudades, passar pela vida e não viver. O
maior dos sofrimentos é nunca ter sofrido..."
Pablo Neruda
quinta-feira, 16 de novembro de 2006
quanto mais avanças além Espanha mais Portugal se te entranha
sábado, 11 de novembro de 2006
Paulo Autran e Drumond
sexta-feira, 10 de novembro de 2006
"desgloriosa" glória
José Régio - Soneto de Amor
Nem expressões, nem alma...Abre-me o seio,
Deixa cair as pálpebras pesadas,
E entre os seios me apertes sem receio.
Na tua boca sob a minha, ao meio,
Nossas línguas se busquem, desvairadas...
E que os meus flancos nus vibrem no enleio
Das tuas pernas ágeis e delgadas.
E em duas bocas uma língua..., - unidos,
Nós trocaremos beijos e gemidos,
Sentindo o nosso sangue misturar-se.
Depois... - abre os teus olhos, minha amada!
Enterra-os bem nos meus; não digas nada...
Deixa a Vida exprimir-se sem disfarce!
quinta-feira, 9 de novembro de 2006
Vinho Em Qualquer Circunstância
terça-feira, 7 de novembro de 2006
sem assunto
segunda-feira, 6 de novembro de 2006
e eu olho para aqueles tempos...
Ali fomos capazes de ser uns tolos solidários, fomos capazes de gostar uns dos outros, fomos capazes de ser assíduos e responsáveis pela primeira vez. Ali fomos cúmplices e artistas e fomos uns miúdos descarados e fizemos greve e viajámos e partilhámos as nossas glórias. E as nossas desgraças também. Ali vivemos um tempo que eu nunca mais vivi desde que trabalho. A Rosa trabalhou lá três anos, e um dia formou-se enfermeira e casou e teve filhos. Eu trabalhei lá três anos também e fui embora, casei e tive filhos. Deixámos de nos falar, obviamente, porque as nossas diferenças eram muitas. Mas a Rosa foi a enterrar esta semana com 38 anos apenas. Suicidou-se a Rosa. E eu choro por ela e pela vida que ela era em si.
Não sei se ela está feliz mas eu sempre a vi feliz.
E eu olho para aqueles tempos de quando éramos todos uns putos e ergo o meu copo bem alto num brinde à tua felicidade, querida Rosa.
sábado, 4 de novembro de 2006
150.000 page views
quinta-feira, 2 de novembro de 2006
a pergunta que se impõe, apesar de já todos saberem a resposta
terça-feira, 31 de outubro de 2006
crónica dos sagrados princípios,
Um clube daqueles tem até um treinador-vidente, evidentemente, que faz premonições. Julga-se que devido à influencia dos acólitos do padre Fontes, ainda dos tempos em que o Ualdo era um simples aprendiz de Mirandela e onde já se lhe notavam algumas faculdades extra-sensoriais misturadas com uma sofrível destreza em matéria de Cartomancia e Quiromancia.
Entretanto houve um dirigente do Benfica que ergueu um dedo para um ou dois energúmenos e isso foi um atentado à moral católica do papado costiano que tem sede no Vale de Campanhâ e cujas cúpulas fazem romaria a Fátima para pagar promessas e cumprimentos de premonições tidas e a ter. Sabe-se, aliás, que a ultima premonição foi o golo marcado no último minuto e que, dizem os entendidos, foi obra do querer e da vontade dos fieis, mas que na realidade (como diz Santos, que já por ali fez milagres como por exemplo rogar aos santos do apito que lhe expulsassem sempre um ou outro jogador em vésperas de defrontarem o f.c.porto), foi mais uma resposta às preces e às orações de toda a hierarquia costiana, incluindo os bispos autarcas e os leigos do jornal o Jogo.
Posto isto, é com muita tranquilidade que se aguarda prisão perpétua em Custóias ou Paços de Ferreira (para evitar a proximidade dos hereges leixonenses) para o grego, que se faça fila para chegar até ao santo Anderson (até São Mourinho já lhe telefonou) e que se guilhotine o famigerado dedo do mal amado conde do Luxemburgo, um traidor que se rebelou e se revelou uma estaca afiada apontada ao paramento azul e branco daquele belo e floral papa.
posto isto, siga o futebol na Europa e oremos…
segunda-feira, 30 de outubro de 2006
ler blogs é também crescer um pouco mais
Parabéns! Parabéns! Parabéns!
domingo, 29 de outubro de 2006
A (rivo)lição de Pacheco Pereira
(link pago no Pùblico).
sábado, 28 de outubro de 2006
nação mijada, nação abençoada
Entretanto temos a urina. Uma substância demasiadamente incomodativa quando cristaliza em pano seco. Dessa urina estão as bandeiras azuis e brancas impregnadas. E as fraldas e as cuecas e as cadeiras de plástico azul-morto. Quem desceu a VCI, rumo ao sul, no fim do dia de hoje, não pôde deixar de ter notado o agressivo odor urinoide. A mijina colectiva que pulverizava os límpidos céus da cidade invicta foi tanta, mas tanta, que nem a brisa do mar que nos toca foi capaz de lhe dar remédio. E depois veio o buzinão como que apregoando bem alto: "Somos uma nação de Mijões caraguuuuu”.
Speaker Corner
O anonimato puro e duro deveria ser desprezado e ponto final. Que me interessa a mim ler um comentário vindo de alguém sem rosto? que me interessa a mim dar crédito a um determinado texto com assinatura anónima? Nada. mas MST percebeu que isso não é bem assim. Percebeu que a imprensa tem necessidade de fugir das linhas éticas com que em principio se norteia para obter a primeira e mais fundamental de todas as razões da sua existência: vender. E para vender qualquer historieta serve, desde que venda. Não interessa muito de onde venha mas sim se ela pode ser acolhida por muitos e muitos mais ainda...
Este é o principal ponto de reflexão que eu, blogger de nome inteiro desde 2003, gostaria de ver discutido de forma séria, sem compadrios e sem lambidelas de cão pungente. Sem as mordomias do costume e que saltam à vista em quase todas as tentativas de reflexão sobre esta matéria . Procure-se um código de forma honesta que introduza alguma eficácia no combate a casos como este e que servem apenas para denegrir a boa fé de quem cá anda, como eu, a tentar fazer disto um efectivo e saudável “Speaker Corner”.
quarta-feira, 25 de outubro de 2006
inclinações colectivas
No meu país é assim. Volta e meia surge uma polémica oca sobre uma merda qualquer. Desta vez é o alegado plágio perpetrado por Miguel Sousa Tavares. Será que estamos perante uma denúncia maldosa e consequente desacreditação do escritor MST ou será que há razões concretas, factuais que evidenciem um efectivo plágio? Não se sabe, eu não sei. Também não li aquele “Equador” e creio que não vou ler, pelo menos nos próximos tempos.
MST saberá como se defender e é a ele que cabe desmontar essa “cabala”, se é que o é, enfim. Porém, notei que logo uma mole de gente se acoitou a defender o acusado. Uns apontam o anonimato, porque dá jeito, claro. O anonimato não é de agora e serve, por exemplo, para o sistema fiscal americano ser talvez o mais eficaz dos sistemas fiscais e serve para muitas outras coisas, inclusive blogar. Mas dá jeito, neste caso, apontar o anonimato. Também dá muito jeito falar-se em inveja porque o gajo ou a gaja que denunciou o tal plágio só pode ser um invejoso. Já o tipinho que atacou Margarida Rebelo Pinto não é, de certeza, um invejoso. É um cientista! Naquele caso, deu jeito calcar a pobre rica escritora porque ela vende e continua a vender sempre os mesmos ovos estrelados mas com receitas tenuemente elaboradas. E vende, carago, apesar de não saber dizer nada, que eu bem a vi na entrevista que deu a Francisco José Viegas (o próprio terá ficado embaraçado uma ou duas vezes tal a ligeireza da entrevistada). Já o Miguel, esse sabe dizer umas coisas, se exceptuarmos toda e qualquer matéria relacionada com futebol. Será aqui, nesta diferença, que reside a fronteira entre o que é de ser bom e o que é e ser mau? Será que tudo isto se resume, enfim, aos elementos pictóricos que definem as figuras públicas?
Por isso acho tudo isto qualquer coisa de espantoso, esta forma bem portuguesa de tombarmos todos para o mesmo lado. Isto deve ser herança dos marinheiros que desbravaram o novo mundo em barcaças muito instáveis e que, por certo, tiveram a faculdade de disciplinar as tripulações em matéria de inclinação colectiva.
domingo, 22 de outubro de 2006
coisas de lamborghinis
E o Maniche comprou um lamborghini com o dinheiro dele mas paga menos do que nós em termos de segurança social. Mas isso não nos Endivida, isso coloca-nos na frente do pelotão dos mercados onde há mais bólides por metro quadrado. Depois as scut's pagamos todos...para os lamborhinis mostrarem a sua raça...
Já agora, a quem endivida o facto de Luis Filipe Vieira continuar a ser sócio daquele clube de bairro conhecido pelos "andrades"?
sábado, 21 de outubro de 2006
sexta-feira, 20 de outubro de 2006
quinta-feira, 19 de outubro de 2006
E você em quem votaria, se realmente votasse?
Aproveitando a generosa e brilhante pedrada de LNT, eu também vou eleger o meu Grande Português, se me permitem. Ora bem, se tivesse que votar em alguém, o que obviamente não farei, seria na Dona Fátima, a minha sogra, que me ofereceu uma sandes de marmelada com queijo no primeiro dia em que eu fui lá a casa namorar a filha dela. Vi logo ali, naquele gesto, que estava perante o mais excepcional de todos os portugueses. E não me enganei, garanto-vos!
aí está ela!
quinta-feira, 12 de outubro de 2006
DIANTE DA POSSIBILIDADE DO ALKIMIN (PSDB/PFL) GANHAR...
Diante da possibilidade do Alkimin (PSDB/PFL) ganhar o 2º turno, seguem
algumas recomendações. Não custa nada a gente se preparar para os próximos quatro anos:
1º Se você tiver alguma economia, invista em Dólar ou Euro. Hoje o Dólar vale em torno de R$ 2,20; no final do governo FHC (PSDB/PFL), chegou a quase R$ 4,00. Aproveite, ao que parece, será uma das poucas possibilidades de ganhar algum dinheiro.
2º Aproveite o final do governo Lula e compre (estoque se possível) lâmpadas eletrônicas, elas gastam menos energia e estão custando pouco, hoje. Não se esqueça que, no governo FHC (PSDB/PFL), a energia subiu assustadoramente.
3º Hoje existem no mercado algumas lanternas que funcionam sem pilhas, apenas com fricção. Procure comprar algumas, elas são baratas e você não vai ter que gastar seu escasso dinheirinho com pilhas. Não se esqueça que, no governo FHC (PSDB/PFL), houve apagão.
4º Se você possui carro, procure trocá-lo, logo, por um mais novo, que gaste pouco com manutenção e seja mais econômico. De preferência, que seja movido a álcool, gasolina e gás. Não se esqueça que, no governo FHC (PSDB/PFL), a gasolina subia toda semana, de acordo com o mercado internacional.
5º Se você pretendia prestar algum concurso, estude e se esforce o máximo possível, para esses que ainda sairão. Não se esqueça que, no governo FHC (PSDB/PFL), as oportunidades de concursos foram bem reduzidas.
6º Se você tem dívida com o cartão de crédito ou cheque especial, aproveite o 13º para quitá-las. Não se esqueça que, no governo FHC (PSDB/PFL), essas taxas de juros eram bem mais altas do que o quê se tem no mercado hoje.
7º Se você pretende comprar um imóvel financiado, compre logo! O Lula liberou bastante recurso e agora a gente tem disponível uma grande oferta de financiamentos e de imóveis. Não se esqueça que, no governo FHC (PSDB/PFL), a maior parte dos recursos, do país, era usada para financiar a venda de empresas estatais.
8º Se você está pensando em fazer alguma obra ou reforma em casa, faça o mais rápido possível! Vários produtos de construção baixaram o preço, no governo Lula; um saco de cimento, hoje, custa em torno de R$ 12,00.
Não se esqueça que, no governo FHC (PSDB/PFL), o saco de cimento custava mais ou menos R$ 25,00.
9º Para finalizar, se você possui alguma religião, reforce a sua fé em Deus. Porque o Lula, nesses quase 4 anos, criou mais ou menos 6 milhões de empregos e baixou a taxa de desemprego para 8,3%. Não se esqueça que, no governo FHC (PSDB/PFL), foram criados 700 mil empregos e a taxa de desemprego era de 11,7%. Portanto, vai ser bom contar com a ajuda divina quando a gente tiver que procurar emprego.
Boa Sorte a todos e que Deus nos livre!!!
PS: se você estiver pensando em fazer concurso público corre grande risco,após tomar posse, de se deparar com uma privatização ou ser demitido logo após a posse.
A "tchurma entreguista" ainda está de olho na Petrobrás, Banco do Brasil etc A propósito, onde foi parar a grana das privatizações??? Não gosto nem de falar nesse assunto, porque me vem à mente a Vale do Rio Doce!
Por que acham que o Lula teve maioria esmagadora nas eleições passadas?
Pensem, pensem e que sejamos iluminados em nossas decisões!
segunda-feira, 9 de outubro de 2006
Neste caso, não é a DECO que tem de se pronunciar. É o país. Somos nós
E isto é tanto mais espantoso porque eu sei muito bem que se uma seita NAZI resolvesse criar um canal de televisão e entrasse nas regras do mercado e comprasse um sinal ao Operador, por certo já o Carmo não estaria em pé, muito menos a Trindade e a Blogger.
domingo, 8 de outubro de 2006
this must be the place
sexta-feira, 6 de outubro de 2006
uma legislatura pouco à portuguesa
Não sei se estou a ser claro, mas a verdade é que este Executivo tem governado o país com muita responsabilidade e José Sócrates demonstra todos os dias que é o homem certo para o lugar certo. Claro que os lobbys irão contrariar ao máximo estas linhas estratégicas do Governo. As Câmaras, os Médicos, a Função Pública em geral, querem sempre mais e melhor para eles, esquecendo-se que o país é um todo e estamos em maré de arrepiar caminho.
quinta-feira, 5 de outubro de 2006
GNT- alguém se lembra?
Pelo menos no Tugir alguém se lembrou de marcar o protesto, fazendo-se também alguma justiça a quem protestou na altura, como foi o caso do "food-i-do" aqui, aqui e aqui, por exemplo.
Hoje ainda, e não obstante quase ninguém se lembre do GNT, aqui fica o meu lamento por tudo continuar nesta pobreza franciscanamente mercantilista.
À espera do salvador e, entretanto, Viva a República!
Engenharias figurativas
terça-feira, 3 de outubro de 2006
chorai
dos silêncios...é o azul que me cala
domingo, 1 de outubro de 2006
dimanche: on va parler de quoi?
sábado, 30 de setembro de 2006
sexta-feira, 29 de setembro de 2006
mais um fim-de-semana
Porque Gaia não é Porto eu sinto-me obviamente roubado
Como todos sabem foram gastos milhões de Euros na construção de uma rede de Metro que se propõe servir a população da área metropolitana do Porto. O Metro do Porto enche a cidade de orgulho vaidoso com as suas belas composições, e já é um “ex-libris” da Cidade vê-lo atravessar a ponte Luis I. Principalmente quando se está nas ribeiras do Porto e de Gaia.
Milhões de Euros custou também a linha amarela – a linha que liga Gaia ao Porto. O espírito que preside à criação desta linha propõe que as pessoas da zona sul de Gaia possam acessar ao Porto-cidade de forma mais rápida e cómoda, sem filas de trânsito nem semáforos a empatar. Só que a linha amarela termina mesmo junto ao “El Corte Inglés”, que fica, para quem não sabe, mesmo acima da Câmara Municipal de Gaia.
Ora quem vem do sul (como é o caso de quem vive nos Carvalhos), apanha o respectivo autocarro e sai junto ao “El Corte Inglés” para assim apanhar a bela linha amarela rumo ao centro da cidade do Porto. Todavia, as empresas de autocarro que operam no sul do Porto e em particular a União de Transportes dos Carvalhos, criaram um tarifário que é coisa bárbara: um bilhete para o “El Corte Inglés” tem o mesmo custo de um bilhete para o Porto. Assim, o passageiro que via no Metro do Porto o tal espírito que melhoraria as suas condições de acesso à cidade, se quer andar nesse espírito, tem de comprar um bilhete para o Porto, sair em Gaia e comprar um outro bilhete do Metro para, assim, prosseguir a sua aventura metropolitana. Ora, isto é um roubo e não há nenhuma autoridade neste país que vislumbre tamanha falta de respeito para com as pessoas.
Estas empresas de transportes públicos cobram para Gaia o mesmo dinheiro que cobram para o Porto (!) e os cidadãos que têm de ir para o centro do Porto e necessitarem do Metro pagam assim duas tarifas para a mesma viagem. Então para quê o Metro? Para os turistas? Para os habitantes da Avenida da República? Para os clientes do “El Corte Inglés”?
Porque um estudante que viva na zona sul ao ir para a faculdade, se quiser pagar um bilhete para Gaia, ou seja mais barato do que um bilhete para o Porto, tem de sair em Santo Ovídeo e descer a pé quase dois km até ao “El Corte Inglés” para assim apanhar ao metro na linha amarela.
Amarelo estou eu, caros amigos, porque isto não se faz. E o pior é que isto dói muito à carteira de quem precisa dos transportes públicos.
quinta-feira, 28 de setembro de 2006
"Estásse bem!"
Yuri está a viver num país com tradições sociais mas que caminha rapidamente para o liberalismo selvagem e não percebe bem porque é que não consegue papeis, nem um emprego "normal" nem uma situação de vida sequer próxima dos "bidonvilles" portugueses dos anos sessenta em Paris. "Estásse bem..." é, contudo, a frase mais vezes pronunciada por Yuri.
Ontem soube que, após ter aguentado quatro dias sem comer, Yuri cozinhou erva do campo misturada com farinha. Foi o último e digníssimo jantar deste rapaz de Leste nesta bela praia lusitana; e digo último porque, tecnicamente, o próximo não será hoje. Um repasto que desenjoa no meio de tanta fartura e tantos McDonalds e bolicaus. E ao lado dele tanta gente a pensar nas coisas boas do liberalismo-estásse-bem.
"Estásse bem" Yuri? Eu acho que não rapaz, sobretudo porque tu não és uma ficção nem constas num desses catálogos quaisquer que tão arrojadamente nos nos promovem.
terça-feira, 26 de setembro de 2006
eurochampions-sadness
Cristiano Ronaldo impressionou-me. é o grande jogador do momento, sem dúvida. o resto é mera propaganda...
segunda-feira, 25 de setembro de 2006
Creep
Couldn't look you in the eye
You're just like an angel
Your skin makes me cry
You float like a feather
In a beautiful world
And I wish I was special
You're so fuckin' special
I don't care if it hurts
I want to have control
I want a perfect body
I want a perfect soul
I want you to notice
When I'm not around
You're so fuckin' special
I wish I was special
But I'm a creep, I'm a weirdo.
What the hell am I doing here?
I don't belong here.
She's running out again,
She's running out
She's run run run running out...
Whatever makes you happy
Whatever you want
You're so fuckin' special
I wish I was special...
But I'm a creep, I'm a weirdo,
What the hell am I doing here?
I don't belong here.
I don't belong here.
"CREEP" lyrics © by Radiohead
portugal - um país lateral
bom dia
domingo, 24 de setembro de 2006
Outono
sexta-feira, 22 de setembro de 2006
pobres de nós!
Pobre Benfica que persiste na sua sina eterna: ser a mais bela montra dos imbecis. A começar por esse "Gnomo dos pneus" que se chama Luis Filipe Vieira e sonhou que era o Jesus Cristo de gravatas caras escolhidas a dedo por meia dúzia de consultores e gestores de sucesso. Pobres de nós.
quinta-feira, 21 de setembro de 2006
dos jornais
Ora aqui temos mais um dislate deste tubarão de gomas da imprensa portuguesa. O Independente merecia mais, porque foi um marco na História do jornalismo português. Como homem de esquerda, eu comprava e lia o Independente com gosto e sempre lhe reconheci grande mérito jornalistico, e não só durante o consulado de P.Portas e MEC. O Independente foi um sopro fresco e inovador no cinzentismo informativo luso e acabou porque viu que já ninguém quer saber dele. Porque muitos lhe copiaram o estilo e outras plataformas jornalisticas surgiram, como é o caso da internet e em particular dos Blogs. Hoje há mil independentes na blogosfera e zero Expressos, tirando um ou dois blogs de referência que se acomodam no clientelismo cinzento e de conveniencia, bem ao estilo do Expresso. O Sol, que teve uma boa expressão de vendas no primeiro número, andará muito pelo estilo do Independente e dos blogs. Tentará praticar um jornalismo mais instantâneo e eu temo bem pela sua sobrevivência. O tempo dirá se o arquitecto Saraiva poderá aguentar um novo desafio jornalístico. O tempo dirá se o mercado estará disponível para tão pouco jornalismo e tanto clientelismo.
segunda-feira, 18 de setembro de 2006
Pedroso a cidade: uma manobra à moda do Menezes
Nós precisavamos de um pouco mais...mas quem somos nós?
domingo, 17 de setembro de 2006
sol
Um Altino é um Altino. Jamais se prefixa a qualquer "is" de trazer por casa, e no caso de se apurar que tenha uma casa apreendida, tal coisa nunca será notícia. nem no "O primeiro de Janeiro", quanto mais...
sábado, 16 de setembro de 2006
deixai vir a mim as criancinhas
ela só pensa em dançar
Porque me senti “aceite” naquele momento como um simples companheiro de farra, porque não percebi qualquer formalidade ou constrangimento filial, porque caminhei outro passo nesta coisa sempre nova e renovadora que é ser pai, hoje sou um rapaz ainda mais consciente de que tudo isto vale a pena.
P.S.: A Cat foi colocada na Faculdade de Letras do Porto e vai cursar Jornalismo e Ciências da Comunicação. Não é tão bom?
quinta-feira, 14 de setembro de 2006
quarta-feira, 13 de setembro de 2006
regressos
o meu lar finalmente. o Alex, a Cat e a Mary, a minha doce Mary.
o meu lar está impecavelmente belo.
segunda-feira, 11 de setembro de 2006
JESUS EN LA HABANA ( Bom Dia! )
Cuando llega al lado de Fidel le dice algo al oído. Entonces Fidel, dirigiéndose a la multitud dice:
- ¡Atiendan Compañeros! Acá el compañero Jesucristo quiere decirles algo.
Jesucristo se dirige a la tribuna y tomando el micrófono en sus manos dice:
- Pueblo de Cuba, este hombre que tiene una barba como la mía, ¿no le
ha dado austedes el pan del conocimiento igual que hice yo?
El pueblo Fidelista responde:
- Sííííííííííííííííííííííííííííííííííííí........
- Es cierto que así como yo multipliqué el pan y los peces para dar
comer a todos, este hombre inventó la libreta de racionamiento para ustedes todos tuvieran de comer?
El pueblo Fidelista responde:
- Sííííííííííííííííííííííííííííííííííííí........
- ¿Es cierto que ha construido hospitales y policlínicos para curar las enfermedades como yo curé?
El pueblo Fidelista grita:
- Sííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííí........
- ¿Es cierto que ha brindado sabiduría y conocimiento a través de la brillante educación, como yo lo hice con mis apóstoles?
El pueblo Fidelista grita:
- Sííííííííííííííííííííííííííííííííííííííí...........
- ¿Es verdad que fue traicionado por los cubanos de Miami como yo lo fuí por Judas?
Ya incontrolable, frenético, el pueblo Fidelista responde:
- Sííííííííííííííííííííííííííííííííííííííííí.....
Entonces, dice Jesús:
- ¿Y QUE MIERDA ESPERAN PARA CRUCIFICARLO?
sábado, 9 de setembro de 2006
quinta-feira, 7 de setembro de 2006
esta noite
domingo, 3 de setembro de 2006
tropa de pacotilha
portugal a pintar
Por mim leva daqui o meu aplauso pela iniciativa. Oxalá pegue de moda e outros jornais possam oferecer coisas didácticas no lugar das frugalidades culturais do costume.
foto: Pollock's Galaxy tirada do Wikipedia
quinta-feira, 31 de agosto de 2006
quarta-feira, 30 de agosto de 2006
tudo maus rapazes
Vão pois aqui e tentem perceber se não há de facto um sistema perverso na sociedade dos enjeitados, dos indigentes, destas crianças empalhadas em casas como a de S. José, que vivem num estado autoritário próprio, desleixado, desmazelado e autista. Vejam bem se é possível, hoje mesmo, alguém fazer alguma coisa por eles. Pelos vistos não.
eu hoje não tive um dia mau
E lá fora o vento continua agitado como que rindo-se para mim, contente também.
terça-feira, 29 de agosto de 2006
bom dia
la sangre aúlla;
la tierra charla;
la mar murmura;
el cielo calla y el hombre escucha.
Unamuno
sábado, 26 de agosto de 2006
fim de verão
e a parede onde me encosto está ainda quente e é calor.
o meu corpo está frio e treme de um frio indesejado.
um frio destemido, que nem convite trazia…
quinta-feira, 24 de agosto de 2006
É justo!
Champions League, Grupo F:
Manchester United (ING)
Celtic de Glasgow (ESC)
Benfica (POR)
FC Copenhaga (DIN)
"The Reds will be looking to gain revenge on Benfica after they knocked United out of the competition last season."
quarta-feira, 23 de agosto de 2006
marear
Assim se conclui que a grande maioria dos bloggers de referência não são capazes de criar, de pró-agir, limitando-se a uma atitude meramente reactiva, uma nulidade. Dito isto, é bom que continuemos, nós os verdadeiros bloggers, a blogar como marinheiros solitários, na convicção de que haverá sempre um ser humano que nos lê, mau grado o silêncio e a imensidão do mar alto.
terça-feira, 22 de agosto de 2006
futebol
Em todo o caso, recomendo que o próximo título de Campeão Nacional seja atribuído ao que, dos três, tiver melhor prestação na Champions League.
segunda-feira, 21 de agosto de 2006
a luz
Entretanto, um dia destes alguém fez eco de um apelo feito pelo Presidente dos Estados Unidos da América aos médicos cubanos que rumavam para a Venezuela. Que viessem para os EUA. Os EUA acolhiam-nos em nome da Liberdade e da Democracia. Os outros, os que apenas dançam e cantam e transpiram que nem camelos, esses não. Esses que morram nas barcas dos seus próprios infernos. E em África não há médicos nem quadros superiores como há em Cuba. Em África há apenas cacos que sobreviveram ao colonialismo e às guerras do pós-descolonizações, subtilmente, umas vezes ou descaradamente na maior parte delas, apoiadas pelos bastiões dos direitos humanos e das liberdades.
Perguntem a um preto que dorme numa esteira às portas da Europa e come fungi, e não tem água potável, se ele gostaria de ter um blog. Perguntem-lhe se ele está desesperado por ir ver um concerto dos Rolling Stones. Perguntem-lhe se ele quer um Plasma.
Entretanto ele pede-vos pouco. Pede-vos uma oportunidade para melhorar as suas condições básicas de vida. Pede uma esperança e promete apenas humildade, servidão e persistência. Os blogs e os concertos e os plasmas podem esperar. Ele pedirá médicos, professores, ensino, saúde, trabalho e justiça. A Liberdade dele não se define na nossa. Ele quer o que nós desperdiçamos e açambarcamos: PÃO. E é precisamente o “pão”, aquilo que nós constantemente lhes negamos e negámos sempre. Somos, incrivelmente, uma sociedade superior!
domingo, 20 de agosto de 2006
Carvalhos e o Mapa da Administração Pública Local
Quem leu a referida carta só pode ter concluído que Carvalhos está mal. Através dela, o meu concidadão atira-se aos drogados e aos arrumadores de carros e pede ajuda ao governo e à Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, omitindo deliberadamente a Junta de Freguesia de Pedroso porque sabe que dali não vem nada. Fala das opções injustas sobre dinheiros gastos no Estádio Dr. Jorge Sampaio, mais um elefante branco que serve os Dragões Sandinenses e um ou outro jogo da Selecção Nacional sub qualquer coisa, e lamenta o esquecimento do Clube Hóquei dos Carvalhos e do Centro de Saúde que é de facto uma coisa terceiromundista, bem como adverte para a catástrofe ambiental que grassa nas matas que contornam a Srªda Saúde.
Mas não aponta o dedo ao responsável. E também não precisava. Afinal, já todos sabem bem quem é o responsável: o Presidente da Junta de Fregusia de Pedroso.
Entretanto, Carvalhos continua no mapa das pessoas, das escolas, é centro de vida quotidiana em todas as vertentes, todas, e continua subjugado à freguesia de Pedroso e aos caprichos do déspota Tavares.
E assim muitos desabafos, como o da carta de ontem ao JN, ficam-se apenas pelo “boca a boca” das pessoas, e o Jornal dos Carvalhos, um jornal que deveria servir as pessoas em vez de servir as boas famílias da terra, um jornal caricato, sem alma nem chama e quase sem leitores, persiste numa linha editorial saudosista e pacóvia, ignorando estas questões. Aliás esse jornal é propriedade da ACIC, uma putativa associação cívica dos Carvalhos, formada por carvalhenses desiludidos e apagados na sombra das políticas divisionistas que minam a cintura metropolitana do Grande Porto.
Entretanto, a malta jovem anda distraída com os festivais de Verão, as minis e as Férias e o Governo estará já a trabalhar na criação de novas Freguesias. E eu pergunto se há gente realmente interessada em colocar Carvalhos no mapa da Administração Pública Local. Eu pergunto se ainda não é tarde. Porque desta janela eu vejo apenas o fogo do marasmo que arde muito mais para além dos montes durienses que vislumbro.
quinta-feira, 17 de agosto de 2006
um Fidel é pouco!
Quanto ao dinheiro que entra em Cuba, claro está, é mau. O pessoal preferia ver Cuba arrastada pelo embargo económico que os americanos vêm impondo naquele país. Que morressem de fome e miséria, que se vissem todas as costelas e o fémur e as rótulas bem salientes aos cubanos para que o mundo pudesse assim comprovar a eficácia dessa maravilha que é o embargo económico. Mas não, Fidel organizou-se, tratou de si e dos seus, não há fome não havendo luxos...
E olhem bem para as novas democracias africanas, de cosmética e muito armamento, e holocaustos em potência, que holocausto parece só ter havido um, o que vitimou os amigos dos americanos e dos capitalistas....olhem bem para a liberdade que os povos migrantes usufruem, a de rumar para Norte de África e morrer enclausurados, em porões e sabe-se lá onde mais, à espera de uma oportunidade para encontrarem emprego na bela Europa, cheia de euros e prédios e pontes e cerveja. E eles ali, livres que nem passarinhos, a morrer que nem tordos...olhem bem para os novos ricos da Rússia livre do comunismo e não esqueçam as assimetrias, nem as máfias...olhem bem para o planeta e eu também olho...
E quando olho só me apetece dizer bem alto: um Fidel é pouco!
sexta-feira, 11 de agosto de 2006
pormaiores
O funcionário gostou de saber que Portugal venceu, que estava ali um português que acabara de conquistar uma medalha de ouro. Não tinha a cor de pele da Fernanda Ribeiro, nem o buço, não tinha o cabelo de Carlos Lopes, nem a pança, e não tinha o nariz de Rosa Mota, nem a falta de cu, mas era um português a brilhar com a nossa bandeira. Não é do Marco de Canavezes, não senhor, nem treina cá, nem em Lanzarote, mas é português “carrejão” de bandeira.
É um atleta, foi um trolha, dormiu na esteira, comeu “fungi”, e andou de barco à vela e à deriva. Está cá e é nosso até um dia, até ele querer. Nós não o merecemos, por ventura, porque por doçura achamos-lhe graça e batemos palmas de compaixão, não de paixão. E sem embargo ousamos ignorar que ele já nos deu mais, muita mais do que aquilo que nós julgamos ter-lhe dado.
terça-feira, 8 de agosto de 2006
carvalhos, uma questão de entradas
i can feel it
2001, odisseia no espaço. Hal, preciso de ti.
sexta-feira, 4 de agosto de 2006
tudo muito rápido
Fiquei triste, era um gato. Eu acabara de atropelar mortalmente um felino. Eu que sou gato tantas vezes, e tantas vezes me sinto imortal como eles ao ponto de me colocar defronte aos perigos com desprezo felino, na certeza de que sobreviverei, matei um dos meus. Que noite!
No dia seguinte, mais ou menos duas da madrugada, ia eu a subir a estrada Porto de Mós – Fátima, uma estrada cheia de curvas, e de repente um ratinho atravessa a estrada e pára em frente ao farolim direito do meu carro, tudo muito rápido, dá uma volta de 180 graus ficando virado para mim. Senti novamente aquele saltinho, agora mais discreto, da roda direita a estropiar o pobre animal.
O pior é que eu olhei para o rato a correr em círculos e pensei no gato e não consegui evitar aquilo. Acho que eu podia ter feito uma manobra ou qualquer coisa. Mas não. Deixei seguir a roda para cima do pobre animal, quase de forma burocrática. Aquele rato antes de morrer tinha a alma do gato, de certeza. Só que aquela alma não queria andar por aqui e eu devo ter sido o seu libertador.
quinta-feira, 3 de agosto de 2006
preocupações
quarta-feira, 2 de agosto de 2006
não quero saber e...
And I chop it down with the edge of my hand.
hoje sinto-me um "voodoo chile", e deus sabe bem porquuê. não quero saber das listas dos devedores, não quero saber dos que gostariam que os "assassinos de Gisberta" apanhassem 60 anos de prisão. não quero saber da madeira, nem do Fidel nem do Benfica nem do senhor engenheiro. hoje sinto-me um "voodoo chile" e não quero saber disso para nada. nem vou perder tempo a tentar compreender essa raça de empertigados com estas tontices, nem me preocupa se eles defendem a morte telecomandada e proclamam a justiça do dinheiro e se aborrecem muito porque um pobre cidadão perdeu três mil euros porque o banco não lhe deu, de pronto, oitenta mil euros, que eram dele coitado. não quero saber, sequer, dos outros cidadãos que estavam nessa mesma fila a tentar receber cem euros, e oitenta, e trinta e sete e quatro cêntimos. esses não perderam dinheiro mas vão ficar tesos em dois dias e meio, não obstante os genéricos e as clínicas de fisioterapia comparticipadas. não quero saber dos que se escudam por detrás da couraça da sua putativa e impermeabilíssima privacidade. não quero saber deles para nada. nem dos argutos, nem dos excelsos nem dos padres nem dos arrumadores de carros. hoje sinto-me um "voodoo chile" e amanha pensarei nisso tudo...em calhando.
segunda-feira, 31 de julho de 2006
colaterais dum raio
agora chego aqui e leio um gajo a dizer que aquilo não é um massacre. foda-se meus. aquilo nunca pode ser um massacre. massacre, ao que parece e a avaliar pelo que tenho visto, é bem mais um ataque individual de uma pessoa ou máquina a um blog com milhares de leitores. isso sim, é um verdadeiro massacre que envolveu tanta gente e tanta comunicação social. uma causa dessas é bem mais carecida de defesa. os putos libaneses que se fodam. que bebessem mais coca cola. colaterais dum raio.
finalmente, um post
E veja também como se verifica a grandeza do professor CAA que mereceu uma resposta pública no excelentíssimo "Gato Fedorento". Tomara eu e muitos como eu semelhante privilégio. Eu confesso: para ter um linkzinho aqui eu dava o cú e cinco tostões...aqui dava só os cinco tostões
breathe me
sábado, 29 de julho de 2006
my favourite color
Only strangers sleep in my bed
My favorite words are good-bye
And my favorite color is red"
Mr. Tom Waits
sexta-feira, 28 de julho de 2006
uma questão de números
8 mortos até ao dia 30 de Julho
51 mortos até ao dia 30 de Julho
750 mortos até ao dia 30 de Julho
actualização aqui
terça-feira, 25 de julho de 2006
recibos verdes e segurança social
A classe política, independentemente da sua cor, vê claramente que é necessário sacar mais dinheiro aos contribuintes, mas começa sempre pelo ele mais fraco: o cidadão. As empresas, que não votam neles mas garantem-lhes milhares de votos, podem continuar a praticar o "Recibo Verde" e a escusar-se a pagar melhores "vinte e quatro por cento". O que interessa aqui é sacar melhores "onze por cento" aos cidadãos. Estes sim, estão aí para desafogar as verbas necessárias às reformas douradas, quase sempre superiores a 3000 Euros, Justificadas por se ter feito qualquer coisa ao serviço de uma qualquer empresa pública. Nem que seja por 3 meses ou por tempo nenhum, desde que tenham estado lá, não estando nunca.
segunda-feira, 24 de julho de 2006
ai a inveja...
Amazing, seus bifes, amazing! Se ele fosse a fucking English player...but not. He is a Portuguese one. Oh my God, the best player for the next 10 years is a young full skilled football player from that small country named Portugal! It seems like sardines, codfish, and English Fuckers!!
sexta-feira, 21 de julho de 2006
e então, vai uma piscina?
dezoito anos é...
quinta-feira, 20 de julho de 2006
dos silêncios
Viriato na wikipédia
segunda-feira, 17 de julho de 2006
dezoito anos é...
dezoito anos é...
domingo, 16 de julho de 2006
a maior idade
Eu sei bem que isto não é nada, não é uma boda de prata nem merece missa nem festa nem convidados especiais. Merece-me a mim e a ela… e aos filhos maravilhosos que este projecto nos trouxe, e, portanto, vou comemorar este aniversário durante uma semana inteirinha.
Por isso estou em retiro nupcial, uma coisa minha em absoluto, mas que tenho gosto em partilha-la com quem quiser embarcar nesta festa.
De um tipo como eu, cheio de contradições e dúvidas, cheio de sonhos e louco por viajar por tudo o que é “sítio”, desesperado com as interrogações da vida, maluco tantas vezes, pode esperar-se tudo. Pode até esperar-se uma coisa destas, uma pieguice, um capricho narcisista de armar em "jubilado" matrimonial ao fim de apenas dezoito anos de casado. Eu corro esse risco e durante a próxima semana vou colocar aqui algumas pinceladas, a cal branca que a tinta está cara, sobre estes dezoito anos a brincar às casinhas.
quinta-feira, 13 de julho de 2006
o estrangeiro
Zinedine Zidane cometeu um acto impróprio num jogo de futebol e que seria sempre impróprio em qualquer actividade. Tivesse sido numa praia, num passeio, num café ou num restaurante, o acto em si é sempre um acto impróprio. Zidane, argelino, assumiu o facto em si mas não se arrepende. Pediu desculpas à alegada vítima e a todas as outras vítimas, mas não mostrou arrependimento. Zidane é um enorme jogador de futebol, como podia ser um enorme funcionário público ou um grande escritor, e não mostrou arrependimento. A FiFa vem agora ameaçar o homem com a perda do troféu de melhor jogador do torneio, não pelo crime em si mas sim porque Zidane não mostra arrependimento perante os homens e deus (neste caso a Fifa). Zinedine Zidane comporta-se neste filme como o "Estrangeiro" de Albert Camus. A sua liberdade individual leva-o ao cúmulo de recusar a humilhação perante os deuses desta coisa que é o futebol e o espectáculo e as pessoas e o mundo. Zidane, se continuar assim, será sempre um herói. E um estrangeiro também.
UM POEMA
É um poema
Um misto de oração e de feitiço...
Sem qualquer compromisso,
Ouve-o atentamente,
De coração lavado.
Poderás decorá-lo
E rezá-lo
Ao deitar
Ao levantar,
Ou nas restantes horas de tristeza.
Na segura certeza
De que mal não te faz.
E pode acontecer que te dê paz...
Miguel Torga
quarta-feira, 12 de julho de 2006
Coisas boas
Hoje a prova oral, da Antena3, arrancou colocando no ar a canção "Alice" do velho Tom Waits. Ele há coisas boas, não há?